quinta-feira, 18 de abril de 2013

O que a Pedagogia of Abundance e O Sistema de Ensino tem em Comum?

Esta postagem é um pouco do que estou me atrevendo e lançando para fazer aquilo que gosto e tenho paixão. Conhecer, investigar, analisar, questionar e achar algumas alternativas... E nestas minhas buscas pelo conhecimento e demais informações relacionadas ao avanços diversificados, encontrei este texto que é uma resenha de um Professor que fez suas pesquisas durante seu Mestrado   na área de Tecnologia Educacional em Boise, State University. Com doutorado em Letras, na USP e uma Pós-Doutorado na Universidade de Stanford University, onde foi visitante.

É um Professor da Universidade em Anhembi Morumbi e também um Pesquisador e Orientador de Doutorado no TDD. Que é um programa de Pós- Graduação em Tecnologias voltadas a Inteligencia e ao Tema atual: DESIGN DIGITAL! na  PUC- SP.

Ele ainda é, um mestre e autor de diversos temas e livros, quais presta consultoria produzindo material de pesquisas e didáticos . Ministra palestras, Cursos e Workshops na alternativas de Tecnologia Educacional e também para a Educação a Distancia.
Leia este, A Pedagogia of Abundance, de WELLER, Martin. E, faça suas próprias conclusões. Também leia esta postagem que é um trabalho de resenha de João Mattar. Realizando suas devidas reflexões relacionadas ao nosso sistema de Educação Brasileira e as nossas realidades de nossas Escolas, Comunidades, Educadores e aos alunos como exemplo de um contexto que merece ser pesquisado, compreendido, discutido e construir redes de conhecimentos e praticidade!... Para isso, é necessário um pouco de otimismo, desassossego e um pouco de boa vontade de pensar e querer para lançar-se ... Mãos na massa!...

Weller faz uma reflexão interessante sobre a mudança de uma pedagogia baseada da escassez para uma pedagogia da abundância. Como devemos educar nossos alunos para fazer uso da abundância de recursos disponíveis hoje na Internet? Não é mais o conteúdo que é escasso, mas nosso tempo e atenção que se tornaram recursos escassos. A atenção de uma pessoa não é abundante e é limitada pelo tempo: “A abundância do conteúdo coloca uma pressão crescente sobre esse recurso escasso, e, portanto, encontrar maneiras eficientes de lidar com isso pode ser o elemento-chave em qualquer pedagogia.”
Hoje temos acesso fácil (e em geral gratuito) tanto a conteúdo (em jornais e revistas, periódicos, vídeos, podcasts etc.) quanto a discussões (em fóruns e blogs) e redes de aprendizes e especialistas. Mas teríamos desenvolvido abordagens de ensino e aprendizagem para fazer o uso mais adequado desses recursos? Ou seja, o que caracterizaria uma pedagogia da abundância?
Para Weller, ela deveria estar fundamentada nos seguintes pressupostos:
· o conteúdo é gratuito – nem todo conteúdo é gratuito, e ainda não, mas cada vez mais uma versão gratuita pode ser localizada, o que deve tornar esse modelo um padrão
· o conteúdo é abundante – a quantidade de conteúdo é agora abundante
· o conteúdo é variado – o conteúdo não é mais predominantemente baseado em texto
· o compartilhamento é fácil – através do uso de ferramentas como social bookmarking, tags e link, o “custo” do compartilhamento praticamente desapareceu
· baseada no social – uma abordagem social para a aprendizagem
· as conexões são “leves” – como no caso do compartilhamento, é fácil criar e preservar conexões em uma rede, uma vez que não se exige manutenção uma a uma
· a organização é barata – o “custo” de organizar pessoas reduziu-se drasticamente, o que torna mais provável a ocorrência de grupos informais, muitas vezes mais bem-sucedidos
· baseada em um sistema generativo - a imprevisibilidade e liberdade são características essenciais da internet e as razões por que gerou tantos desenvolvimentos inovadores. Toda pedagogia deveria procurar aproveitar algum elemento desta capacidade generativa
· conteúdo gerado pelo usuário - a facilidade de geração de conteúdo possibilitará não apenas uma variedade maior de formatos de conteúdo, mas cursos sendo atualizado e construídos a partir de conteúdo do próprio aluno
Weller examina então brevemente algumas teorias que lidam com essas questões e podem ajudar a construir uma pedagogia da abundância: Aprendizagem baseada em Recursos (Resource Based Learning), Aprendizagem baseada em Problemas (Problem based learning), Construtivismo, Comunidades de Prática e Conectivismo.

Fonte de pesquisa para continuar lendo e realizando suas pesquisas:

Educação e a tecnologia......


Comunicação / interação:

A internet fornece diferentes ferramentas de comunicação, cada uma com uma característica específica: "salas de bate-papo", "grupos de discussão", "fórum de discussão", e etc. Não se pode dizer que uma seja melhor do que a outra. O melhor é que o professor conheça as diferenças e saiba em cada situação escolher a mais adequada. As "salas de bate-papo" (ou chat) exigem textos simples, geralmente uma frase de cada vez;; a interação é grande e imediata;; costumam ser localizados no tempo e servem para contatos mais superficiais;; é muito bem aceito por crianças e adolescentes;; ajuda a desenvolver as capacidades de escrita com teclado e sem ele, de leitura rápida, entre outras. Os "grupos de discussão" servem para textos maiores (~10 linhas) e reflexões mais aprofundadas. Levam as pessoas a confrontarem pontos de vista e valores. Cada um pode usar no horário e tempo que desejar e puder, o que facilita os encontros e agendamentos. São especialmente favoráveis para a formação de comunidades de reflexão. Os "fóruns de discussão" são mais favoráveis para uma troca de opiniões a respeito de um assunto específico. Podem ter um dia certo para começar e um dia certo para terminar. Podem ser abertos à participação de qualquer um, na rede. Como são ferramentas abertas, cada um as usa de maneira diferente e favorecem a criatividade no uso...


Acesse este link para mais informações:

Via campesina... Um exemplo de Formação e Compromisso com o Processo Social...



A Via Campesina Brasil e a avaliação da primeira década de impactos da reforma agrária do Banco Mundial (Resumo)Com forte influência das políticas de terras do Banco Mundial foram criados, ao longo do último decênio, diferentes programas de crédito fundiário, inaugurando a uma nova modalidade de recriação do campesinato protagonizada pelo mercado. Apoiados pelas organizações dos grandes proprietários de terras, encarada comoconquista pelo movimento sindical rural e combatida pelas organizações integrantes da Via Campesina estes programas têm mobilizado diferentes leituras sobre os impactos decorrentes de sua implantação. Portanto, este texto tem como objetivos: apresentar a intencionalidade das políticas de terras do Banco Mundial nos países subdesenvolvidos; discutir a construção de territórios imateriais em torno desta política; analisar o processo de criação de um think tank popular no contexto da Via Campesina Brasil e os impactos advindos das políticas de crédito fundiário (resumo)...


Busque mais informações através deste link:
http://www.social.org.br/cartilhas/cartilha003/cartilha012.htm
http://www.ub.edu/geocrit/sn/sn-270/sn-270-76.htm
http://abeef.org.br/coneef2012/
http://www.mpabrasil.org.br/noticias/entrevista-com-frei-sergio-sobre-os-processos-de-renegociacoes-das-dividas

A Busca pela Produção e a Terra...

A luta por terra no Brasil e o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra 

Leonilde Servolo de Medeiros:

Para refletir sobre as lutas por terra no Brasil contemporâneo é preciso levar em 
consideração o fato de que ela, sob diversas formas, percorreu nossa história e está 
subjacente a vários processos sociais e políticos que marcaram a nossa formação. Os 
exemplos se multiplicam no tempo e no espaço: lutas dos indígenas para preservação de 
suas áreas, frente à ação dos colonizadores; ocupação de terras por posseiros, desde a 
colonização, em busca de áreas para plantar; formação de quilombos por escravos que 
fugiam às condições do cativeiro; luta pelo acesso à terra para cultivo de alimentos por 
trabalhadores que viviam do trabalho em fazendas, como demonstra a literatura sobre a 
expansão da cafeicultura e as demandas dos “colonos do café”; a enorme afluência de 
famílias ao chamado do governo getulista, ainda do Estado Novo, para uma “marcha para o 
oeste”; as resistências de posseiros, em todos os tempos e lugares, à tentativa de sua 
expulsão da terra, seja pela especulação imobiliária urbana (como ocorreu no Rio de 
Janeiro, nos anos 1950), seja pela frente de expansão agrícola; as organizações de 
lavradores dos anos 1950/1960, em associações civis, suas diversas e criativas formas de 
resistências; a emergências das Ligas Camponesas etc. Esses são apenas fatos pontuais que 
podem ilustrar esse lado, por vezes esquecido, de nossa história. A ele deve se agregar uma 
outra dimensão que é a intensa repressão que a maior parte dessas ações sofreram. A ação 
dos “capitães do mato”, em busca de indígenas “rebeldes” ou de negros fugidos, que se 
negavam ao trabalho compulsório; a violência do poder privado sobre as populações do 
campo, sempre que elas, de alguma forma, negavam-se a se subordinar; a atuação do 
Exército na repressão aos seguidores de Conselheiro ou dos rebeldes do Contestado; a 
repressão policial às resistências de posseiros ocorridas em Porecatu, Formoso, ou de 
“foreiros” em Pernambuco e Paraíba, são indicativos de como a demanda por terra sempre 
foi tratada. Paralelamente, constituiu-se uma visão de mundo que recusava a possibilidade 
de organização e voz não só aos trabalhadores do campo, como também aos da cidade. 
Lembremos que, até os anos 30, a “questão operária” era lida como questão de polícia, ou 
seja, negada enquanto possibilidade de organização e ação na busca por direitos que 
diversos países do mundo já haviam consagrado. 
Nas três últimas décadas, acampamentos e ocupações de terra tornaram-se uma 
constante no Brasil, constituindo-se na forma por excelência da luta por terra. Essas ações 
vêm demonstrando a continuidade e a amplitude da questão fundiária em nosso país, num 
contexto que também é marcado pela intensa modernização tecnológica das atividades 
agropecuárias e pela urbanização acelerada. Na sua articulação, destaca-se o papel do 
Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), que tem marcado sua presença 
quer pela afirmação da importância da reforma agrária, quer pelo esforço de retirar esse 
Professora do Curso de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Pesquisadora do CNPq e bolsista do Programa Cientistas do 
Nosso Estado da Faperj (2003/2008). Leonilde Servolo de Medeiros, A luta pela terra no Brasil, março de 2009
tema dos quadros estritos do meio rural e da questão fundiária, mostrando suas articulações 
com opções políticas nacionais, projetos de nação e modelos de desenvolvimento. Mas não 
apenas o MST promove acampamentos e ocupações. Nelas passaram a investir, desde os 
anos 90, algumas federações de trabalhadores da agricultura ligadas à estrutura sindical da 
Contag e, mais recentemente, sindicatos ligados à Fetraf. Surgiram também inúmeros 
“movimentos”, de caráter mais localizado, que fizeram dos acampamentos e ocupações as 
formas por excelência de luta. Sigaud (2000) usa a expressão “forma acampamento” para 
dar conta dessa proliferação de ações e indicar como, por meio dessa “forma”, as 
populações envolvidas acabam publicizando suas demandas. Na mesma lógica, Rosa 
(2004) fala na “forma movimento”. ..


Veja aqui alguns links para aprimorar suas buscas e pesquisas.
http://www.mst.org.br/

Como entender este processo...

http://www.educacao.rs.gov.br/dados/sitefacil.pdf