A nova implantação e reestruturação do currículo do ensino Médio na rede estadual, é tema que movimenta e gera muitos debates relacionados aos envolvidos nestas áreas, pois, o desafio é imenso e abrange todos os sujeitos e as comunidades desde a qualidade ao atendimento, o desenvolvimento do aluno e sua aprendizagem, a inclusão dos alunos, dos trabalhadores, professores e pais. Pois, queremos uma Educação e uma Escola, que acolha, que seja referência, que realize a mudança cultural de todos os comprometidos neste desafio de Educar, aprender, crescer, incluir e evoluir como personagens atuantes nestes cenários...
Novo Ensino Médio é tema de oficina a docentes do IPA
Os motivos que levaram a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) à implantação da reestruturação do Ensino Médio na rede estadual, os fundamentos políticos e educacionais e resultados do primeiro ano de implantação da iniciativa foram tratados na manhã desta quinta-feira (1) em oficina no XIII Seminário de Pedagogia Universitária promovido pelo Centro Universitário Metodista IPA que teve a intervenção do secretário estadual da Educação, Professor Jose Clovis de Azevedo. De acordo com o titular da Pasta, o Ensino Médio brasileiro constitui um desafio para educadores, gestores, professores e gestores de escolas em todo o Brasil. “Aqui no Estado e no país não é diferente, mais de 30% dos jovens são reprovados ou abandonam a escola, precisamos mudar o paradigma da educação pública”, destacou Azevedo. A reestruturação curricular visa garantir identidade para o Ensino Médio, ampliar o acesso e garantir a permanência dos estudantes na escola.Acompanharam o secretário na agenda os técnicos da Seduc Jonas Reis, Maria de Guadalupe Lima, Alejandro Jélvez e Vera Ferreira, que também abordarão temas referentes à reforma do Ensino Médio e da Educação Profissional da rede.
A participação e o debate sobre a reforma do Ensino Médio e Educação Profissional da rede estadual buscam fomentar a discussão sobre a situação atual da reestruturação curricular, apresentando ao público diagnóstico da escola pública nos dias atuais, conceitos e referenciais orientadores da reestruturação em curso na rede estadual, reflexão acerca do trabalho pedagógico, organização das áreas do conhecimento, disciplinas e suas ofertas, a partir da formação geral e diversificada e o Seminário Integrado, novidade trazida pela reestruturação que consiste em espaço de investigação que se efetiva por meio da pesquisa e em articulador do movimento interdisciplinar que caracteriza a proposta.
“Precisamos realizar uma transição, da escola da repetição para um ambiente de aprendizagem e de criação. Esta mudança epistemológica é difícil, as está sendo exigida pela contemporaneidade”, frisou Azevedo. No Rio Grande do Sul, garante o secretário, perto de 120 mil alunos têm os sonhos frustrados com a repetência ou abandono da escola anualmente. Em termos financeiros, a perda estimada é de R$ 500