quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Se o Povo Soubesse....


Se o povo soubesse como são feitas as leis e as salsichas,não dormiria tranquilo.
A frase é atribuída a Otto von Bismarck,chanceler alemão no século XIX. Mas poderia ser hoje estendida às roupas de grife.
Na semana que passou,vieram a público os resultados de operações de fiscais que descobriram o uso de trabalho escravo na confecção da badalada marca Zara,entre outras.
As roupas da empresa espanhola vinham sendo produzidas no país por imigrantes bolivianos e peruanos. Remunerados com a metade de um salário mínimo,eles já chegavam ao Brasil devedores de seus patrões,terceirizados da empresa.
Segundo se noticiou,as peças eram feitas em apertadas e escuras residências quase sem janelas. Um habitat bem distinto dos elegantes endereços onde normalmente são vendidas. Para os operários do subúrbio da alta costura,algo em torno de dois reais por trabalho.
A empresa disse que não sabia da situação;muitos consumidores,que não queriam saber.
Parte dos clientes ouvidos afirmou que não se importa com o problema. Eles acreditam que todas as empresas fazem o mesmo e,enfim,avaliam não ter qualquer responsabilidade sobre isso.
Não faltou quem se sentisse até indignado com a crítica,acuado com as sugestões de boicote à marca. "Vamos ter de comprar na C&A,agora?",praguejaram nas redes sociais.
A publicidade faz maravilhas. A principal delas é isolar o produto das consequências de sua fabricação.
Quando compramos nossos Ipods,Ipads e outros tantos apetrechos,não estamos pensando na situação de mineiros africanos que tenham morrido extraindo metais,nem na contaminação tóxica que a industrialização pode espalhar aos operários e ao meio ambiente.
A idealização do consumo se reveste na capacidade de poupar o consumidor dos detalhes sórdidos que estão por trás da produção,da mesma forma como não somos estimulados a pensar nos malefícios da degradação dos produtos,depois que eles não nos interessam mais.
Em "A História das Coisas"(The Story of Stuff),que circula pelas redes sociais,a ativista Annie Leonard procura chamar a atenção para o que está por trás dessa cadeia de produção,invisíveis violências contra seres humanos e a natureza.
E alerta para o motor que mantém o consumismo sempre frenético:a obsolescência planejada. Os bens são produzidos propositadamente para durar pouco e para aqueles que podem durar mais,a moda,a publicidade,a imprensa,enfim,se encarregam de fazer com que queiramos trocar por modelos mais práticos,mais bonitos,mais modernos.
Enfim,consumir sempre mais e mais.
O ataque desenfreado aos recursos naturais e a exploração desmedida da mão-de-obra barata não fazem parte de nossas preocupações enquanto consumimos. São verdades inconvenientes.
Afinal,conhecer a podridão da produção significa sentir-se responsável por parte dos seus males. E,como se sabe,a culpa é inimiga do consumo.
A emergência do perigo ao planeta tem direcionado muitos jovens às causas ecológicas,esperançosos em participar de um desenvolvimento sustentável,que nos permita viver sem exterminar o mundo ao mesmo tempo.
Mas tanto quanto o planeta,milhões e milhões de pessoas na base da pirâmide social,também correm sério risco de extinção a cada dia. Refugiados somalis,trabalhadores sem- terra ou imigrantes escravizados são prova viva disso. Ou quase viva.
A exploração predatória dos recursos naturais tem tudo a ver com o modo de produção que reduz o trabalhador a muito menos do que a sua dignidade.
A ganância não encontra limites que não lhe sejam impostos. E a ânsia do lucro estratosférico atropela qualquer resquício de responsabilidade social que o marketing possa nos apresentar em meio a sorrisos e belas imagens na TV.
Salvar o planeta é mais do que usar papel reciclado ou participar da coleta seletiva.
É compreender que quem compra uma camisa no shopping também é responsável pela exploração do trabalhador que a produziu.
Marcelo Semer é Juiz de Direito em São Paulo. Foi presidente da Associação Juízes para a Democracia. Coordenador de "Direitos Humanos:essência do Direito do Trabalho"(LTr) e autor de "Crime Impossível"(Malheiros) e do romance "Certas Canções"(7 Letras). Responsável pelo Blog Sem Juízo.
Veja mais:
http://blog.zequinhabarreto.org.br/instituto-zequinha-barreto/

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O Pensamento de Bauman....


Modernidade líquida e liberdade consumidora: ( o pensamento crítico de 
Zygmunt Bauman )
(Tiago de Oliveira Fragoso)

Resumo:

            O objetivo deste artigo é investigar o pensamento crítico de Zygmunt Bauman em relação a três pontos 
principais: a dissolução dos pontos de referência e estabilidade característicos da modernidade sólida que 
asseguravam certo direcionamento para a construção individual da vida; a busca frenética por identidade que não 
deixa nenhuma margem para a construção de uma vida coletiva; e a liberdade consumidora que proporciona aos 
indivíduos líquidos o sonho de uma vida feliz que nunca chegará. Zygmunt Bauman é um sociólogo polonês que 
também vem produzindo suas obras dentro de um marco crítico. O intuito de Bauman é compreender qual a 
possibilidade de resgatar a ação coletiva pela justiça social no momento em que a modernidade tornar-se cada 
vez mais individualizada e privatizada, onde o espaço público torna-se cada vez mais esvaziado das funções de 
tradução das questões individuais em coletivas e os próprios indivíduos ficam cada vez mais sujeitos a darem 
uma solução biográfica para problemas que remetem à amplitude maior do tecido social. 

Veja mais:
http://www.ufpel.edu.br/isp/ppgcs/perspectivas_sociais/marco_2011/tiago_fragoso.pdf

http://www.espacorevistacult.com.br/cursos-descricao.php?curso=125


http://no.comunidades.net/sites/sop/sophia/index.php?pagina=1779971335#

http://g1.globo.com/platb/maquinadeescrever/2011/03/06/939/

http://papoepalpite.wordpress.com/2012/01/25/zygmunt-bauman-fronteiras-do-pensamento/







A História e o Mundo Maia...


              Os Maias, das três grandes civilizações pré-colombianas (antes de Colombo), são os mais misteriosos e provavelmente os mais antigos. Notáveis por sua língua escrita, pela sua arte, arquitetura, matemática e sistemas astronômicos.
             A influência dos maias pode ser detectada em países como Honduras, Guatemala, El Salvador e na região central do México.
             Muitas influências externas são encontradas na arte e arquitetura Maia. Os povos maias nunca desapareceram, hoje, os maias e seus descendentes formam populações em toda a área antiga maia e mantêm um conjunto distinto de tradições e crenças.
         Veja mais aqui:

          http://www.popcrush.com.br/fim-do-mundo/


sábado, 16 de fevereiro de 2013

O que é o Amor?


Em uma sala de aula, haviam várias crianças; quando uma delas perguntou a professora:

- Professora, o que é o AMOR?

A professora sentiu que a criança merecia uma resposta a altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor. As crianças sairam apressadas e, ao voltarem, a professora disse:

- Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.

A primeira criança disse:
- Eu trouxe esta FLOR, não é linda ?

A segunda criança falou:
- Eu trouxe esta BORBOLETA - veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.

A terceira criança completou:
- Eu trouxe este FILHOTE DE PASSARINHO - ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha ?

E assim as crianças foram se colocando.

Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.

A professora se dirigiu a ela e perguntou:
- Meu bem, por que você nada trouxe ?

E a criança timidamente respondeu:

- Desculpe, professora. Vi a FLOR, e senti o seu perfume, pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu PERFUME exalasse por mais tempo. Vi também a BORBOLETA, leve, colorida... ela parecia tão feliz, que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o PASSARINHO, caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe, e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto, professora, trago comigo: o perfume da flor; a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?

A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o AMOR em nosso coração.

O sonho de Uma Criança....

        Sabemos que o ser humano é motivado pelos seus sonhos.Portanto, ao decorrer da vida,nossos         sonhos vão sendo podados e esquecidos muitas vezes por pessoas que já engavetaram os seus próprios com frases como: “Isso não dá dinheiro !” ou “Isso não será bom para você !”. Provavelmente, muitos de nós, senão todos, já ouvimos “conselhos” desse tipo e, às vezes, nos pegamos prestes a dizer algo parecido à alguém. Uma pergunta que fica no ar é a de como alguém pode ter tanta certeza do que é bom ou não para uma outra pessoa ?
A vida é uma possibilidade de viver diversas alternativas e, poder sonhar livremente...
O verdadeiro SONHO não é aquele que vem pelo desejo de poder, de querer possuir fama, dinheiro, ou um super EGO, mas aquele, lá do intimo, aquele do âmago que é motivado pela essência de nosso AMOR, VONTADE e a assim, a FELICIDADE...
Expresso que sempre tive um sonho, sempre sonhei, e, persisto em busca de meu sonho! ...
Junto de meus filhos,das pessoas que convivo sempre que me é possível,incentivo e alimento a busca de seus sonhos e a realização destas façanhas!....


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Reflexão sobre Projetos e Comprometimentos...

   
             Estou realizando esta postagem relacionada ao texto e artigo que a Deputada Estadual Marisa Formolo relatou e foi publicado não para realizar uma reflexão de contestamento e nem para gerar outras problematizações, mas para reafirmar alguns itens e refletir sobre outros e assim, gerando algumas reflexões pelos  nossos projetos e ao nosso comprometimento diante das realizações  de tantos projetos que estão muito bem elaborados teoricamente, que também estão sendo muito bem executado em certas  regiões onde existe equipes que estão além do compromisso pelas áreas sociais, são identificados com os mesmos. Realmente, nestes espaços e nestas regiões se concretiza o que esta no papel para a prática. E se pode até comemorar tamanhas façanhas!
Mas pela falta de projeto ou   pela de comprometimento e de fiscalização, podemos comprovar que existe falhas e lacunas em outros espaços,órgãos e regiões. Lacunas que ferem muitos das pessoas que realmente deveriam estar incluídas nestes benefícios citados e que foram gerados para atender estas demandas.
       A atual preocupação vai muito mais de estar ou não sendo executados, vai pelo medo de denuncias, e pela falta de fiscalização pelos próprios recursos que são liberados e tomados outros rumos.
      Sabemos muito bem que existe muitos destes recursos sendo destinados de caminhões aos diversos municípios e regiões, mas também que nem todos estão onde deveriam estar. As próprias demandas do poder executivo e legislativo destes municípios e suas regiões comprovam de certa forma estes itens citados e que estão sendo divulgados pelos diverso meios estabelecidos formalmente.
       Digo mais, não questiono apenas esferas federais, estaduais ou municipais, mas o que estamos preparando para o nosso futuro? O que e qual resultado final deveremos concluir? Por que ao perceber tantos recursos e tantos projetos, quem chega para arrecadar? Serem contemplados? Para serem as vias destes?  Muitos estão ligados aos seus atravessadores, fontes que olham como gaviões para quanto e onde deveram serem encaminhados. Quais os licitadores e quais as formulas para justificar estes mesmos procedimentos.
      Sabemos da ausência de projetos dos ditos cujos liberais, mas também precisamos perceber que estamos diante de muitos interesses egoísta até desses mesmos grupos de quem se diz ter projetos e ser identificados como partes dos diversos projetos em construção para que mais adiante consiga chegar aos seus objetivos finais, que é dar passagem aos seus indicados mesmo sendo aqueles que irão desvirtuar os objetivos específicos elaborados e sonhados pelos que buscam realizar estes de forma adequada e na sua devida aplicação!
      Acredito que muitos destes que cito acima geram tantos desperdícios e riquezas para os bolsos e empresas destes, que de forma bem planejada  estão localizados estrategicamente  sendo necessários mais rigor e muita fiscalização para que os investimentos econômicos tomem seus devidos escoamentos e os sujeitos  que foram pensados! Que estas fontes de tantos recursos, não venham fortalecer ou ainda  gerar recursos e levantar  mais oposições com os devidos recursos arrecado.   
       As próprias concessionárias elétricas são pontos estratégicos e que sabemos muito bem como são os devidos recursos e as suas aplicações.Bem como quem são as próprias empresas capacitadas para realizarem as devidas tarefas. Quais não são empresas voltadas ao processo de inclusão social. Mas de empresas que buscam e tem o perfil de grandes investidores. Grandes negócios e grandes capitais! Como podem comprometer-se com o desenvolvimento e a qualidade de vida de um povo que não é o perfil de suas empresas  concorrentes e nem da capacidade de retorno esperado?
     Os financiamentos que deveriam ser encaminhados para adequar-se ao público destinado, passa pelo encaminhamento de outros setores, órgãos e até concessionárias adequadas para aqueles que já estão preparados para entrar nestes cenários, a própria burocracia e fiscalização geradas pelos ditos facilitadores não permite que Comunidades e pessoas leigas venham ter os seus próprios direitos contemplados. Mas sim fortalecer  aqueles que já de certo modo estão orientados para realizarem ou serem incluídos no perfil que estas empresas aprovarem e criarem em seus devidos estatutos.
     Sabemos que o índice de desemprego foi reduzido e que os efeitos dos projetos sociais também realizaram seus efeitos de forma positiva, mas o que se busca é o fortalecimento destes que ainda estão fora destas alternativas e para onde estão sendo direcionados outros itens e as devidas prioridades.
     A Bolsa Família é um recurso que não pode ficar na mesma estrutura, e nem com os mesmos procedimentos, estes recursos são para quem esta na condição de miserabilidade total, é inadmissível que ainda tenhamos que discutir o que acontece com certos procedimentos e encaminhamentos.

     O discurso e o enfraquecimento da oposição vai acontecer quando estes sujeitos também serem identificados e não permitirem que os mesmos continuem fazendo sucesso ou servido-se do chapéu que não é seu e nem foi criado para contemplar seus objetivos pessoais ou de certos grupos estratégicos.

    Só assim, companheira Marisa, teremos sucesso e poderemos comemorar com a alma limpa e a consciência do dever encaminhado aos que merecem ser contemplados realmente neste cenário de muita luta e desafios de projetos daqueles que sonharam e deram suas vidas para que um dia nós pudéssemos realizar estas reflexões e debater nossos pontos de vistas ou idéias mesmo que por vezes sofremos algumas divergências, mas com certeza somos ingredientes da mesma vertente!



Elzamir Ferreira


           Este texto é referente ao artigo que postei elaborado pela Deputada Marisa Formolo. São itens que penso que devem ser realizado reflexões e organizar meios de acompanhamentos destas demandas e de tantas outras. Pois, acompanho e conheço muitos destas que descrevo pelos seus caminhos e as fontes oriundas. E a negligencia não apenas quem realiza estes fatos, mas quem conhece, sabe e cala-se consentindo que seja concretizado os mesmos!
        Não consigo olhar para uma mãe, para um pai, jovem ou criança nas filas de saúde, de uma vaga para seu filho estudar, de busca de um projeto que deveria ser incluído, mas que a burocracia e a falta de bom senso abrem alas... Fico a  pensar, a brigar comigo mesma,  que os responsáveis somos todos nós! Mesmo  que eu não esteja na frente de nada, nem que eu não signifique uma partícula  do poder constituído mas não consigo me calar diante de tantas injustiças, principalmente, fechar meus olhos diante do sonho que tantos lutadores e lutadoras sonharam, pensaram e imaginaram um dia acontecer!
            Criança no lixo, idosos morrendo nas filas e pessoas sendo passadas para trás,  e os  espertos  conseguindo demarcar seus territórios com nossos próprios consentimentos. 
Órgão públicos que só faltam colocarem cavalos fardados para prestarem atendimentos ao público! Talvez, os próprios cavalos e suas éguas fossem até mais admirados e enaltecidos pela suas belezas naturais do que certos tipos de gente atrás de seus balcões e salas ornamentadas! que de coletivo não existe naddddddddddddda! Muito menos de atendimento Social!

Elzamir Ferreira