segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Capital Social...


Capital Social e Desenvolvimento Organizacional

Segundo o antropologo organizacional Ignacio García da Universidade de Buenos Aires, o termo Capital Social refere às redes de relacionamento baseadas na confiança, cooperação e inovação que são desenvolvidas pelos indivíduos dentro e fora da organização, facilitando o acesso à informação e ao conhecimento.
Tais redes podem adotar um caráter formal (determinadas pelos laços hierárquicos, próprios do organograma formal), mas, sobretudo, são de natureza informal, envolvendo laços horizontais (entre pares) e diagonais (entre colaboradores de distintas áreas e stakeholders).
Em suma, segundo o autor: "… o Capital Social é a amálgama que interconecta as várias formas do Capital Humano, criando o ativo intangível mais valioso das organizações: a redes humanas de trabalho."[1]
Os benefícios da gestão estrategica do Capital Social para os executivos foram brilhantemente identificados pelo sociólogo Ronald Burt da Universidade de Chicago. Burt conduziu investigações que analisaram as estruturas de rede do capital social de colaboradores chaves em distintas organizações.
Ele chegou à conclusão de que aqueles executivos que desenvolvem Capital Social de qualidade – criando “pontes” com pessoas e grupos em regiões estratégicas das suas redes, denominadas por Burt como “buracos estruturais” (structural holes) - se destacam marcadamente de seus pares nos seguintes aspectos:
- obtém promoções mais velozmente;
- são avaliados de maneiras mais satisfatórias;
- aprendem mais sobre o ambiente organizacional e o mercado no qual atuam;
- melhoram a eficácia e a eficiência das equipes que integram e dirigem;
- contribuem mais com o bem comum organizacional.

Referências

  1.  Artigo publicado na HSM online, 21/09/09, Brasil

Relações Internacionais....


Relações internacionais

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Exercícios militares frequentemente ajudam a incrementar cooperação estratégica entre países. [carece de fontes] Esta imagem mostra uma formação de navios da Marinha da Índia, daForça de Auto-Defesa Marítima do Japão e daMarinha dos Estados Unidos, durante um exercício trilateral em 2007
As Relações Internacionais (abreviadas comoRI ou REL) visam ao estudo sistemático das relações políticas, econômicas e sociais entre diferentes países cujos reflexos transcendam as fronteiras de um Estado,as empresas, tenham como locus o sistema internacional. Entre os atores internacionais, destacam-se os Estados, as empresas transnacionais, as organizações internacionais e as organizações não-governamentais. Pode se focar tanto na política externa de determinado Estado, quanto no conjunto estrutural das interações entre os atores internacionais.
Além da ciência política, as Relações Internacionais mergulham em diversos campos como a Economia, a História, o Direito internacional, a Filosofia, a Geografia, a Sociologia, a Antropologia, a Psicologia e estudosculturais. Envolve uma cadeia de diversos assuntos incluindo mas não limitados a: globalização,soberaniasustentabilidadeproliferação nuclearnacionalismodesenvolvimento econômico,sistema financeiroterrorismocrime organizadosegurança humanaintervencionismo e direitos humanos.

Índice

  [esconder

[editar]Construção do campo de estudo

As Relações Internacionais surgem como um domínio teórico da Ciência Política no período imediatamente posterior à 1ª Guerra Mundial. Usualmente, se reporta ao Royal Institute of International Affairs,[1] fundado em 1920, o pioneirismo no estudo exclusivo às relações internacionais. No mesmo período, a London School of Economics inauguraria um Departamento de Relações Internacionais, que posteriormente seria importante para a construção de teorias da escola inglesa de relações internacionais. O primeiro programa de Doutorado em Relações Internacionais do Brasil foi criado em 2001 pela PUC-Rio.[2] Já o primeiro curso de Graduação em Relações Internacionais do Brasil foi criado em 1974, na Universidade de Brasília.[3]

[editar]Teoria

Posteriormente, desenvolver-se-iam estudos focados na ação estratégica dos Estados no intuito de conservarem e ampliarem seu poder, tendo como elemento empírico de análise essencialmente a ação diplomática e bélica dos países modernos. Esses fatores ganham relevância principalmente devido ao contexto histórico: os estudos que inauguram as R.I. como disciplina autônoma se dão durante a Guerra Fria, e seus teóricos mais eminentes dissertam em universidades americanas; de modo que o pensamento internacional daquela época refletia a doutrina política seguida pelogoverno americano desses tempos. Denominou-se escola realista o grupo de acadêmicos que seguiu essa linha de pesquisa, e de Realismo sua concepção teórica. Desta corrente, destacam-seKenneth Waltz e Hans Morgenthau.
Mais a frente, com o desenvolvimento do capitalismo no mundo liberal, consequência da tendência que se firmara a partir da dec. de 1960 no então chamado "Primeiro Mundo" para ainternacionalização dos fluxos de capitais rumo aos espaços econômicos periféricosconjunturaque se configurava com a proeminência do capital americano na economia internacional, surgem teóricos que questionam a validade das concepções realistas sobre as relações políticas entre os Estados inseridos no sistema internacional, que, segundo estes, baseava-se fundamentalmente naanarquia.
Esses teóricos, que viriam a ser denominados membros da escola liberal, alegavam que a crescente interdependência econômica entre os países, potencializada pelos avanços tecnológicosdas telecomunicações, tornariam cada vez mais dispendioso o conflito. Os liberais indicavam a progressiva consolidação de regimes jurídicos internacionais, por meio das organizações supranacionais, bem como o aumento - considerado por eles irreversível - da autonomia de atores transnacionais - notadamente as empresas multinacionais - como fatores empíricos de uma inflexão no modus operandi do sistema internacional. Destacam-se desta escola teórica Robert Keohane e Joseph Nye.
Liberalismo e o Realismo consolidaram-se, ao longo das décadas do sec. XX, como as principais correntes teóricas nos estudos internacionais. Ambas as correntes derivariam novos debates, a partir da revisão de seus conceitos em novos quadros analíticos. Nos anos 1980, originar-se-iam dessas discussões as correntes neorealista e neoliberal das Relações Internacionais.

[editar]Novos temas e perspectivas nas R.I.

Para além dessas visões sobre a teoria internacional, têm surgido uma variedade de novastemáticas nos estudos internacionais, que abordam desde questões já consolidadas em outros campos do saber - como a Economia Política Internacional - a questões consideradas totalmente novas, surgindo uma revisão completa de paradigmas - como as questões ambientais e feministas, por exemplo. Muitas dessas novas discussões se pautam em conceitos e categorias de análise alternativos àqueles empregados tradicionalmente nos debates da mainstream.
A revisão da teoria marxista tem estado bastante presente no ramo "heterodoxo" da teoriaeconômica política das relações internacionais (assim como o neoclassicismo econômico nos desenvolvimentos "ortodoxos" da mesma, especialmente na figura de Charles Kindleberger e seus trabalhos sobre a Teoria da estabilidade hegemônica - por aparentemente contraditório que seja pensar em "Economia Política" e "Neoclassicismo") e, de uma maneira mais eclética, nas investigações ambientalistas.

[editar]Referências bibliográficas

  • ARON, Raymond: Paix et guerre entre las Nations. Paris : Calman-Lévy, 1984
  • BARBÉ, Esther : Relaciones * HALLIDAY, Fred. Repensando as Relações Internacionais. Porto Alegre: UFRGS, 1999.
  • JACKSON, R.; SORENSEN, G. Introdução às Relações Internacionais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
  • MOREIRA, Adriano: "Teoria das Relações Internacionais", Livraria Almedina. Coimbra, 1996.
  • MORGUENTHAU, Hans: Politcs among Nations. New York: Alfred Knopf, 1975.
  • ROCHA, Antonio. J. R. . Relações Internacionais: Teorias e Agendas. Brasília: IBRI / Funag, 2002.
  • NYE, Joseph. Compreender os conflitos internacionais. Lisboa: Gradiva, 2002.
  • WALTZ, Kenneth. O homem, o Estado e a guerra. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

Referências

[editar]Ver também

Commons possui uma categoria com multimídias sobre Relações internacionais

[editar]Ligações externas

domingo, 6 de janeiro de 2013

Duas Mãos....

Tenho apenas duas mãos
e o sentimento do mundo,
mas estou cheio escravos,
minhas lembranças escorrem
e o corpo transige
na confluência do amor.

Quando me levantar, o céu
estará morto e saqueado,
eu mesmo estarei morto,
morto meu desejo, morto
o pântano sem acordes.

Os camaradas não disseram
que havia uma guerra
e era necessário
trazer fogo e alimento.
Sinto-me disperso,
anterior a fronteiras,
humildemente vos peço
que me perdoeis.

Quando os corpos passarem,
eu ficarei sozinho
desfiando a recordação
do sineiro, da viúva e do microcopista
que habitavam a barraca
e não foram encontrados
ao amanhecer

esse amanhecer
mais noite que a noite.

Ei José

OSÉ

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, Você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio, - e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja do galope,
você marcha, José!
José, para onde?
Carlos Drummond de Andrade

E agora Maria?

E agora Maria, o dinheiro acabou, a comida terminou, o seu homem sumiu...
A sua bolsa de estudos escapuliu?
O dia findou, e agora Maria?
E agora tu que és sem sobrenome?
Que chora pelos filhos drogados
Tu que não sabes escrever
Que ama, que grita e esperneia
Cada vez que um filho teu se vai para o tráfico?
Não tem macho, está sem alucinação
O sexo se foi, já não pode viver,
Já não pode dançar seu pagode
Beber já não pode, a tolerância é zero...
O Sonho acabou, a juventude foi embor
E a felicidade não veio...
Tudo finalizou tudo esquivou e tudo zombou
E agora Maria? Sobraram as pontes?
E agora Maria? Cadê os sonhos de menina?
Seu doce sorriso, seu rebolado ativo,
Sua paixão desvairada pela vida?
Quer voltar para casa?
Não existe lar, as drogas mataram!
Não existe abertura nas portas e janelas,
Na arquitetura das pontes do Brasil!
Quer um banheiro, um espelho para se enfeitar?
Não existe espelhos, eles se espatifaram no crack....
E agora Maria?
Se tu gritasse, se lamentasse... Não adiantaria, a policia te pegaria.... taparia os olhos?...
Levariam teu filho? Ou...
Se tu perecesses, mas tu não morres.... És árdua, feita as pedras brancas...
Que te consomem na tua fome...
Sozinha no escuro da noite vazia
Qual um bicho perdido da mata
Sem tapume quente para te aquecer
Tu marchas pra onde com tua agonia e teus segredos?

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

TVBrasil...

http://tvbrasil.ebc.com.br/


A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça inicia seus trabalhos


  fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/galeria/2012-02-02/comissao-de-anistia-do-ministerio-da-justica-inicia-seus-trabalhos

Exploração do Trabalho de Crianças e Adolescentes

Objetivos A exploração do trabalho de crianças e adolescentes é uma das mais perversas formas de violação de direitos humanos, pois lhes retiram a formação escolar, o desenvolvimento saudável e a cidadania.




Para tanto, a Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho de Crianças e Adolescentes (COORDINFÂNCIA) foi criada pela Portaria PGT 299, de 10 de novembro de 2000, com o objetivo de promover, supervisionar e coordenar ações contra as variadas formas de exploração do trabalho de crianças e adolescentes, dando tratamento uniforme e coordenado ao referido tema no âmbito do Parquet trabalhista.



As principais áreas temáticas de atuação da Coordenadoria são a promoção de políticas públicas para a prevenção e erradicação do trabalho infantil informal, a efetivação da aprendizagem, a proteção de atletas mirins, o trabalho infantil artístico, a exploração sexual comercial, as autorizações judiciais para o trabalho antes da idade mínima, o trabalho infantil domestico, o trabalho em lixões, dentre outras

Fonte:
http://portal.mpt.gov.br/wps/portal/portal_do_mpt/area_de_atuacao/trabalho_infantil/!ut/p/c5/04_SB8K8xLLM9MSSzPy8xBz9CP0os3hH92BPJydDRwN_E3cjA88QU1N3L7OgsFBfM6B8pFm8AQ7gaEBAt5d-VHpOfhLQnnCQzbjVOppC5PHY5OeRn5uqX5AbURkckK4IAFiz3fc!/dl3/d3/L2dJQSEvUUt3QS9ZQnZ3LzZfQUdTSUJCMUEwTzRHMjBJVDU1R0o2UlY5RDA!/