quinta-feira, 7 de março de 2013

A avaliação da aprendizagem como processo construtivo de um novo saber - fazer


  •  Aqui uma  síntese sobre os  processos pedagógicos   em  que se buscou desenvolver os pilares da aprendizagem em nossos Estabelecimentos de Ensino: As Escolas.
O que me faz citar este texto,  é, pela prática teórica e pedagógica atual em nossas Escolas e Comunidades responsáveis  pela participação,  metodologia e os demais recursos que permite conhecer as nossas crianças e jovens nos seus diversos  processos pela busca do conhecimento e aperfeiçoamento de seus currículos voltados ao Ensino! 
A prática da inclusão, do afeto e da reciprocidade, são itens que não podem serem descartáveis em nossas praticas e atitudes  em nossos universos escolares. Pois, o ponto chave é que:

“O importante não ‘é fazer como se’ cada um houvesse aprendido, mas permitir a cada um aprender”.
  • Mensuração: Não distinguia avaliação e medida. Nessa fase, era preocupação dos estudiosos a elaboração de instrumentos ou testes para verificação do rendimento escolar;
  • Descrição: Essa geração surgiu em busca de melhor entendimento do objetivo da avaliação. O avaliador estava muito mais concentrado em descrever padrões e critérios. Foi nessa fase que surgiu o termo “avaliação educacional”;
  • Julgamento: Questionava os testes padronizados e o reducionismo da noção simplista de avaliação como sinônimo de medida; tinha como preocupação maior o julgamento;
  • Negociação: Nesta geração, a avaliação é um processo interativo, negociado, que se fundamenta num paradigma construtivista. É uma forma responsiva de enfocar e um modo construtivista de fazer.
E neste contexto de historicidade é que se trabalha na compreensão de uma prática avaliativa cuja finalidade da avaliação, de acordo com a quarta geração é: fornecer, sobre o processo pedagógico, informações que permitam aos agentes escolares decidir sobre as intervenções e redirecionamentos que se fizerem necessários em face do projeto educativo, definido coletivamente, e comprometido com a garantia da aprendizagem do aluno.
Mudar a nossa concepção se faz urgente e necessário, deslocando também a ideia da avaliação do ensino para a avaliação da aprendizagem. Perrenoud (1993) afirma que mudar a avaliação significa provavelmente mudar a escola. Automaticamente, mudar a prática da avaliação nos leva a alterar práticas habituais, criando inseguranças e angústias e este é um obstáculo que não pode ser negado, pois envolverá toda a comunidade escolar.
A função nuclear da avaliação é colaborar para que o aluno aprende e ao professor, ensinar, determinando também quanto e em que nível os objetivos estão sendo atingidos. Para isso é necessário o uso de instrumentos e procedimentos de avaliação adequados (Libâneo, 1994).
O valor da avaliação encontra-se no fato do aluno poder tomar conhecimento de seus avanços e dificuldades. Cabe ao professor desafiá-lo a superar as dificuldades e continuar progredindo na construção dos conhecimentos. (Luckesi, 1999).
Para Hadji (2001) a passagem de uma avaliação normativa para a formativa, implica necessariamente uma modificação das práticas do professor em compreender que o aluno é, não só o ponto de partida, mas também o de chegada. Seu progresso só pode ser percebido quando comparado com ele mesmo: Como estava? Como está? As ações desenvolvidas entre as duas questões compõem a avaliação formativa.
É necessário que se perceba claramente que as metodologias se definem pelas intenções e formas de agir do professor. Assim, as tarefas avaliativas são instrumentos de dupla função para professores e alunos: Para o professor – elemento de reflexão sobre os conhecimentos expressos pelo aluno e elemento de reflexão sobre o sentido da sua ação pedagógica; Para o aluno – oportunidade de reorganização e expressão de conhecimentos e elemento de reflexão sobre os conhecimentos construídos e procedimentos de aprendizagem.
Considero pertinente realçar que na avaliação da aprendizagem, o professor não deve permitir que os resultados das provas periódicas, geralmente de caráter classificatório, sejam supervalorizados em detrimento de suas observações diárias, de caráter diagnóstico.
Acredito ser de extremo cuidado que o aluno possa ser mobilizado pelo professor a refletir sobre suas aprendizagens a partir de ações cotidianas como: comentários do professor em testes e tarefas e orientações para continuidade dos estudos; Solicitação aos alunos da narração de seus procedimentos de realização de tarefas, de estratégias de pensamento; discussão de diferentes respostas entre os estudantes; espaço para perguntas e solicitação de auxilio em temas de estudo; elaboração de exercícios, tarefas e questões pelos próprios alunos; definição de metas pessoais e coletivas de enfrentamento de dificuldades e avanços em determinadas áreas.
O professor, que trabalha numa dinâmica interativa, cooperativa tem noção, ao longo de todo o ano, da participação efetiva e produtividade de cada aluno. Como, em geral, a avaliação formal é datada e obrigatória, é preciso que se tenha inúmeros cuidados em sua elaboração e aplicação. Em síntese:
Como afirma Perrenoud (1999 p. 165,) “O importante não ‘é fazer como se’ cada um houvesse aprendido, mas permitir a cada um aprender”.

Referências

HADJI, C. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001
LIBÂNEO, J.C. Didática. 15. Ed. São Paulo: Cortez, 1999.
LUCKESI. C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 9. ed.São Paulo: Cortez, 1999.
___________. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre: Artmed, 1999.
___________.10 novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.
__________. Não mexam na minha avaliação! Para uma abordagem sistêmica da mudança pedagógica. In: NÓVOA, A. Avaliação em educação: novas perspectivas. Porto, Portugal: Porto Editora, 1993.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Se o Povo Soubesse....


Se o povo soubesse como são feitas as leis e as salsichas,não dormiria tranquilo.
A frase é atribuída a Otto von Bismarck,chanceler alemão no século XIX. Mas poderia ser hoje estendida às roupas de grife.
Na semana que passou,vieram a público os resultados de operações de fiscais que descobriram o uso de trabalho escravo na confecção da badalada marca Zara,entre outras.
As roupas da empresa espanhola vinham sendo produzidas no país por imigrantes bolivianos e peruanos. Remunerados com a metade de um salário mínimo,eles já chegavam ao Brasil devedores de seus patrões,terceirizados da empresa.
Segundo se noticiou,as peças eram feitas em apertadas e escuras residências quase sem janelas. Um habitat bem distinto dos elegantes endereços onde normalmente são vendidas. Para os operários do subúrbio da alta costura,algo em torno de dois reais por trabalho.
A empresa disse que não sabia da situação;muitos consumidores,que não queriam saber.
Parte dos clientes ouvidos afirmou que não se importa com o problema. Eles acreditam que todas as empresas fazem o mesmo e,enfim,avaliam não ter qualquer responsabilidade sobre isso.
Não faltou quem se sentisse até indignado com a crítica,acuado com as sugestões de boicote à marca. "Vamos ter de comprar na C&A,agora?",praguejaram nas redes sociais.
A publicidade faz maravilhas. A principal delas é isolar o produto das consequências de sua fabricação.
Quando compramos nossos Ipods,Ipads e outros tantos apetrechos,não estamos pensando na situação de mineiros africanos que tenham morrido extraindo metais,nem na contaminação tóxica que a industrialização pode espalhar aos operários e ao meio ambiente.
A idealização do consumo se reveste na capacidade de poupar o consumidor dos detalhes sórdidos que estão por trás da produção,da mesma forma como não somos estimulados a pensar nos malefícios da degradação dos produtos,depois que eles não nos interessam mais.
Em "A História das Coisas"(The Story of Stuff),que circula pelas redes sociais,a ativista Annie Leonard procura chamar a atenção para o que está por trás dessa cadeia de produção,invisíveis violências contra seres humanos e a natureza.
E alerta para o motor que mantém o consumismo sempre frenético:a obsolescência planejada. Os bens são produzidos propositadamente para durar pouco e para aqueles que podem durar mais,a moda,a publicidade,a imprensa,enfim,se encarregam de fazer com que queiramos trocar por modelos mais práticos,mais bonitos,mais modernos.
Enfim,consumir sempre mais e mais.
O ataque desenfreado aos recursos naturais e a exploração desmedida da mão-de-obra barata não fazem parte de nossas preocupações enquanto consumimos. São verdades inconvenientes.
Afinal,conhecer a podridão da produção significa sentir-se responsável por parte dos seus males. E,como se sabe,a culpa é inimiga do consumo.
A emergência do perigo ao planeta tem direcionado muitos jovens às causas ecológicas,esperançosos em participar de um desenvolvimento sustentável,que nos permita viver sem exterminar o mundo ao mesmo tempo.
Mas tanto quanto o planeta,milhões e milhões de pessoas na base da pirâmide social,também correm sério risco de extinção a cada dia. Refugiados somalis,trabalhadores sem- terra ou imigrantes escravizados são prova viva disso. Ou quase viva.
A exploração predatória dos recursos naturais tem tudo a ver com o modo de produção que reduz o trabalhador a muito menos do que a sua dignidade.
A ganância não encontra limites que não lhe sejam impostos. E a ânsia do lucro estratosférico atropela qualquer resquício de responsabilidade social que o marketing possa nos apresentar em meio a sorrisos e belas imagens na TV.
Salvar o planeta é mais do que usar papel reciclado ou participar da coleta seletiva.
É compreender que quem compra uma camisa no shopping também é responsável pela exploração do trabalhador que a produziu.
Marcelo Semer é Juiz de Direito em São Paulo. Foi presidente da Associação Juízes para a Democracia. Coordenador de "Direitos Humanos:essência do Direito do Trabalho"(LTr) e autor de "Crime Impossível"(Malheiros) e do romance "Certas Canções"(7 Letras). Responsável pelo Blog Sem Juízo.
Veja mais:
http://blog.zequinhabarreto.org.br/instituto-zequinha-barreto/

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O Pensamento de Bauman....


Modernidade líquida e liberdade consumidora: ( o pensamento crítico de 
Zygmunt Bauman )
(Tiago de Oliveira Fragoso)

Resumo:

            O objetivo deste artigo é investigar o pensamento crítico de Zygmunt Bauman em relação a três pontos 
principais: a dissolução dos pontos de referência e estabilidade característicos da modernidade sólida que 
asseguravam certo direcionamento para a construção individual da vida; a busca frenética por identidade que não 
deixa nenhuma margem para a construção de uma vida coletiva; e a liberdade consumidora que proporciona aos 
indivíduos líquidos o sonho de uma vida feliz que nunca chegará. Zygmunt Bauman é um sociólogo polonês que 
também vem produzindo suas obras dentro de um marco crítico. O intuito de Bauman é compreender qual a 
possibilidade de resgatar a ação coletiva pela justiça social no momento em que a modernidade tornar-se cada 
vez mais individualizada e privatizada, onde o espaço público torna-se cada vez mais esvaziado das funções de 
tradução das questões individuais em coletivas e os próprios indivíduos ficam cada vez mais sujeitos a darem 
uma solução biográfica para problemas que remetem à amplitude maior do tecido social. 

Veja mais:
http://www.ufpel.edu.br/isp/ppgcs/perspectivas_sociais/marco_2011/tiago_fragoso.pdf

http://www.espacorevistacult.com.br/cursos-descricao.php?curso=125


http://no.comunidades.net/sites/sop/sophia/index.php?pagina=1779971335#

http://g1.globo.com/platb/maquinadeescrever/2011/03/06/939/

http://papoepalpite.wordpress.com/2012/01/25/zygmunt-bauman-fronteiras-do-pensamento/







A História e o Mundo Maia...


              Os Maias, das três grandes civilizações pré-colombianas (antes de Colombo), são os mais misteriosos e provavelmente os mais antigos. Notáveis por sua língua escrita, pela sua arte, arquitetura, matemática e sistemas astronômicos.
             A influência dos maias pode ser detectada em países como Honduras, Guatemala, El Salvador e na região central do México.
             Muitas influências externas são encontradas na arte e arquitetura Maia. Os povos maias nunca desapareceram, hoje, os maias e seus descendentes formam populações em toda a área antiga maia e mantêm um conjunto distinto de tradições e crenças.
         Veja mais aqui:

          http://www.popcrush.com.br/fim-do-mundo/


sábado, 16 de fevereiro de 2013

O que é o Amor?


Em uma sala de aula, haviam várias crianças; quando uma delas perguntou a professora:

- Professora, o que é o AMOR?

A professora sentiu que a criança merecia uma resposta a altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor. As crianças sairam apressadas e, ao voltarem, a professora disse:

- Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.

A primeira criança disse:
- Eu trouxe esta FLOR, não é linda ?

A segunda criança falou:
- Eu trouxe esta BORBOLETA - veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.

A terceira criança completou:
- Eu trouxe este FILHOTE DE PASSARINHO - ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha ?

E assim as crianças foram se colocando.

Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.

A professora se dirigiu a ela e perguntou:
- Meu bem, por que você nada trouxe ?

E a criança timidamente respondeu:

- Desculpe, professora. Vi a FLOR, e senti o seu perfume, pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu PERFUME exalasse por mais tempo. Vi também a BORBOLETA, leve, colorida... ela parecia tão feliz, que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o PASSARINHO, caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe, e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto, professora, trago comigo: o perfume da flor; a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?

A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o AMOR em nosso coração.

O sonho de Uma Criança....

        Sabemos que o ser humano é motivado pelos seus sonhos.Portanto, ao decorrer da vida,nossos         sonhos vão sendo podados e esquecidos muitas vezes por pessoas que já engavetaram os seus próprios com frases como: “Isso não dá dinheiro !” ou “Isso não será bom para você !”. Provavelmente, muitos de nós, senão todos, já ouvimos “conselhos” desse tipo e, às vezes, nos pegamos prestes a dizer algo parecido à alguém. Uma pergunta que fica no ar é a de como alguém pode ter tanta certeza do que é bom ou não para uma outra pessoa ?
A vida é uma possibilidade de viver diversas alternativas e, poder sonhar livremente...
O verdadeiro SONHO não é aquele que vem pelo desejo de poder, de querer possuir fama, dinheiro, ou um super EGO, mas aquele, lá do intimo, aquele do âmago que é motivado pela essência de nosso AMOR, VONTADE e a assim, a FELICIDADE...
Expresso que sempre tive um sonho, sempre sonhei, e, persisto em busca de meu sonho! ...
Junto de meus filhos,das pessoas que convivo sempre que me é possível,incentivo e alimento a busca de seus sonhos e a realização destas façanhas!....