quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A luta das Mulheres no Paraguai...

http://www.fee.tche.br/sitefee/download/jornadas/1/s16a1.pdf

Che , ainda vive...

História

Ernesto Guevara de la Serna nasceu em 14 de junho de 1928, em Rosário, Argentina, primeiro dos cinco filhos de Ernesto Lynch e Celia de la Serna y Llosa, família de origem aristocrática, donos de terras. A mãe descendia do último vice-rei do Peru e casou com Ernesto (pai), estudante de arquitetura, em 1927. Embora de família tradicional que aos poucos foi perdendo a sua riqueza, Che passou sua infância como menino típico de família de classe média, nunca se preocupando muito com a política. Celia teria papel importante na formação de Che, só inferior ao de Fidel Castro, conforme o biógrafos. Mesmo deeducação católica, mantinha em casa um ambiente de esquerda, sempre cercada de mulheres politizadas. Ela é que cuidaria da educação do primogênito, o pai era muito amigo dos filhos, mas era mais distante e gostava da vida boêmia. Passaria para o filho porém, o gosto pelo esportes.
Che nasceu de oito meses, débil, aos quarenta dias de vida teve pneumonia e antes dos dois anos já sofria a primeira crise de asma.
A família mudava muito de cidade, em busca de um clima melhor para o garoto, até parar em Alta García, na região serrana de Córdoba, onde ele vai crescer. Ficava muito em casa, até de cama, por causa da asma, e assim começou a gostar de literatura: Julio Verne, Baudelaire, Antonio Machado, Cervantes, García Lorca, Pablo Neruda e outros clássicos passam a fazer parte de seu universos, embora esse último tenha o influenciado muito a política e a filosofia.
Era bom aluno, estudando em escola pública, freqüentada por meninos da cidade e da roça, remediados e pobres, e sempre teve facilidade imensa de relacionamento com os outros, já exercitando sua capacidade de liderança.
A adolescência será marcada fortemente pela Guerra Civil Espanhola e depoispela segunda Guerra Mundial, quando o pai forma a Ação Argentina , organização antifascista em que increve o filho.
Em Córdoba começa a jogar rúgbi, tênis, golfe, além de se dedicar à natação. Nessa cidade fica amigo dos irmãos Tomás e Alberto Granado, colegas de colégio com os quais viverá grandes aventuras. No colégio, revela-se bom em literatura e filosofia e medíocre em matemática e química - em música e física, um desastre, conforme seu boletim da 4ª série. Desde então é um grande enxadrista, brilhando nos tabuleiros da Olimpíada Universitária de 1948, Aí já terminara os estudos secundários, em 1946, e a família se mudara para Buenos Aires. Pensava em estudar engenharia, mas a morte da avó, à qual era muito ligado e de quem assiste à morte, leva-o adecidir-se pela medicina. 
Aos dezoito anos alista-se no serviço militar obrigatório, mas é dispensado por causa da asma, sorte para um jovem de família antiperonista ( o exército argentino era então o grande reduto de Perón ).
Namorador, atrevido e divertido, não pertenceu a nenhuma organização estudantil. Sempre foi relaxado com roupas, camisa fora da calça, sapatos desamarrados e um fascínio por viagens o levaria, em 1949, aos 21 anos, a percorrer, mochila às costas, o norte argentino numa bicicleta motorizada que ele próprio desenhou e construiu. 
Em dezembro do ano seguinte, inscreve-se como enfermeiro da marinha mercante Argentina e viaja em petroleiros e cargueiros para vários países, inclusive o Brasil.
Em 4 de janeiro de 1952, com 23 anos e a dois anos de sua formatura como médico,  lançou-se com Alberto Granado, o melhor amigo em uma aventura pela América Latina, 10.000 quilômetros, numa Norton 500 que apelidou de "La Poderosa II". Durante oito meses, percorreram cinco países e a aventura marcou sua ruptura com os laços nacionais.Para pagar as despesas de viagem, trabalharam como carregadores, lavadores de prato, marinheiros e médicos, o que já revelava sua coragem, espírito de independência e desprezo pelo perigo. Foi a partir dessa viagem, que começou a se sentir e se expressar como um latino-americano e não apenas como argentino, quando viu o desamparo, a exploração e a miséria como traço característico do nosso continente. Quando voltou, escreveu em seu "Diário de Viagem" (Livro publicado em enches no ano de 1970) "Já não sou mais o mesmo". Talvez a sua viajem pelo continente tivesse mostrado-lhe a pobreza dos seus vizinhos.... 
Vai a Machu-Pcchu, vai navegar o Amazonas de balsa, vai atravessar o deserto de Atacama, conhecerá mineiros comunistas e povos indígenas. Dessa viagem ficará um diário que vai virar grande recesso editorial e pelo qual se nota sua crescente politização e o choque que lhe provocam a pobreza, a injustiça e a arbitrariedade que encontrou pelo caminho. O hábito de escrever diários irá acompanhá-lo até seus últimos dias, na Bolívia.
Em agosto de 1952 decide regressar a Buenos Aires para terminar o curso de medicina, formando-se pela Universidade Nacional de Buenos Aires em junho de 1953 como especialista em alergia e após fazendo doutorado.
Não deixa passar um mês e já pega a estrada,dessa vez com outro amigo, Calica Ferrer. Foi trabalhar em diversos países, na ânsia de descobrir a cura para a sua terrível doença, a asma, que o atormentava desde pequeno.Está com 25 anos e não voltará mais para a Argentina.
Rumou para a Venezuela, com parada na Bolívia por ficar mais barata a passagem do trem, onde ficara seu amigo Granados, para trabalhar na pesquisa da lepra,  conheceu o advogado argentino Ricardo Rojo (Autor do livro Meu Amigo Che), que estava refugiado naquele país, por sua atividade política antiperonista. Rojo lhe fez um convite decisivo: "Para que queres ir a Venezuela, um país que só serve para ganhar dólares? Vem comigo a Guatemala, porque ali vai ter lugar uma verdadeira Revolução Social" .
Fica cinco semanas em La Paz, estuda os intentos de reforma agrária, e assiste ao país vivendo o primeiro ano do governo reformista de Paz Estensoro, o que valerá a Che um aprofundamento político que os biógrafos consideram de vital importância para seu amadurecimento,  embora venha depois a desencantar-se com os rumos tomados pelo governo dito revolucionário. 
Che desembarcou na Guatemala a 24 de dezembro de 1953, acompanhado de Rojo e do Dr. Eduardo Garcia, também exilado argentino. Na Guatemala, o presidente Jacobo Arbenz Guzmán desenvolvia um governo Revolucionário do qual Che participou através do Instituto Nacional da Reforma Agrária.
Tentou formar um grupo armado para organizar a resistência contra a invasão norte-americana. Passa pela Costa Rica, onde faz contatos políticos e onde sua vida começa a dar guinadas definitivas: conhece em San José dois cubanos exilados que haviam escapado da célebre tentativa de tomada do Quartel Moncada, em 26 de julho de 1953. Os dois lhe contam a espetacular porém malograda ação de Fidel Castro buscando derrubar a ditadura de Fulgencio Batista a partir do assalto ao quartel da segunda maior cidade cubana, Santiago. 
Fica amigo dos dois -Calixto García e Severino Rossel, e com eles irá para a Guatemala, onde será apresentados a outros cubanos, no final de 1953. Guevara está então com 26 anos, é admirador da URSS e deseja se inscrever a um partido comunista de qualquer país que seja, enquanto trabalha como médico para sindicatos guatemaltecos, reunido ainda mais experiência à sua sólida bagagem ideológica.
Vai permanecer quase nove meses na Guatemala e conhecer Hilda Gadea marxista convicta, militante política peruana que mais tarde tornará sua primeira mulher. Passa apertos, não consegue exercer a medicina, e tem de vender enciclopédias de porta em porta. O país está passando por grande reforma, conduzida pelo presidente eleito (era o segundo na história) Jacobo Arbenz, que iniciara um amplo programa de reforma agrária expropriando as terras da poderosa empresa norte-americana United Fruit Company. Ao tocar nos interesses da empresa é derrubado do poder por iniciativa de Washington e com o apoio da OEA, em junho de 1954. 
A 18 de junho de 1954, mercenários pagos pelos americanos invadem o país processando um golpe militar que derruba o governo constitucional de Arbenz e instala a ditadura do coronel Castillo Armas, fiel aos interesses exportadores da United Fruit, cujas terras são devolvidas. Segundo alguns autores, esta experiência será decisiva na definição política de Guevara. Ele teria de sair imediatamente da Guatemala, pois tinha sido condenado à morte por ter apoiado o regime anterior.
Che, por sua atuação nos sindicatos, é informado de que corre perigo e se asila na embaixada Argentina. Hilda é presa, mas logo é solta e ambos sairão legalmente do país.
Tomaram a decisão de ir para o México, com Hilda já grávida, lá se casam em agosto de 1955 e têm uma filha, Hilda Beatriz, Hildita.
No México, onde vai ganhar o apelido de Che, por usar a expressão sempre que fala com os outros, Guevara compra uma máquina fotográfica e começa a ganhar a vida fotografando turistas nas ruas da capital, Cidade do México. E é até contratado por uma agência noticiosa Argentina para cobrir os Jogos Pan.Americanos de 1955, que se realizam no País. Ao mesmo tempo, escreve artigos científicos sobre sua especialidade, alergia.
Em junho, é apresentado a Raúl Castro, líder estudantil cubano recém-saído da prisão em Cuba. Poucos dias depois chega o irmão de Raúl, Fidel, em 8 de julho de 1955, que Raúl apresenta a Che. Fidel passaram um ano e dez meses preso na ilha de Pinos, Cuba, pelo episódio do Quartel Moncada. Fora anistiado por Batista, a quem derrubaria, com Che, Três anos depois. Chegava ao México para dali dar início à insurreição contra a ditadura em Cuba, instalada desde o golpe militar de 1952.
O treinamento para a luta armada em Cuba começa no México e Guevara se inscreve em setembro, dois meses após conhecer Fidel.

Na madrugada do dia 25 de novembro com Fidel Castro e os exilados cubanos do "Movimento 26 de julho" para combater a ditadura de Batista., zarpa do porto mexicano de Tuxplan o iate Granma, com capacidade para vinte passageiros, levando 82 guerrilheiros, entre eles Che Guevara, encarregado de atender os eventuais feridos no desembarque em Cuba. 
Junto com mais 18 homens, organizaram e penetraram em Sierra Maestra,na ilha de Cuba para no ano de 1959, tomar a cidade de Havana e, de uma vez por todas por fim ao imperialismo norte-americano que habitava a pequena ilha.
Desembarcam no dia 2 de dezembro, e três dias depois são cercados e atacados pelos soldados numa emboscada, sobrando apenas 12 homens.
Foi um dos doze sobreviventes que por méritos de guerra foi nomeado comandante. 
Estes conseguem refugiar-se em Sierra Maestra onde tomam contato com os camponeses e a guerrilha se multiplica e ganha prestígio, tanto dentro como fora de Cuba, obtendo inúmeras ações vitoriosas contra as tropas do governo. Em 1957 Che é nomeado comandante da 2ª Coluna ( Ciro Redondo) .  Invadiu Las Villas e, após atravessar toda a ilha, junto com a coluna de Camilo Cienfuegos, em 1 de janeiro de 1959, Guevara toma a cidade de Santa Clara e em 8 de janeiro, Fidel Castro entra triunfalmente em Havana.
As relações entre o governo de Fidel e os EUA tornam-se tensas a partir do momento que este tenta diminuir o domínio norte-americano sobre a economia cubana. Em abril de 1961 a CIA invadiu Cuba com um exército de mercenários e refugiados cubanos. Esta invasão à Baía dos Porcos resulta num fracasso total.
 Os E.U.A estabeleceram um embargo econômico junto á mesma para que se fosse encerrada a Revolução. Mas nada disso aconteceu. Com a ajuda da URSS, Cuba foi se protegendo.
Em 1959 ocupou o cargo de diretor do Instituto Nacional de Reforma Agrária e posteriormente o de presidente da banca nacional, o de responsável pelas finanças do país, chefe do banco central cubano. 
Em 19 de agosto de 1961 de passagem pelo Brasil é condecorado com a Ordem do Cruzeiro do Sul pelo então presidente Jânio Quadros que renunciaria uma semana depois.
Che transfere-se para a direção do Ministério das Indústrias(1961-1965). Discursa numa reunião da OEA em Punta del Este e denuncia o imperialismo americano e seu aliados.
 Fidel declara-se socialista e aproxima-se da URSS recebendo dela mísseis nucleares que poderiam atingir os EUA, é a "crise dos mísseis" de 1962, Kennedy ordena o bloqueio de Cuba pela Marinha e ameaça invadi-la. Sem consultar os cubanos, os soviéticos retiram os mísseis. Durante todo este período Che escreve e publica suas principais obras. Em 11 de dezembro de 1964 discursa na ONU onde oferece o apoio de Cuba para as lutas de libertação no Terceiro Mundo.
Mas como ele mesmo dizia, era , para ele , impossível ficar sentado em uma sala fechada, Che representando o governo revolucionário parte para a África onde toma conhecimento dos movimentos de libertação nacional africanos. Realizou varias viagens  por paises afro-asiáticos e socialistas (Checoslovaquia, U.R.S.S., China popular, etc.). Presidiu a delegação cubana na Conferencia de Punta del Este (1961) e no seminário de planificação de Argel (1963). Após uma volta pela África negra onde combateu pelo comunismo, volta a Cuba, e desaparece da vida pública e, poucos meses depois, Castro veio a conhecer sua renuncia a todos os cargos e sua partida da ilha. Após uma estadia no Congo como instrutor das guerrilhas de Sumialot e Mulele (1965-1966), em setembro de 1966 Che chega à Bolívia para estabelecer um centro de treinamento de guerrilha, onde deveria servir de quartel-general tanto para revolucionários bolivianos quanto para aqueles que iriam chefiar revoluções em países vizinhos. A posição boliviana era estratégica pois ocupava geograficamente o centro do continente sul-americano. Uma série de desentendimentos entre o PC boliviano e a guerrilha faz com que o primeiro retire o seu apoio, deixando Guevara e seus homens completamente isolados.
Foi dizimado pelo exercito dirigido e apoiado pelos Rangers norte-americanos. Em 8 de outubro é ferido em combate em "la Quebrada del Yuro" Bolívia.no dia 9 é executado covardemente por oficiais Bolivianos (Patrocinados pela CIA - Estados Unidos). 
Em 18 de abril de 1967 é publicado em Cuba a mensagem de despedida de Che, após ter se tornado um líder para os cubanos e um dos responsáveis pela vitória da revolução.
Em 29 de junho de 1997, seus restos mortais são encontrados, em uma fossa em Vallegrande junto com mais 6 guerrilheiros.
Ao 12 de julho de 1997 é recebido no aeroporto de "San Antônio de Los Baños" por sua família e companheiros. Os restos de Che descansarão temporariamente na sala Granma do Ministério das Forças Armadas e serão levados em outubro a um mausoléu na Praça Ernesto Che Guevara em Santa Clara.
Suas ações e idéias tiveram um papel fundamental nas lutas do Terceiro Mundo para libertarem-no do jogo do imperialismo e a modificação para tornarem melhores  as estruturas sócio-econômicas vigentes. As idéias e a prática de Guevara abrangem um amplo espectro da vida política contemporânea

Tche ainda vive...

História

Ernesto Guevara de la Serna nasceu em 14 de junho de 1928, em Rosário, Argentina, primeiro dos cinco filhos de Ernesto Lynch e Celia de la Serna y Llosa, família de origem aristocrática, donos de terras. A mãe descendia do último vice-rei do Peru e casou com Ernesto (pai), estudante de arquitetura, em 1927. Embora de família tradicional que aos poucos foi perdendo a sua riqueza, Che passou sua infância como menino típico de família de classe média, nunca se preocupando muito com a política. Celia teria papel importante na formação de Che, só inferior ao de Fidel Castro, conforme o biógrafos. Mesmo deeducação católica, mantinha em casa um ambiente de esquerda, sempre cercada de mulheres politizadas. Ela é que cuidaria da educação do primogênito, o pai era muito amigo dos filhos, mas era mais distante e gostava da vida boêmia. Passaria para o filho porém, o gosto pelo esportes.
Che nasceu de oito meses, débil, aos quarenta dias de vida teve pneumonia e antes dos dois anos já sofria a primeira crise de asma.
A família mudava muito de cidade, em busca de um clima melhor para o garoto, até parar em Alta García, na região serrana de Córdoba, onde ele vai crescer. Ficava muito em casa, até de cama, por causa da asma, e assim começou a gostar de literatura: Julio Verne, Baudelaire, Antonio Machado, Cervantes, García Lorca, Pablo Neruda e outros clássicos passam a fazer parte de seu universos, embora esse último tenha o influenciado muito a política e a filosofia.
Era bom aluno, estudando em escola pública, freqüentada por meninos da cidade e da roça, remediados e pobres, e sempre teve facilidade imensa de relacionamento com os outros, já exercitando sua capacidade de liderança.
A adolescência será marcada fortemente pela Guerra Civil Espanhola e depoispela segunda Guerra Mundial, quando o pai forma a Ação Argentina , organização antifascista em que increve o filho.
Em Córdoba começa a jogar rúgbi, tênis, golfe, além de se dedicar à natação. Nessa cidade fica amigo dos irmãos Tomás e Alberto Granado, colegas de colégio com os quais viverá grandes aventuras. No colégio, revela-se bom em literatura e filosofia e medíocre em matemática e química - em música e física, um desastre, conforme seu boletim da 4ª série. Desde então é um grande enxadrista, brilhando nos tabuleiros da Olimpíada Universitária de 1948, Aí já terminara os estudos secundários, em 1946, e a família se mudara para Buenos Aires. Pensava em estudar engenharia, mas a morte da avó, à qual era muito ligado e de quem assiste à morte, leva-o adecidir-se pela medicina. 
Aos dezoito anos alista-se no serviço militar obrigatório, mas é dispensado por causa da asma, sorte para um jovem de família antiperonista ( o exército argentino era então o grande reduto de Perón ).
Namorador, atrevido e divertido, não pertenceu a nenhuma organização estudantil. Sempre foi relaxado com roupas, camisa fora da calça, sapatos desamarrados e um fascínio por viagens o levaria, em 1949, aos 21 anos, a percorrer, mochila às costas, o norte argentino numa bicicleta motorizada que ele próprio desenhou e construiu. 
Em dezembro do ano seguinte, inscreve-se como enfermeiro da marinha mercante Argentina e viaja em petroleiros e cargueiros para vários países, inclusive o Brasil.
Em 4 de janeiro de 1952, com 23 anos e a dois anos de sua formatura como médico,  lançou-se com Alberto Granado, o melhor amigo em uma aventura pela América Latina, 10.000 quilômetros, numa Norton 500 que apelidou de "La Poderosa II". Durante oito meses, percorreram cinco países e a aventura marcou sua ruptura com os laços nacionais.Para pagar as despesas de viagem, trabalharam como carregadores, lavadores de prato, marinheiros e médicos, o que já revelava sua coragem, espírito de independência e desprezo pelo perigo. Foi a partir dessa viagem, que começou a se sentir e se expressar como um latino-americano e não apenas como argentino, quando viu o desamparo, a exploração e a miséria como traço característico do nosso continente. Quando voltou, escreveu em seu "Diário de Viagem" (Livro publicado em enches no ano de 1970) "Já não sou mais o mesmo". Talvez a sua viajem pelo continente tivesse mostrado-lhe a pobreza dos seus vizinhos.... 
Vai a Machu-Pcchu, vai navegar o Amazonas de balsa, vai atravessar o deserto de Atacama, conhecerá mineiros comunistas e povos indígenas. Dessa viagem ficará um diário que vai virar grande recesso editorial e pelo qual se nota sua crescente politização e o choque que lhe provocam a pobreza, a injustiça e a arbitrariedade que encontrou pelo caminho. O hábito de escrever diários irá acompanhá-lo até seus últimos dias, na Bolívia.
Em agosto de 1952 decide regressar a Buenos Aires para terminar o curso de medicina, formando-se pela Universidade Nacional de Buenos Aires em junho de 1953 como especialista em alergia e após fazendo doutorado.
Não deixa passar um mês e já pega a estrada,dessa vez com outro amigo, Calica Ferrer. Foi trabalhar em diversos países, na ânsia de descobrir a cura para a sua terrível doença, a asma, que o atormentava desde pequeno.Está com 25 anos e não voltará mais para a Argentina.
Rumou para a Venezuela, com parada na Bolívia por ficar mais barata a passagem do trem, onde ficara seu amigo Granados, para trabalhar na pesquisa da lepra,  conheceu o advogado argentino Ricardo Rojo (Autor do livro Meu Amigo Che), que estava refugiado naquele país, por sua atividade política antiperonista. Rojo lhe fez um convite decisivo: "Para que queres ir a Venezuela, um país que só serve para ganhar dólares? Vem comigo a Guatemala, porque ali vai ter lugar uma verdadeira Revolução Social" .
Fica cinco semanas em La Paz, estuda os intentos de reforma agrária, e assiste ao país vivendo o primeiro ano do governo reformista de Paz Estensoro, o que valerá a Che um aprofundamento político que os biógrafos consideram de vital importância para seu amadurecimento,  embora venha depois a desencantar-se com os rumos tomados pelo governo dito revolucionário. 
Che desembarcou na Guatemala a 24 de dezembro de 1953, acompanhado de Rojo e do Dr. Eduardo Garcia, também exilado argentino. Na Guatemala, o presidente Jacobo Arbenz Guzmán desenvolvia um governo Revolucionário do qual Che participou através do Instituto Nacional da Reforma Agrária.
Tentou formar um grupo armado para organizar a resistência contra a invasão norte-americana. Passa pela Costa Rica, onde faz contatos políticos e onde sua vida começa a dar guinadas definitivas: conhece em San José dois cubanos exilados que haviam escapado da célebre tentativa de tomada do Quartel Moncada, em 26 de julho de 1953. Os dois lhe contam a espetacular porém malograda ação de Fidel Castro buscando derrubar a ditadura de Fulgencio Batista a partir do assalto ao quartel da segunda maior cidade cubana, Santiago. 
Fica amigo dos dois -Calixto García e Severino Rossel, e com eles irá para a Guatemala, onde será apresentados a outros cubanos, no final de 1953. Guevara está então com 26 anos, é admirador da URSS e deseja se inscrever a um partido comunista de qualquer país que seja, enquanto trabalha como médico para sindicatos guatemaltecos, reunido ainda mais experiência à sua sólida bagagem ideológica.
Vai permanecer quase nove meses na Guatemala e conhecer Hilda Gadea marxista convicta, militante política peruana que mais tarde tornará sua primeira mulher. Passa apertos, não consegue exercer a medicina, e tem de vender enciclopédias de porta em porta. O país está passando por grande reforma, conduzida pelo presidente eleito (era o segundo na história) Jacobo Arbenz, que iniciara um amplo programa de reforma agrária expropriando as terras da poderosa empresa norte-americana United Fruit Company. Ao tocar nos interesses da empresa é derrubado do poder por iniciativa de Washington e com o apoio da OEA, em junho de 1954. 
A 18 de junho de 1954, mercenários pagos pelos americanos invadem o país processando um golpe militar que derruba o governo constitucional de Arbenz e instala a ditadura do coronel Castillo Armas, fiel aos interesses exportadores da United Fruit, cujas terras são devolvidas. Segundo alguns autores, esta experiência será decisiva na definição política de Guevara. Ele teria de sair imediatamente da Guatemala, pois tinha sido condenado à morte por ter apoiado o regime anterior.
Che, por sua atuação nos sindicatos, é informado de que corre perigo e se asila na embaixada Argentina. Hilda é presa, mas logo é solta e ambos sairão legalmente do país.
Tomaram a decisão de ir para o México, com Hilda já grávida, lá se casam em agosto de 1955 e têm uma filha, Hilda Beatriz, Hildita.
No México, onde vai ganhar o apelido de Che, por usar a expressão sempre que fala com os outros, Guevara compra uma máquina fotográfica e começa a ganhar a vida fotografando turistas nas ruas da capital, Cidade do México. E é até contratado por uma agência noticiosa Argentina para cobrir os Jogos Pan.Americanos de 1955, que se realizam no País. Ao mesmo tempo, escreve artigos científicos sobre sua especialidade, alergia.
Em junho, é apresentado a Raúl Castro, líder estudantil cubano recém-saído da prisão em Cuba. Poucos dias depois chega o irmão de Raúl, Fidel, em 8 de julho de 1955, que Raúl apresenta a Che. Fidel passaram um ano e dez meses preso na ilha de Pinos, Cuba, pelo episódio do Quartel Moncada. Fora anistiado por Batista, a quem derrubaria, com Che, Três anos depois. Chegava ao México para dali dar início à insurreição contra a ditadura em Cuba, instalada desde o golpe militar de 1952.
O treinamento para a luta armada em Cuba começa no México e Guevara se inscreve em setembro, dois meses após conhecer Fidel.

Na madrugada do dia 25 de novembro com Fidel Castro e os exilados cubanos do "Movimento 26 de julho" para combater a ditadura de Batista., zarpa do porto mexicano de Tuxplan o iate Granma, com capacidade para vinte passageiros, levando 82 guerrilheiros, entre eles Che Guevara, encarregado de atender os eventuais feridos no desembarque em Cuba. 
Junto com mais 18 homens, organizaram e penetraram em Sierra Maestra,na ilha de Cuba para no ano de 1959, tomar a cidade de Havana e, de uma vez por todas por fim ao imperialismo norte-americano que habitava a pequena ilha.
Desembarcam no dia 2 de dezembro, e três dias depois são cercados e atacados pelos soldados numa emboscada, sobrando apenas 12 homens.
Foi um dos doze sobreviventes que por méritos de guerra foi nomeado comandante. 
Estes conseguem refugiar-se em Sierra Maestra onde tomam contato com os camponeses e a guerrilha se multiplica e ganha prestígio, tanto dentro como fora de Cuba, obtendo inúmeras ações vitoriosas contra as tropas do governo. Em 1957 Che é nomeado comandante da 2ª Coluna ( Ciro Redondo) .  Invadiu Las Villas e, após atravessar toda a ilha, junto com a coluna de Camilo Cienfuegos, em 1 de janeiro de 1959, Guevara toma a cidade de Santa Clara e em 8 de janeiro, Fidel Castro entra triunfalmente em Havana.
As relações entre o governo de Fidel e os EUA tornam-se tensas a partir do momento que este tenta diminuir o domínio norte-americano sobre a economia cubana. Em abril de 1961 a CIA invadiu Cuba com um exército de mercenários e refugiados cubanos. Esta invasão à Baía dos Porcos resulta num fracasso total.
 Os E.U.A estabeleceram um embargo econômico junto á mesma para que se fosse encerrada a Revolução. Mas nada disso aconteceu. Com a ajuda da URSS, Cuba foi se protegendo.
Em 1959 ocupou o cargo de diretor do Instituto Nacional de Reforma Agrária e posteriormente o de presidente da banca nacional, o de responsável pelas finanças do país, chefe do banco central cubano. 
Em 19 de agosto de 1961 de passagem pelo Brasil é condecorado com a Ordem do Cruzeiro do Sul pelo então presidente Jânio Quadros que renunciaria uma semana depois.
Che transfere-se para a direção do Ministério das Indústrias(1961-1965). Discursa numa reunião da OEA em Punta del Este e denuncia o imperialismo americano e seu aliados.
 Fidel declara-se socialista e aproxima-se da URSS recebendo dela mísseis nucleares que poderiam atingir os EUA, é a "crise dos mísseis" de 1962, Kennedy ordena o bloqueio de Cuba pela Marinha e ameaça invadi-la. Sem consultar os cubanos, os soviéticos retiram os mísseis. Durante todo este período Che escreve e publica suas principais obras. Em 11 de dezembro de 1964 discursa na ONU onde oferece o apoio de Cuba para as lutas de libertação no Terceiro Mundo.
Mas como ele mesmo dizia, era , para ele , impossível ficar sentado em uma sala fechada, Che representando o governo revolucionário parte para a África onde toma conhecimento dos movimentos de libertação nacional africanos. Realizou varias viagens  por paises afro-asiáticos e socialistas (Checoslovaquia, U.R.S.S., China popular, etc.). Presidiu a delegação cubana na Conferencia de Punta del Este (1961) e no seminário de planificação de Argel (1963). Após uma volta pela África negra onde combateu pelo comunismo, volta a Cuba, e desaparece da vida pública e, poucos meses depois, Castro veio a conhecer sua renuncia a todos os cargos e sua partida da ilha. Após uma estadia no Congo como instrutor das guerrilhas de Sumialot e Mulele (1965-1966), em setembro de 1966 Che chega à Bolívia para estabelecer um centro de treinamento de guerrilha, onde deveria servir de quartel-general tanto para revolucionários bolivianos quanto para aqueles que iriam chefiar revoluções em países vizinhos. A posição boliviana era estratégica pois ocupava geograficamente o centro do continente sul-americano. Uma série de desentendimentos entre o PC boliviano e a guerrilha faz com que o primeiro retire o seu apoio, deixando Guevara e seus homens completamente isolados.
Foi dizimado pelo exercito dirigido e apoiado pelos Rangers norte-americanos. Em 8 de outubro é ferido em combate em "la Quebrada del Yuro" Bolívia.no dia 9 é executado covardemente por oficiais Bolivianos (Patrocinados pela CIA - Estados Unidos). 
Em 18 de abril de 1967 é publicado em Cuba a mensagem de despedida de Che, após ter se tornado um líder para os cubanos e um dos responsáveis pela vitória da revolução.
Em 29 de junho de 1997, seus restos mortais são encontrados, em uma fossa em Vallegrande junto com mais 6 guerrilheiros.
Ao 12 de julho de 1997 é recebido no aeroporto de "San Antônio de Los Baños" por sua família e companheiros. Os restos de Che descansarão temporariamente na sala Granma do Ministério das Forças Armadas e serão levados em outubro a um mausoléu na Praça Ernesto Che Guevara em Santa Clara.
Suas ações e idéias tiveram um papel fundamental nas lutas do Terceiro Mundo para libertarem-no do jogo do imperialismo e a modificação para tornarem melhores  as estruturas sócio-econômicas vigentes. As idéias e a prática de Guevara abrangem um amplo espectro da vida política contemporânea

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A Nova Mulher..Sempre na mudança de cultura

Mulheres e homens ao longo de boa parte da história da humanidade desempenhavam papéis sociais muito diferentes. Mas do que se trata o papel social? Segundo a Sociologia, trata-se das funções e atividades exercidas pelo indivíduo em sociedade, principalmente ao desempenhar suas relações sociais ao viver em grupo. A vida social pressupõe expectativas de comportamentos entre os indivíduos, e dos indivíduos consigo mesmos. Essas funções e esses padrões comportamentais variam conforme diversos fatores, como classe social, posição na divisão social do trabalho, grau de instrução, credo religioso e, principalmente, segundo o sexo. Dessa forma, as questões de gênero dizem respeito às relações sociais e aos papéis sociais desempenhados conforme o sexo do indivíduo, sendo o papel da mulher o mais estudado e discutido dentro dessa temática, haja vista a desigualdade sexual existente com prejuízo para a figura feminina. Assim, enquanto o sexo da pessoa está ligado ao aspecto biológico, o gênero (ou seja, a feminilidade ou masculinidade enquanto comportamentos e identidade) trata-se de uma construção cultural, fruto da vida em sociedade. Em outras palavras, as coisas de menino e de menina, de homem e de mulher, podem variar temporal e historicamente, de cultura em cultura, conforme convenções elaboradas socialmente.

Fonte de Pesquisas:

Paulo Silvino Ribeiro
Colaborador Brasil Escola
Bacharel em Ciências Sociais pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas
Mestre em Sociologia pela UNESP - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
Doutorando em Sociologia pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas
http://www.brasilescola.com/sociologia/o-papel-mulher-na-sociedade.htm

Segurança para a Mulher ...

Segurança da mulher

26/11/2008

Violência contra a mulher é um sério problema de saúde pública. Existem três formas de violência: psicológica, física e abuso sexual. E todas essas formas podem ter sérias implicações para a saúde sexual e reprodutiva da mulher. Em todo o mundo, pelo menos uma em cada três mulheres já foi espancada, coagida ao sexo ou sofreu alguma forma de abuso durante a vida. No Brasil, uma em cada cinco já sofreu algum tipo de violência física, sexual ou outro abuso praticado por um homem (dados da Fundação Perseu Abramo).

A Conferência das Nações Unidas sobre Direitos Humanos (Viena, 1993) reconheceu formalmente a violência contra as mulheres como uma violação aos direitos humanos. Desde então, os governos dos países-membros da ONU e as organizações da sociedade civil têm trabalhado para a eliminação desse tipo de violência.

Estima-se que mais da metade das mulheres agredidas sofram caladas e não peçam ajuda. Quando pedem, em geral, é para outra mulher da família, como a mãe ou irmã, ou então alguma amiga próxima, vizinha ou colega de trabalho. Já o número de mulheres que recorrem à polícia é ainda menor. Isso ocorre principalmente no caso de ameaça com arma de fogo, depois de espancamentos e ameaças aos filhos.


Lei Maria da Penha
A entrada em vigor da Lei Maria da Penha foi um passo importante para o enfrentamento da violência contra a mulher. A Lei 11.340/06 alterou o Código Penal em favor das mulheres vítimas de violência doméstica e sexual. Desde então, o agressor passou a poder ser preso em flagrante ou preventivamente, e o tempo máximo de permanência na prisão aumentou de um para três anos.


O que pode ser feito
As mulheres que sofrem violência podem procurar qualquer delegacia, mas é preferível que elas vão às Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), também chamadas de Delegacias da Mulher (DDM). Há também os serviços de Organizações Não Governamentais (ONGs), Coordenadorias Estaduais e Municipais. A mulher que sofreu violência pode ainda procurar ajuda nas Defensorias Públicas e Juizados Especiais, nos Conselhos Estaduais dos Direitos das Mulheres e em Organizações de mulheres.


Como funciona a denúncia
Se for registrar a ocorrência na delegacia, é importante contar tudo em detalhes e levar testemunhas, se houver, ou indicar o nome e endereço delas. Se a mulher achar que a sua vida ou a de seus familiares (filhos, pais etc.) está em risco, ela pode também procurar ajuda em serviços que mantêm casas-abrigo, que são moradias em local secreto onde a mulher e os filhos podem ficar afastados do agressor.

Dependendo do tipo de crime, a mulher pode precisar ou não de um advogado para entrar com uma ação na Justiça. Se ela não tiver dinheiro, o Estado pode nomear um advogado ou advogada para defendê-la.
Onde Procurar Ajuda:
Disque 180
Central de Atendimento à mulher
Denúncias de agressões físicas, psicológicas, patrimoniais e morais contra mulheres
Atendimento para qualquer lugar do Brasil

ACMUN – Associação Cultural de Mulheres Negras

Elaine Oliveira Soares – coordenadora geral
Projeto: Observatório de Políticas Públicas de Gênero e Raça em Porto Alegre

Porto Alegre/RS

(51) 3212-6895
acmun@acmun.com.br

http://www.acmun.com.br
Associação Casa de Passagem do Vale

Silvia Cristina Feldens Wiehe – presidente

Casa-abrigo regional que abriga mulheres e filhos e atende o agressor

Vale do Taquari/RS

(51) 37486912

acpv@casadepassagemdovale.org.br
http://www.casadepassagemdovale.org.br
CECA - Centro Ecumênico de Evangelização, Capacitação e Assessoria

Maribel Lindenau - assessora de comunicação

Projeto: Tramando contra a violência de gênero

São Leopoldo/RS

(51) 3568-2548

ceca@ceca-rs.org

http://www.ceca-rs.org
Coletivo Feminino Plural
Télia Negrão – coordenadora geral
Projeto: Capacitação de agentes públicos na área de prevenção da violência de gênero
Porto Alegre/RS
(51) 3221-5298
femininoplural@pop.com.br
http://www.femininoplural.com.br
Coordenadoria Estadual da Mulher
Maria Helena Gonzalez – coordenadora estadual
Av. Borges de Medeiros, 1501 / 9 andar
coordenadoriadamulher@gg.rs.gov.br
http://www.cem.rs.gov.br
Coordenadoria Municipal da Mulher
Tânia Michelena - coordenadora
Rua João Alfredo, 607
Porto Alegre/RS
(51) 3289.3600
tania@sdhsu.prefpoa.com.br
http://www.cem.rs.gov.br
CRM – Centro de Referência da Mulher
Vânia Araújo Machado – coordenadora
Projeto: Toda Mulher Merece Respeito e Dignidade. Chega de Violência! Denuncie
Porto Alegre/RS
0800.541.0803
Delegacia de Polícia para Mulher
Plantão Polícia 24 horas
Av. João Pessoa, 2050
Porto Alegre
(51)3288.2172 – (51) 3288.2328
Themis – Assessoria Jurídica e Estudos de Gênero
Rúbia Abs da Cruz – coordenadora da Advocacia Feminista

Márcia Veiga – assessora de Comunicação

Projeto: Acesso à justiça e a prova nos crimes sexuais

Porto Alegre/RS

(51) 32120104

themis@themis.org.br
http://themis.org.br