quinta-feira, 25 de julho de 2013

Leitura sobre o livro a Era dos Extremos....



ERIC HOBSBAWM
ERA DOS EXTREMOS
O breve século XX
 1914-1991 Tradução:
MARCOS SANTARRITA Revisão técnica: MARIA CÉLIA PAOLI 2° edição 9a
reimpressão COMPANHIA DAS LETRAS
Copyright © 1994 by Eric Hobsbawm Esta tradução é publicada por acordo
com Pantheon Books, uma divisão da Random House, Inc. Título original:
Age o f extremes The short twentieth century: 1914-1991 Capa: Hélio de
Almeida Preparação: Stella Weiss, Maria Loura Santos Bacellar, Marcos
Luiz Fernandes, Sylvia Maria Pereira dos Santos Índice remissivo: Caren
Inoue Aline Sanchez Leme Revisão: Carmen S. da Costa Touché! Editorial
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara
Brasileira do Livro. SP, Brasil) Hobsbawm, Eric J., 1917-
 Era dos Extremos : o breve século XX : 1914-1991 / Eric Hobshawm ;
tradução Marcos Santarrita ; revisão técnica Maria Célia Paoli- — São
Paulo : Companhia das Letras, 1995. Título original: Age of extremes :
the short twenlieth century : 1914/1991. Bibliografia, I.SBN
85-7164-468-3 l. Civilização moderna - Século 20 - História l. Título.
95-2689 t'DD-909.82 índices para catálogo sistemático: 1. Civilização
mundial : Sécillo 20 : História 909.82 2. Século 20 : Civilização
mundial : História 909.82 1997 Todos os direitos desta edição reservados
à EDITORA SCHWARCZ LTDA. Rua Bandeira Paulista, 702, cj. 72 04532-002 —
São Paulo — SP Telefone: (011) 866-0801 Fax: (011)866-0814
ÍNDICE
Prefácio e agradecimentos .................................. 7
O século:vista aérea ....................................... 11
Parte um A ERA DA CATÁSTROFE
1. A era da guerra total . . .Q^;'.1. .... ....*................... 29
2. A revolução mundial . . .. ". .o.^>.•.n v.................... 61
3. Rumo ao abismo económico . . ..................... 90
4. A queda do liberalismo .... .... ....................... 113
5. Contra o inimigo comum . . ........................, 144
6. As artes 1914-45 ...... . . ........................ 178
7. O fim dos impérios .... ....i/. ........................ 198
Parte dois A ERA DE OURO
8. Guerra Fria ...... .............................. 223
9. Os anos dourados . ................................ 253
10. Revolução social . . .. ............................... 282
11. Revolução cultural . ... .. . ........................... 314
12. O Terceiro Mundo . . . ....................... 337
13. "Socialismo real"........ ..................... 363
Parte três O DESMORONAMENTO14. As Décadas de Crise . . . .. ........................ 393
15. Terceiro Mundo e revolução . ....................... 421
16. Fim do socialismo .. ............................. 447
17. Morre a vanguarda: as artes apó................ 483
18. Feiticeiros e aprendizes: as ciências naturais.. ............... 504
19. Rumo ao milénio ............................... 537
Bibliografia .......................................... 563
Outras leituras ........................................ 579
Ilustrações ........................................... 583
índice remissivo ....................................... 585
PREFACIO E AGRADECIMENTOS
 Não é possível escrever a história do século xx como a de qualquer
outra época, quando mais não fosse porque ninguém pode escrever sobre
seu próprio tempo de vida como pode (e deve) fazer em relação a uma
época conhecida apenas de fora, em segunda ou terceira mão, por
intermédio de fontes da época ou obras de historiadores posteriores. Meu
tempo de vida coincide com a maior parte da época de que trata este
livro e durante a maior parte de meu tempo de vida — do início da
adolescência até hoje — tenho tido consciência dos assuntos públicos, ou
seja, acumulei opiniões e preconceitos sobre a época, mais como
contemporâneo que como estudioso. Este é um dos motivos pêlos quais,
enquanto historiador, evitei trabalhar sobre a era posterior a 1914
durante quase toda a minha carreira, embora não me abstivesse de
escrever sobre ela em outras condições. "Minha época", como se diz no
jargão profissional, é o século xix. Acho que já é possível ver o Breve
Século xx — de 1914 até o fim da era soviética — dentro de uma certa
perspectiva histórica, mas chego a ele desconhecendo a literatura
académica, para não dizer que desconheço quase todas as fontes primárias
acumuladas pelo grande número de historiadores do século xx.
 Claro, na prática é completamente impossível uma só pessoa
conhecer a historiografia do presente século — mesmo em uma única língua
importante — como, por exemplo, o historiador da Antiguidade clássica ou
do império bizantino conhece tudo o que foi escrito sobre esses longos
períodos, na época e depois. Mesmo pêlos padrões de erudição histórica,
contudo, meu conhecimento no campo da história contemporânea é precário
e irregular. O máximo que consegui foi mergulhar na literatura das
questões mais espinhosas e controvertidas — a história da Guerra Fria ou
dos anos 30, por exemplo — o suficiente para convencer-me de que as
opiniões expressas neste livro são defensáveis à luz da pesquisa
especializada. Claro, posso não ter conseguido. Deve haver inúmeras
questões quanto às quais demonstro ignorância e defendo opiniões
polémicas.
 Este livro, portanto, assenta-se sobre alicerces estranhamenteirregulares. Além da ampla e variada leitura de muitos anos,
complementada por toda a leitura necessária para dar cursos de história
do século xx aos pós-graduandos da New School for Social Research,
recorri ao conhecimento, às memórias e às opiniões acumulados por uma
pessoa que viveu o Breve Século xx na posição de "observador
participante", como dizem os antropólogos sociais, ou simplesmente como
um viajante de olhos abertos, ou como o que meus ancestrais chamariam
kibbitzer — e isso em inúmeros países. O valor histórico dessas
experiências não decorre de ter presenciado grandes ocasiões históricas
ou de ter conhecido ou encontrado destacados estadistas ou protagonistas
da história. Na verdade, minha experiência como jornalista ocasional em
pesquisas neste ou naquele país, sobretudo da América Latina, tem sido a
de que em geral as entrevistas com presidentes ou outros tomadores de
decisão não são compensadoras, pela razão óbvia de que a maior parte do
que essas pessoas dizem é para registro público. As pessoas que nos
esclarecem de fato são as que podem — ou querem — falar livremente, de
preferência quando não têm responsabilidade por grandes questões. Apesar
disso, meu conhecimento de pessoas e lugares, embora forçosamente
parcial e enganador, me foi de enorme valia, mesmo tratando-se
tão-somente de visitar a mesma cidade num intervalo de trinta anos —
Valência ou Palermo —, fato que permite compreender a rapidez e o âmbito
da transformação social no terceiro quartel do presente século, ou mesmo
tratando-se tão-somente da lembrança de algo dito há muito tempo em
alguma conversa e guardado, às vezes sem motivo claro, para uso futuro.
Se o historiador tem condições de entender alguma coisa deste século é
em grande parte porque viu e ouviu. Espero ter transmitido aos leitores
algo do que aprendi por tê-lo feito.
 Como não poderia deixar de ser, este livro também se baseia nas
informações obtidas junto a colegas, estudantes, e todos a quem abordei
durante sua elaboração. Em alguns casos a dívida é sistemática. O
capítulo sobre as ciências foi submetido a meus amigos Alan Mackay FRS —
que além de cris-talógrafo é enciclopedista — e John Maddox. Parte do
que escrevi sobre desenvolvimento económico passou pela leitura de meu
colega na New School, Lance Taylor, que foi do MIT [Massachusetts
Institute of Technology — Instituto de Tecnologia de Massachusetts]; uma
parte muito maior dependeu da leitura de trabalhos, do acompanhamento
dos debates e, de um modo geral, da atenção dedicada às conferências
organizadas sobre várias questões macroeconômicas no Instituto Mundial
para Pesquisa de Desenvolvimento Económico da Universidade da ONU
(UNU/WIDER), em Helsinque, quando esse instituto se transformou num
grande centro internacional de pesquisa e debates sob a direção do dr.
Lai Jayawardena. Os verões que tive ocasião de passar nessa admirável
instituição, na qualidade de pesquisador visitante com bolsa da McDonnel
Douglas, foram-me inestimáveis, inclusive por sua proximidade da URSS e sua preocupação intelectual com os últimos anos desse
país. Nem sempre aceitei o conselho daqueles a quem consultei e, mesmo

veja e acompanhe aqui:

http://cesarmangolin.files.wordpress.com/2010/02/hobsbawm-a-era-dos-extremos.pdf

Estudo sobre o livro: Formação Econômica do Brasil




CELSO FURTADO:UM ECONOMISTA A SERVIÇO DANAÇÃO
"Seria necessário colocar como epíteto de todo estudo sobre a racionalidade
este princípio bem simples, mas freqüentemente esquecido. A vida pode ser racionalizada de acordo com perspectivas e direções extremamente diferentes."
MaxWeber

http://www.afoiceeomartelo.com.br/posfsa/Autores/Furtado,%20Celso/Celso%20Furtado%20-%20Forma%C3%A7%C3%A3o%20Econ%C3%B4mica%20do%20Brasil.pdf

Estudo de Historia e blog....



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