É um Professor da Universidade em Anhembi Morumbi e também um Pesquisador e Orientador de Doutorado no TDD. Que é um programa de Pós- Graduação em Tecnologias voltadas a Inteligencia e ao Tema atual: DESIGN DIGITAL! na PUC- SP.
Ele ainda é, um mestre e autor de diversos temas e livros, quais presta consultoria produzindo material de pesquisas e didáticos . Ministra palestras, Cursos e Workshops na alternativas de Tecnologia Educacional e também para a Educação a Distancia.
Leia este, A Pedagogia of Abundance, de WELLER, Martin. E, faça suas próprias conclusões. Também leia esta postagem que é um trabalho de resenha de João Mattar. Realizando suas devidas reflexões relacionadas ao nosso sistema de Educação Brasileira e as nossas realidades de nossas Escolas, Comunidades, Educadores e aos alunos como exemplo de um contexto que merece ser pesquisado, compreendido, discutido e construir redes de conhecimentos e praticidade!... Para isso, é necessário um pouco de otimismo, desassossego e um pouco de boa vontade de pensar e querer para lançar-se ... Mãos na massa!...
Weller faz uma reflexão interessante sobre a mudança de uma pedagogia baseada da escassez para uma pedagogia da abundância. Como devemos educar nossos alunos para fazer uso da abundância de recursos disponíveis hoje na Internet? Não é mais o conteúdo que é escasso, mas nosso tempo e atenção que se tornaram recursos escassos. A atenção de uma pessoa não é abundante e é limitada pelo tempo: “A abundância do conteúdo coloca uma pressão crescente sobre esse recurso escasso, e, portanto, encontrar maneiras eficientes de lidar com isso pode ser o elemento-chave em qualquer pedagogia.”
Hoje temos acesso fácil (e em geral gratuito) tanto a conteúdo (em jornais e revistas, periódicos, vídeos, podcasts etc.) quanto a discussões (em fóruns e blogs) e redes de aprendizes e especialistas. Mas teríamos desenvolvido abordagens de ensino e aprendizagem para fazer o uso mais adequado desses recursos? Ou seja, o que caracterizaria uma pedagogia da abundância?
Para Weller, ela deveria estar fundamentada nos seguintes pressupostos:
· o conteúdo é gratuito – nem todo conteúdo é gratuito, e ainda não, mas cada vez mais uma versão gratuita pode ser localizada, o que deve tornar esse modelo um padrão
· o conteúdo é abundante – a quantidade de conteúdo é agora abundante
· o conteúdo é variado – o conteúdo não é mais predominantemente baseado em texto
· o compartilhamento é fácil – através do uso de ferramentas como social bookmarking, tags e link, o “custo” do compartilhamento praticamente desapareceu
· baseada no social – uma abordagem social para a aprendizagem
· as conexões são “leves” – como no caso do compartilhamento, é fácil criar e preservar conexões em uma rede, uma vez que não se exige manutenção uma a uma
· a organização é barata – o “custo” de organizar pessoas reduziu-se drasticamente, o que torna mais provável a ocorrência de grupos informais, muitas vezes mais bem-sucedidos
· baseada em um sistema generativo - a imprevisibilidade e liberdade são características essenciais da internet e as razões por que gerou tantos desenvolvimentos inovadores. Toda pedagogia deveria procurar aproveitar algum elemento desta capacidade generativa
· conteúdo gerado pelo usuário - a facilidade de geração de conteúdo possibilitará não apenas uma variedade maior de formatos de conteúdo, mas cursos sendo atualizado e construídos a partir de conteúdo do próprio aluno
Weller examina então brevemente algumas teorias que lidam com essas questões e podem ajudar a construir uma pedagogia da abundância: Aprendizagem baseada em Recursos (Resource Based Learning), Aprendizagem baseada em Problemas (Problem based learning), Construtivismo, Comunidades de Prática e Conectivismo.
Fonte de pesquisa para continuar lendo e realizando suas pesquisas: