sábado, 18 de maio de 2013

Avaliando para melhorar a aprendizagem: mais algumas idéias...


 A Ficha de acompanhamento do aluno:  ( Conselho de Classe) - Uma atividade que deveria ser permanente.... diário...
... Para que os professores  consigam apropriarem-se  daqueles novos recursos e serem,
de fato, ajudados a reorganizar sua tarefa de
ensino ao empregá-los.
Para que não haja um descompasso entre o
registrado e o vivido/priorizado em sala de
aula, insistimos na necessidade de garantir
alguns cuidados aparentemente óbvios, mas
nem sempre cumpridos. Em primeiro lugar,
recordemos, deve-se ter clareza sobre o que
é necessário que os estudantes aprendam
em cada etapa escolar, o que constitui um
direito deles. É preciso “não deixar o tempo
passar”, mas sim monitorar, continuamente,
os progressos e as lacunas demonstrados pelos
estudantes. Assim, poderemos ajustar a forma
de ensinar, em lugar de esperar o fi m do perí-
odo para, já sem ter muito por fazer, constatar
se as crianças e os adolescentes aprenderam
ou não o que foi estabelecido.
Em segundo lugar, para que tenhamos clareza sobre o que ensinar e avaliar, necessitamos “traduzir” em objetivos observáveis os
conteúdos formulados geralmente de modo
muito “amplo” nos documentos curriculares
ou planos de curso. Só com esse nível de
clareza e concretude podemos fazer o registro
avaliativo ao longo das semanas em que se dá o
ensino-aprendizagem, de forma que possamos
corrigir-realimentar o processo de ensino e não
perder as informações que detectamos sobre os
meninos e as meninas no dia-a-dia.
Finalmente, e nunca é demais lembrar que,
para que o estudante e sua família tenham voz,
devem participar efetivamente do processo
de avaliação. Necessitamos garantir que as
famílias conheçam as expectativas da escola
em relação às crianças e aos adolescentes em
cada unidade e série (ou ano) e acompanhem
a trajetória percorrida, podendo se posicionar
junto à professora, à turma e à escola. Se o
estudante e sua família sabem aonde a escola
quer chegar, se estão envolvidos no dia-a-dia
de que são os principais beneficiários, poderão
participar com mais investimento e autonomia
na busca do sucesso nessa empreitada que é o
aprender. ( quero escrever o que sempre acreditei ser o melhor na escola e no sistema educacional: Participação de todos... Inclusão de todos os segmentos, principalmente da família....).... Fui contemplada nestes textos.... kkkkkk

Continuação de fontes de pesquisas e leituras diversas...


....

o sistema de organização
e Gestão da escola
José Carlos Libâneo1
Neste capítulo são apresentados alguns elementos básicos para o conhecimento da organização
escolar e para a atuação dos professores e do pessoal técnico-administrativo. Serão abordados os seguintes itens: as concepções de organização e gestão escolar; a estrutura organizacional da escola; os
elementos constitutivos do processo organizacional....


Fonte para a continuação da pesquisa:


Gestão de Sistema Educacional:


A gestão de sistema implica o ordenamento normativo e jurídico e a vinculação de instituições
sociais por meio de diretrizes comuns. “A democratização dos sistemas de ensino e da escola
implica aprendizado e vivência do exercício de participação e de tomadas de decisão. Trata-se
de um processo a ser construído coletivamente, que considera a especificidade e a possibilidade
histórica e cultural de cada sistema de ensino: municipal, distrital, estadual ou federal de cada
escola.”
(BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Programa Nacional de
Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Gestão da educação escolar. Brasília: UnB, CEAD,
2004 vol. 5. p...
Fonte:




Em busca de alternativas
Bobbio (2000) defende como caminho para a real democratização
de nossa sociedade a ocupação de novos espaços pela população -
espaços que estão dominados por organizações do tipo hierárquico
ou burocrático. Em algumas sociedades nas quais o processo de
democratização está se intensificando, já se observa que a expansão do
poder ascendente está se estendendo da esfera das relações políticas
[...], das relações nas quais o indivíduo é considerado em
seu papel de cidadão, para a esfera das relações sociais,
das relações das quais o indivíduo é considerado na
variedade de seu ‘status’ e de seus papéis específicos, por
exemplo de pai e de filho, de cônjuge, de empresário e de
trabalhador, de professor e de estudante e até mesmo de
pai de estudante, de médico e de doente, de oficial e de
soldado, de administrador e de administrado, de produtor
e de consumidor, de gestor de serviços públicos e de
usuário, etc. (BOBBIO, 2000, p. 67)...

Fonte:



A educação na era da tecnologia: limites e perspectivas para uma formação cidadã:

... Estamos hoje vivendo uma época de grandes transformações, muitas delas 
conseqüências da revolução tecnológica. Este trabalho aborda o impacto das novas 
tecnologias de comunicação, mais especificamente da representação eletrônica do texto, e 
sua utilização no âmbito da prática pedagógica docente. Discute a idéia de inovação e sua 
articulação com a mudança educacional na perspectiva de melhoria do ensino. Em vista 
disso, procura refletir sobre o papel do educador na era da informática, abordando alguns 
referenciais que balizam a criação de uma nova escola. ...





A CENTRALIDADE DA PLURALIDADE CULTURAL:


A globalização na sua complexidade e imprecisão,
segundo Sacristan (2003, 50), ―engloba fenômenos, processos em curso, realidades e
tendências muito diversas que afetam diferentes aspectos da cultura, as comunicações, a
economia, o comércio, as relações internacionais, a política, o mundo do trabalho, a forma
de entender o mundo e a vida cotidiana‖.
Reforçando esta mesma tese, Santos (2002:26) ressalta a importância que vem sendo
dada às dimensões sociais, religiosas, jurídicas e culturais por estarem provocando
alterações na significação dos valores, dos comportamentos, nas formas como as práticas
social e cultural são produzidas e reinscritas diante da intensidade dos fluxos culturais
globais como denomina Appadurai (2004).
Os desafios da globalização no contexto da economia global e local são inúmeros.
Interpretá-la como um fenômeno multifacetado e interligado de modo complexo
(SANTOS, 2002), parece ser uma alternativa coerente e viável, uma vez que, ela, não pode
ser ignorada como um fenômeno de grande intensificação, desde os fins do século XX.
Entendo-a de uma forma descomplexificada como fluxos econômicos e de culturas nas
cenas contemporâneas, insiro, em seu contexto, as análises sobre a centralidade da
pluralidade cultural que, neste texto, partem do documento dos PCNs|MEC\1997, com o
objetivo de explorar os pontos nodais que aglutinam a ideia de significantes vazios.

Fonte de pesquisas:








O ciclo de formação e aprendizagem...


........
                                  A proposta de Sistema em Ciclos de Formação aparece no cenário nacional brasileiro numa tentativa de se mudar a situação do ensino-aprendizagem, tendo em vista todas as implicações e dificuldades decorrentes do sistema de seriação. A organização do ensino por ciclos, segundo PIMENTA (2001,p.6), ”não constitui uma novidade na história da educação brasileira, pois propostas de ciclo já foram  objeto de vivência e experimentação nas escolas públicas em nosso País, desde as décadas de 70 e 80, sendo as mais conhecidas o ciclo básico e o bloco único.” Como se sabe, o  maior objetivo dos ciclos é a diminuição dos índices de repetência e evasão escolar. Para entendermos melhor a proposta do ciclo recorremos a BARRETO (apud Pimenta e outros,2001,p.6) que diz:
 “O ciclo pressupõe a ordenação dos conhecimentos (conteúdos escolares) em unidades de tempo maiores e mais flexíveis, de forma a favorecer o trabalho com clientelas de diferentes procedências, estilos e ritmos de aprendizagem, sem impedir que o professor e a escola percam de vista as exigências  da aprendizagem postas para cada nível de ensino”.
 “A concepção de ciclo é uma noção pedagógica vinculada à evolução da aprendizagem de cada educando e à avaliação de seus avanços e dificuldades. Contempla uma dupla preocupação: trabalhar  as especificidades de cada educando e organizar mais coerentemente a continuidade da aprendizagem, tendo em vista uma perspectiva mais ampla e uma efetiva integração dos professores do mesmo ciclo.” 
Assim, o ciclo de formação pretende diferenciar–se, principalmente no que diz respeito à concepção de aprendizagem. Esta se apresenta da seguinte maneira na proposta da rede Municipal de Goiânia (SME,2002,p.4,9,10) :
  “(...) Por isso, quando o eixo central da proposta pedagógica da Secretaria Municipal de Goiânia é a formação integral do educando, ela só pode optar por uma forma de organizar as atividades escolares que leve em conta os diversos Ciclos de Desenvolvimento Humano porque passam os sujeitos e as diferentes fases de formação do aluno.”                                                    
“(...) O fazer pedagógico pode contribuir para a formação tanto de indivíduos unilaterais, alienados e acomodados à sua realidade, como de sujeitos omnilaterais, críticos, participativos, que interferem em sua realidade no intuito de transformá-la.
(...)Parte dos educadores desconsidera a condição de sujeito dos alunos,              distancia-se de sua realidade e de suas necessidades, o que  torna o espaço educacional algo monótono, que tem a disciplina como um fim em si mesma.(...)” (p.09 e 10- Ações e concepções)
A proposta parte do princípio de que o aluno é sujeito na construção de sua aprendizagem e portanto deve ser o foco de toda a atenção por parte de todos no Sistema de Ensino. E a escola deve se organizar para que o coletivo se coloque à disposição da aprendizagem do aluno com o objetivo de  “criar condições para que este cresça vivenciando e partilhando experiências comuns aos de sua idade”. Nesta proposta, a aprendizagem ocorre num  processo  mediado pelo meio cultural , aspecto evidenciado quando enfatiza  que é “importante para  nossas vidas a convivência com pessoas da mesma idade, com as quais possamos partilhar, tanto as descobertas e experiências quanto os segredinhos e as brincadeiras próprias da idade.”(SME,2002,p.6)
Outra proposta de sistema organizado em Ciclos de Formação  é a da Escola Plural de Minas Gerais, que de acordo com DALBEN (2000,p.59-60) assim se apresenta:............
Fonte de continuação da pesquisa

As Vantagens do “Job Rotation”



Gostei deste blog... item 7: " Eu tinha uma meta, mas precisava do apoio de outra área para atingi-la. Essa outra área não estava nem aí e não cheguei lá. Do outro lado, contribui para que eles atingissem suas metas".... Me senti aqui...

O olharrrrrrrrrrrrrrrrrrr












Textos e sinteses:




...Concepção de Vygotsky sobre as teorias que relacionam aprendizagem e
desenvolvimento
Os estudos realizados por Vygotsky indicam que as teorias que relacionam
desenvolvimento e aprendizagem estão aglutinadas basicamente em três grupos.
No primeiro grupo estão aquelas que partem do pressuposto de que existe
independência entre o processo de desenvolvimento e o processo de aprendizagem.
Nesse caso a aprendizagem seria um processo puramente externo, que não
participa ativamente do desenvolvimento nem o modifica, ainda que sejam
processos paralelos. Nessa vertente podemos incluir o pensamento de Montessori,
quando afirma que o fator ambiente pode ser modificado, isto é, construído ou
destruído, mas jamais criado, por entender que as origens do desenvolvimento
são interiores. Montessori justifica seu ponto de vista afirmando que a criança, não
porque se alimenta, porque respira, ou porque se encontra em situações de clima
favorável, mas porque possui vida exuberante dentro de si; desenvolve-se porque o...






    1. Proposta teórica
Jean Piaget nasceu em Neuchâtel, Suécia, 1896 – 1980. Sempre mostrou interesse pelas ciências naturais.
Seus estudos epistemológicos demonstravam que tanto as ações externas como os processos de pensamento implicam na organização lógica. Ele buscava conjugar duas variáveis - o lógico e o biológico – numa única teoria e, com isso, apresentar uma solução ao problema do conhecimento humano.
Piaget logo percebeu que a lógica não é inata; ao contrário, trata-se de um fenômeno que se desenvolve gradativamente. Assim, acreditar no procedimento experimental como um meio capaz de permitir a descoberta de uma espécie de embriologia ou gênese do conhecimento. A obra piagitiana, comprometida fundamentalmente com a explicação do processo de desenvolvimento do pensamento, compreende dois momentos: os trabalhos iniciais atribuem uma importância capital, na estrutura do pensamento, à linguagem e à interação entre as pessoas, revelando, dessa forma, um modelo mais comprometido com o social.
O modelo psicogenético mais difundido hoje é a obra de Piaget que concentra-se na ação e manipulação de objetos que passam a construir, juntamente com a maturação biológica, os fatores essenciais na estrutura do pensamento.
Uma segunda frente teórica, em psicologia, com a qual Piaget se depara e que vinha ocupando cada vez mais espaço nas pesquisas desta área no inicio do século, é representada pelos psicólogos da Gestalt. A teoria da forma ou procurar mostrar que alguns fenômenos perceptivos e intelectuais não podem ser explicados por meio de descrições dos elementos da consciência nem tampouco pelas analises comportamentais baseadas na associação de estímulo/ resposta. Piaget encontra ainda uma psicologia fortemente influenciada pelas ideias de Freud que questiona a ênfase dada aos processos conscientes, afirmando o papel fundamental do inconsciente para a compreensão do desenvolvimento da personalidade humana.
Piaget realiza duas primeiras pesquisas em psicologia, a ciência psicológica mantém como objeto de estudo um sujeito cindido em matéria e espiritual, o que, consequentemente, determina uma divisão na comunidade científica.
Sem perder de ponto de vista o proposito de estudar a gênese do conhecimento humano, Piaget, no inicio de seu trabalho, vai elaborando, ao mesmo
tempo, teoria e métodos próprios. Ambos mantém entre si uma relação de reciprocidade garantida pela duplicidade funcional que caracteriza esse procedimento metodológico: o método clínico-experimental funciona ao mesmo tempo como um instrumento de diagnostico e de descoberta.
Piaget introduz o método clinico – até então usado nas clinicas psiquiátricas – na pesquisa psicológica com o objetivo de obter informações mais precisas sobre o raciocínio na criança ou, em outras palavras, visando estudar como se estrutura o conhecimento humano. Uma das peculiaridades desde método é o diálogo não padronizado, mantido entre o pesquisador e a criança, que permite obter quadros mais reais do pensamento infantil bem como fugir ao modo tradicional de entrevistas compostas de perguntas elaboradas previamente....