quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Como Estudar e Entender as Cruzadas?

    Estudar a História para mim é pensar em um nome complexo, por isso, penso em um todo. que é  amplo, são datas, são textos que sofreram suas mudanças, autores , idéias e pensamentos que de uma forma levam as pessoas a fazerem uma viagem ao tempo. Mas viajar para o passado, voltar para o presente e refletir esses efeitos no futuro, nem sempre conseguimos de forma eficiente. Não gosto de decorar nada. Nem fazer repetições...  Percebo, que nossos jovens, crianças e nós mesmos, por vezes, paramos para perguntar e dai? O que isso foi? Como? Quando? E agora? Então, me pergunto, o que o Professor, o Historiador, o Pesquisador, O arqueólogo, o Aluno, e todos aqueles que estão inseridos em um campo de informação podem transportar esses dados sem as devidas formas e  a base do decorar tudo, ou, então, repetir o pensamento do professor tal como ele quer... Precisamos de algo que seja móvel, vivo, saboroso, e, assim, tornando as aulas e os contextos agradáveis, que tenhamos vontades de devorar estes e vivenciá- los novamente,  pois, a História, é esse ser material, visível e invisível,  complexo, profundo, magnifico ou não mas que não podemos fugir desta viagem, desta compreensão, desta reflexão e de pesquisar os fatos de uma forma divertida, questionada, comparada e viver esses episódios de uma forma que cada detalhe seja especificado como e quais as formas e  as consequências para a realidade atual.
Portanto, desta forma que procuro, através dos meus estudos e pesquisas, trazer estes temas, muitos são diversificados e aparentemente, alguns totalmente diferentes do contexto proposto ao meu blog. Mas quero que sejam desta linhagem e,  que sejam realmente  transportados pelos leitores. Para que , cada um que fizer estas leituras, consigam estar em todos os contextos e, que  suas imaginações, também sejam transportadas de fases, contextos e épocas diferentes.... Temas diferentes, leituras e links também diferenciados, mas que a História é isso. O contexto social também é ser assim, é a nossa realidade vivida. Quais, nem sempre paramos para refletir, conhecer e emitir nossas opiniões. Afinal, o que é ser Sujeito Crítico? O que é que a nossa Sociedade produz? Quais textos são proporcionados para nossas leituras? Quais programas temos para nossas crianças e jovens? Como os pais estão inseridos no mundo do conhecimento de seus filhos? As Escolas e os Professores, estão realmente, INCLUÍDOS no mundo da Inclusão Digital, do Conhecimento Cientifico, da Pesquisa, dos Laboratórios? Enfim, como as pessoas que tem o domínio, o conhecimento, a oportunidade de administrar, organizar, produzir e participar do crescimento técnico, cultural, econômico,político e o educacional, percebem, sabem, compreendem, avaliam, julgam seus valores, suas metas, seus objetivos, e, como sentem-se inseridas nestes contextos? O que elas refletem? O que elas querem? E o que elas almejam ao seu e aos demais destes contextos? Quais comprometimentos temos com o mundo do saber e da informação, para transformar e fazer a verdadeira Inclusão Social, Econômica e Política?...
     Aqui um pequeno estudo sobre o MUNDO DAS CRUZADAS... Como isso estendeu-se até nós? Você sabe, o que foi que gerou as famosas Cruzadas? Como eram esses personagens e o contexto da época? Vamos viajar um pouco para essas " Ditas Cruzadas"? ...
De 1096 a 1270, expedições foram formadas sob o comando da Igreja, a fim de recuperar Jerusalém (que se encontrava sob domínio dos turcos seldjúcidas) e reunificar o mundo cristão, dividido com a “Cisma do Oriente”. Essas expedições ficaram conhecidas como Cruzadas.
A Europa do século XI prosperava. Com o fim das invasões bárbaras, teve início um período de estabilidade e um crescimento do comércio. Consequentemente, a população também cresceu. No mundo feudal, apenas o primogênito herdava os feudos, o que resultou em muitos homens para pouca terra. Os homens, sem terra para tirar seu sustento, se lançaram na criminalidade, roubando, saqueando e sequestrando. Algo precisava ser feito.

Como foi dito anteriormente, o mundo cristão se encontrava dividido. Por não concordarem com alguns dogmas da Igreja Romana (adoração a santos, cobrança de indulgências, etc.), os católicos do Oriente fundaram a Igreja Ortodoxa. Jerusalém, a Terra Santa, pertencia ao domínio árabe e até o século XI eles permitiram as peregrinações cristãs à Terra Santa. Mas no final do século XI, povos da Ásia Central, os turcos seldjúcidas, tomaram Jerusalém. Convertidos ao islamismo, os seldjúcidas eram bastante intolerantes e proibiram o acesso dos cristãos a Jerusalém.

Em 1095, o papa Urbano II convocou expedições com o intuito de retomar a Terra Sagrada. Os cruzados (como ficaram conhecidos os expedidores) receberam esse nome por carregarem uma grande cruz, principal símbolo do cristianismo, estampada nas vestimentas. Em troca da participação, ganhariam o perdão de seus pecados.

A Igreja não era a única interessada no êxito dessas expedições: a nobreza feudal tinha interesse na conquista de novas terras; cidades mercantilistas como Veneza e Gênova deslumbravam com a possibilidade de ampliar seus negócios até o Oriente e todos estavam interessados nas especiarias orientais, pelo seu alto valor, como: pimenta-do-reino, cravo, noz-moscada, canela e outros. Movidas pela fé e pela ambição, entre os séculos XI e XIII, partiram para o Oriente oito Cruzadas.

A primeira (1096 – 1099) não tinha participação de nenhum rei. Formada por cavaleiros da nobreza, em julho de 1099, tomaram Jerusalém. A segunda (1147 – 1149) fracassou em razão das discordâncias entre seus líderes Luís VII, da França, e Conrado III, do Sacro Império. Em 1189, Jerusalém foi retomada pelo sultão muçulmano Saladino. A terceira cruzada (1189 – 1192), conhecida como ‘”Cruzada dos Reis”, contou com a participação do rei inglês Ricardo Coração de Leão, do rei francês Filipe Augusto e do rei Frederico Barbarruiva, do Sacro Império. Nessa cruzada foi firmado um acordo de paz entre Ricardo e Saladino, autorizando os cristãos a fazerem peregrinações a Jerusalém. A quarta cruzada (1202 – 1204) foi financiada pelos venezianos, interessados nas relações comerciais. A quinta (1217 – 1221), liderada por João de Brienne, fracassou ao ficar isolada pelas enchentes do Rio Nilo, no Egito. A sexta (1228 – 1229) ficou marcada por ter retomado Jerusalém, Belém e Nazaré, cidades invadidas pelos turcos. A sétima (1248 – 1250) foi comandada pelo rei francês Luís IX e pretendia, novamente, tomar Jerusalém, mais uma vez retomada pelos turcos. A oitava (1270) e última cruzada foi um fracasso total. Os cristãos não criaram raízes entre a população local e sucumbiram.

Entendendo e Cruzando as Cruzadas:

As Cruzadas não conseguiram seus principais objetivos, mas tiveram outras consequências como o enfraquecimento da aristocracia feudal, o fortalecimento do poder real, a expansão do mercado e o enriquecimento do Oriente.
Por Demercino Júnior
Graduado em História
Fonte:
http://www.brasilescola.com/historiag/cruzadas.htm

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