sexta-feira, 8 de março de 2013

As conquistas femininas ao longo da História...


A história da luta da mulher

                   Oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) somente 1975, o Dia Internacional da Mulher já fora proposto na virada do século XIX para o século XX, no contexto da Segunda Revolução Industrial, quando ocorreu a incorporação da mão de obra feminina em massa na indústria. Apesar do reconhecimento oficial, ainda persistem muitos preconceitos em relação ao papel da mulher na sociedade.

Naquela época, as condições de trabalho, insalubres e perigosas, eram motivo de frequentes protestos por parte dos trabalhadores. Como o das operárias de fábricas de vestuário e indústria têxtil, que protagonizaram uma dessas manifestações contra as más condições de trabalho e os baixos salários, em 8 de março de 1857, em Nova York (EUA).

É a partir da Revolução Industrial, em 1789, que estas reivindicações começam a tomar corpo com a exigência de melhores condições de trabalho, acesso à cultura e igualdade entre os sexos. Segundo dados históricos, as operárias daquela época eram submetidas a um sistema desumano de trabalho, com jornadas de 12 horas diárias, espancamentos e assédios sexuais.

Muitas outras manifestações ocorreram nos anos subsequentes, destacando-se a de 1908, quando 15 mil mulheres marcharam sobre a cidade de Nova York exigindo a redução de horário, melhores salários e direito ao voto. Por iniciativa do Partido Socialista da América, o primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado em 28 de fevereiro de 1909.

No ano seguinte, ocorreu a primeira conferência internacional de mulheres, em Copenhague (Dinamarca), dirigida pela Internacional Socialista – organização global de partidos social-democratas, socialistas e trabalhistas –, quando foi aprovada proposta da socialista alemã Clara Zetkin de instituição de um dia internacional da mulher, embora nenhuma data tivesse sido especificada. Em 1911, o Dia Internacional da Mulher foi celebrado em 19 de março, por mais de um milhão de pessoas, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.

Poucos dias depois, 25 de março, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 146 trabalhadores – costureiras em sua a maioria. O número elevado de óbitos foi atribuído às más condições de segurança do imóvel onde a fábrica funcionava. Foi considerado como o pior incêndio da história da cidade de Nova York, até o ataque as Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001. A morte das trabalhadoras possivelmente se incorporou ao imaginário coletivo como sendo o fato que deu origem ao Dia Internacional da Mulher.

Na Rússia, as comemorações do Dia Internacional da Mulher foram o estopim da Revolução de Fevereiro de 1917 – abdicação do Czar Nicolau II, entre outras ações. Em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), a greve das operárias da indústria têxtil contra a fome, em oposição ao Czar Nicolau II da Rússia e pelo fim da participação do país na I Guerra Mundial precipitaram os acontecimentos que resultaram na Revolução de Fevereiro.

Após a Revolução de Outubro – também conhecida como Revolução Bolchevique ou Revolução Vermelha, que foi a segunda fase da Revolução Russa de 1917 –, a feminista bolchevique Alexandra Kollontai persuadiu Lenin para oficial o Dia da Mulher que, durante o período da União Soviética permaneceu numa celebração da "heroica mulher trabalhadora".

Enquanto a antiga Checoslováquia integrava o Bloco Soviético (1948 - 1989), esta celebração foi apoiada pelo Partido Comunista, sendo gradualmente transformado em paródia. A data, então, era usada como instrumento de propaganda do partido. Durante as últimas décadas, o dia acabou por se tornar um arremedo de si próprio. A cada dia 8 de março, as mulheres ganhavam uma flor ou um presente barato do chefe. Assim, o propósito original da celebração perdeu-se completamente.

No Ocidente, a data foi comemorada durante as décadas de 1910 e 1920, ganhando força ao longo do movimento feminista dos anos 60. Porém, somente em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o Dia Internacional da Mulher, em homenagem às mártires que morreram no incêndio na fábrica em 1857.

Objetivo

Ao ser criada a data, não se pretendia apenas celebrar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir o preconceito e a desvalorização do sexo feminino. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito há para ser modificado nesta história.

No Brasil, considera-se o dia 24 de fevereiro de 1932 como um marco na vida de nossas mulheres. Pois, nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no Executivo e no Legislativo.

Apesar de constatarmos um avanço na consolidação dos direitos da mulher no mundo, neste início de século, ainda não se pode dizer que elas conquistaram uma posição de igualdade em relação aos homens. Estes continuam tendo maior acesso à educação e a empregos bem remunerados. A isso soma-se também a violência física e psicológica contra a mulher, fenômeno que continua a fazer parte do cotidiano da vida moderna.

    quinta-feira, 7 de março de 2013

    Declaração Universal dos Direitos Humanos...


                       A Organização das Nações Unidas constituiu a Declaração Universal dos Direitos do Homem ( do ser humano: Homens, Mulheres, Crianças, Jovens e Idosos...),que, em 10 de dezembro de 1948  que logo ficou conhecida como sendo a Declaração da Humanidade, uma vez que traz no seu bojo o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações para promover o respeito aos direitos e liberdades de todas as pessoas e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, para assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva.
    Assim, os Estados membros da ONU assumiram o compromisso de adotar em suas próprias Leis os preceitos estabelecidos na Declaração da Humanidade.
    No Brasil, entretanto, mesmo antes do Documento da Humanidade ser adotado, houve mudanças significativas relativas aos direitos humanos com a então Constituição promulgada após a segunda grande guerra mundial.
    A Constituição brasileira de 1946, bastante avançada para a época, foi notadamente um avanço da democracia e das liberdades individuais do cidadão. A partir de então todos os brasileiros passaram a se amoldar à nova realidade do chamado Estado Novo.
    No seu período adaptativo da Constituição de 1946 e da premissa do Documento da Humanidade tão aplaudido e seguido pelos povos de tantas outras nações, o Brasil logo se desmistificou e caiu em contrariedade àquela nova proposta de vida  com o golpe militar de 1964.
    A partir de então, a Carta Magna vigente passou a receber uma série de emendas, descaracterizando-a. Tendo sido suspensa por seis meses através Ato Institucional e definitivamente extinta pela promulgação da Constituição de 1967. A então Constituição repressora significou um retrocesso nos direitos civis e políticos dos brasileiros. Aquela Carta centralizou e concentrou as principais decisões no Poder Executivo, conferindo ao mesmo dentre muitos, o poder de legislar em matéria de segurança pública e até estabeleceu a pena de morte para crimes de segurança nacional. Estava desfeito o Estado Novo e entraria em vigor o Autoritarismo Militar.
    A Ditadura Militar assolou o país por mais de duas décadas e ali a Declaração da Humanidade foi totalmente rasgada. Os direitos humanos foram transgredidos e desrespeitados. O Estado usou os seus membros Policiais e outros componentes dos poderes como repressores àqueles que não se contentavam com o regime imposto.
    As Forças Armadas adotaram o conceito de repressão. Repressão essa na mais dura expressão da palavra, no seu aspecto pejorativo, tratando o cidadão brasileiro de forma indigna e desumana.  A tortura, a mutilação, a morte ou desaparecimento de opositores ao regime do Governo ditatorial fizeram a história desta página negra do nosso País.
    Com a Constituição de 1988, houve a consolidação da cidadania que tinha sido estabelecida e proposta, até então, há 40 anos antes daquela data pelo Documento da Humanidade.
    Assim, a Constituição de 1988 trouxe no seu bojo a consagração dos direitos humanos. Houve a preocupação primordial na Carta Maior com o cidadão, assegurando-o, a inviolabilidade do seu direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Em decorrência desses aplaudidos preceitos a nossa Constituição em vigor ganhou o título carinhoso de Constituição cidadã.
    Da Constituição cidadã decorreu e nasceu da vontade popular a Polícia cidadã que tem por dever e obrigação privilegiar a legalidade e a dignidade da pessoa humana, sem descurar, entretanto, da sua ação pontual e de pulso firme, intervindo de forma ampla e protetora, demonstrando o compromisso do Estado para com o bem estar social. Os direitos humanos evoluíram e, a Polícia adequando-se a esta realidade também se amoldou às transformações e passou a ser além da guardiã da Lei, a defensora da sociedade e da cidadania.
    Em contra-senso as ações despropositadas, abusivas e ilegais praticadas por alguns policiais que ferem os direitos humanos por obvio e pelas  Leis devem  ser combatidas, mas quando os seus direitos também forem atacados devem de igual modo ser amplamente defendidos,  não confundidos, como ainda ocorre no nosso país em que se acham que só existem deveres e obrigações inerentes às classes policiais...


    A avaliação da aprendizagem como processo construtivo de um novo saber - fazer


    •  Aqui uma  síntese sobre os  processos pedagógicos   em  que se buscou desenvolver os pilares da aprendizagem em nossos Estabelecimentos de Ensino: As Escolas.
    O que me faz citar este texto,  é, pela prática teórica e pedagógica atual em nossas Escolas e Comunidades responsáveis  pela participação,  metodologia e os demais recursos que permite conhecer as nossas crianças e jovens nos seus diversos  processos pela busca do conhecimento e aperfeiçoamento de seus currículos voltados ao Ensino! 
    A prática da inclusão, do afeto e da reciprocidade, são itens que não podem serem descartáveis em nossas praticas e atitudes  em nossos universos escolares. Pois, o ponto chave é que:

    “O importante não ‘é fazer como se’ cada um houvesse aprendido, mas permitir a cada um aprender”.
    • Mensuração: Não distinguia avaliação e medida. Nessa fase, era preocupação dos estudiosos a elaboração de instrumentos ou testes para verificação do rendimento escolar;
    • Descrição: Essa geração surgiu em busca de melhor entendimento do objetivo da avaliação. O avaliador estava muito mais concentrado em descrever padrões e critérios. Foi nessa fase que surgiu o termo “avaliação educacional”;
    • Julgamento: Questionava os testes padronizados e o reducionismo da noção simplista de avaliação como sinônimo de medida; tinha como preocupação maior o julgamento;
    • Negociação: Nesta geração, a avaliação é um processo interativo, negociado, que se fundamenta num paradigma construtivista. É uma forma responsiva de enfocar e um modo construtivista de fazer.
    E neste contexto de historicidade é que se trabalha na compreensão de uma prática avaliativa cuja finalidade da avaliação, de acordo com a quarta geração é: fornecer, sobre o processo pedagógico, informações que permitam aos agentes escolares decidir sobre as intervenções e redirecionamentos que se fizerem necessários em face do projeto educativo, definido coletivamente, e comprometido com a garantia da aprendizagem do aluno.
    Mudar a nossa concepção se faz urgente e necessário, deslocando também a ideia da avaliação do ensino para a avaliação da aprendizagem. Perrenoud (1993) afirma que mudar a avaliação significa provavelmente mudar a escola. Automaticamente, mudar a prática da avaliação nos leva a alterar práticas habituais, criando inseguranças e angústias e este é um obstáculo que não pode ser negado, pois envolverá toda a comunidade escolar.
    A função nuclear da avaliação é colaborar para que o aluno aprende e ao professor, ensinar, determinando também quanto e em que nível os objetivos estão sendo atingidos. Para isso é necessário o uso de instrumentos e procedimentos de avaliação adequados (Libâneo, 1994).
    O valor da avaliação encontra-se no fato do aluno poder tomar conhecimento de seus avanços e dificuldades. Cabe ao professor desafiá-lo a superar as dificuldades e continuar progredindo na construção dos conhecimentos. (Luckesi, 1999).
    Para Hadji (2001) a passagem de uma avaliação normativa para a formativa, implica necessariamente uma modificação das práticas do professor em compreender que o aluno é, não só o ponto de partida, mas também o de chegada. Seu progresso só pode ser percebido quando comparado com ele mesmo: Como estava? Como está? As ações desenvolvidas entre as duas questões compõem a avaliação formativa.
    É necessário que se perceba claramente que as metodologias se definem pelas intenções e formas de agir do professor. Assim, as tarefas avaliativas são instrumentos de dupla função para professores e alunos: Para o professor – elemento de reflexão sobre os conhecimentos expressos pelo aluno e elemento de reflexão sobre o sentido da sua ação pedagógica; Para o aluno – oportunidade de reorganização e expressão de conhecimentos e elemento de reflexão sobre os conhecimentos construídos e procedimentos de aprendizagem.
    Considero pertinente realçar que na avaliação da aprendizagem, o professor não deve permitir que os resultados das provas periódicas, geralmente de caráter classificatório, sejam supervalorizados em detrimento de suas observações diárias, de caráter diagnóstico.
    Acredito ser de extremo cuidado que o aluno possa ser mobilizado pelo professor a refletir sobre suas aprendizagens a partir de ações cotidianas como: comentários do professor em testes e tarefas e orientações para continuidade dos estudos; Solicitação aos alunos da narração de seus procedimentos de realização de tarefas, de estratégias de pensamento; discussão de diferentes respostas entre os estudantes; espaço para perguntas e solicitação de auxilio em temas de estudo; elaboração de exercícios, tarefas e questões pelos próprios alunos; definição de metas pessoais e coletivas de enfrentamento de dificuldades e avanços em determinadas áreas.
    O professor, que trabalha numa dinâmica interativa, cooperativa tem noção, ao longo de todo o ano, da participação efetiva e produtividade de cada aluno. Como, em geral, a avaliação formal é datada e obrigatória, é preciso que se tenha inúmeros cuidados em sua elaboração e aplicação. Em síntese:
    Como afirma Perrenoud (1999 p. 165,) “O importante não ‘é fazer como se’ cada um houvesse aprendido, mas permitir a cada um aprender”.

    Referências

    HADJI, C. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.
    HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001
    LIBÂNEO, J.C. Didática. 15. Ed. São Paulo: Cortez, 1999.
    LUCKESI. C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 9. ed.São Paulo: Cortez, 1999.
    ___________. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
    PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre: Artmed, 1999.
    ___________.10 novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.
    __________. Não mexam na minha avaliação! Para uma abordagem sistêmica da mudança pedagógica. In: NÓVOA, A. Avaliação em educação: novas perspectivas. Porto, Portugal: Porto Editora, 1993.

    quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

    sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

    Se o Povo Soubesse....


    Se o povo soubesse como são feitas as leis e as salsichas,não dormiria tranquilo.
    A frase é atribuída a Otto von Bismarck,chanceler alemão no século XIX. Mas poderia ser hoje estendida às roupas de grife.
    Na semana que passou,vieram a público os resultados de operações de fiscais que descobriram o uso de trabalho escravo na confecção da badalada marca Zara,entre outras.
    As roupas da empresa espanhola vinham sendo produzidas no país por imigrantes bolivianos e peruanos. Remunerados com a metade de um salário mínimo,eles já chegavam ao Brasil devedores de seus patrões,terceirizados da empresa.
    Segundo se noticiou,as peças eram feitas em apertadas e escuras residências quase sem janelas. Um habitat bem distinto dos elegantes endereços onde normalmente são vendidas. Para os operários do subúrbio da alta costura,algo em torno de dois reais por trabalho.
    A empresa disse que não sabia da situação;muitos consumidores,que não queriam saber.
    Parte dos clientes ouvidos afirmou que não se importa com o problema. Eles acreditam que todas as empresas fazem o mesmo e,enfim,avaliam não ter qualquer responsabilidade sobre isso.
    Não faltou quem se sentisse até indignado com a crítica,acuado com as sugestões de boicote à marca. "Vamos ter de comprar na C&A,agora?",praguejaram nas redes sociais.
    A publicidade faz maravilhas. A principal delas é isolar o produto das consequências de sua fabricação.
    Quando compramos nossos Ipods,Ipads e outros tantos apetrechos,não estamos pensando na situação de mineiros africanos que tenham morrido extraindo metais,nem na contaminação tóxica que a industrialização pode espalhar aos operários e ao meio ambiente.
    A idealização do consumo se reveste na capacidade de poupar o consumidor dos detalhes sórdidos que estão por trás da produção,da mesma forma como não somos estimulados a pensar nos malefícios da degradação dos produtos,depois que eles não nos interessam mais.
    Em "A História das Coisas"(The Story of Stuff),que circula pelas redes sociais,a ativista Annie Leonard procura chamar a atenção para o que está por trás dessa cadeia de produção,invisíveis violências contra seres humanos e a natureza.
    E alerta para o motor que mantém o consumismo sempre frenético:a obsolescência planejada. Os bens são produzidos propositadamente para durar pouco e para aqueles que podem durar mais,a moda,a publicidade,a imprensa,enfim,se encarregam de fazer com que queiramos trocar por modelos mais práticos,mais bonitos,mais modernos.
    Enfim,consumir sempre mais e mais.
    O ataque desenfreado aos recursos naturais e a exploração desmedida da mão-de-obra barata não fazem parte de nossas preocupações enquanto consumimos. São verdades inconvenientes.
    Afinal,conhecer a podridão da produção significa sentir-se responsável por parte dos seus males. E,como se sabe,a culpa é inimiga do consumo.
    A emergência do perigo ao planeta tem direcionado muitos jovens às causas ecológicas,esperançosos em participar de um desenvolvimento sustentável,que nos permita viver sem exterminar o mundo ao mesmo tempo.
    Mas tanto quanto o planeta,milhões e milhões de pessoas na base da pirâmide social,também correm sério risco de extinção a cada dia. Refugiados somalis,trabalhadores sem- terra ou imigrantes escravizados são prova viva disso. Ou quase viva.
    A exploração predatória dos recursos naturais tem tudo a ver com o modo de produção que reduz o trabalhador a muito menos do que a sua dignidade.
    A ganância não encontra limites que não lhe sejam impostos. E a ânsia do lucro estratosférico atropela qualquer resquício de responsabilidade social que o marketing possa nos apresentar em meio a sorrisos e belas imagens na TV.
    Salvar o planeta é mais do que usar papel reciclado ou participar da coleta seletiva.
    É compreender que quem compra uma camisa no shopping também é responsável pela exploração do trabalhador que a produziu.
    Marcelo Semer é Juiz de Direito em São Paulo. Foi presidente da Associação Juízes para a Democracia. Coordenador de "Direitos Humanos:essência do Direito do Trabalho"(LTr) e autor de "Crime Impossível"(Malheiros) e do romance "Certas Canções"(7 Letras). Responsável pelo Blog Sem Juízo.
    Veja mais:
    http://blog.zequinhabarreto.org.br/instituto-zequinha-barreto/

    terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

    O Pensamento de Bauman....


    Modernidade líquida e liberdade consumidora: ( o pensamento crítico de 
    Zygmunt Bauman )
    (Tiago de Oliveira Fragoso)

    Resumo:

                O objetivo deste artigo é investigar o pensamento crítico de Zygmunt Bauman em relação a três pontos 
    principais: a dissolução dos pontos de referência e estabilidade característicos da modernidade sólida que 
    asseguravam certo direcionamento para a construção individual da vida; a busca frenética por identidade que não 
    deixa nenhuma margem para a construção de uma vida coletiva; e a liberdade consumidora que proporciona aos 
    indivíduos líquidos o sonho de uma vida feliz que nunca chegará. Zygmunt Bauman é um sociólogo polonês que 
    também vem produzindo suas obras dentro de um marco crítico. O intuito de Bauman é compreender qual a 
    possibilidade de resgatar a ação coletiva pela justiça social no momento em que a modernidade tornar-se cada 
    vez mais individualizada e privatizada, onde o espaço público torna-se cada vez mais esvaziado das funções de 
    tradução das questões individuais em coletivas e os próprios indivíduos ficam cada vez mais sujeitos a darem 
    uma solução biográfica para problemas que remetem à amplitude maior do tecido social. 

    Veja mais:
    http://www.ufpel.edu.br/isp/ppgcs/perspectivas_sociais/marco_2011/tiago_fragoso.pdf

    http://www.espacorevistacult.com.br/cursos-descricao.php?curso=125


    http://no.comunidades.net/sites/sop/sophia/index.php?pagina=1779971335#

    http://g1.globo.com/platb/maquinadeescrever/2011/03/06/939/

    http://papoepalpite.wordpress.com/2012/01/25/zygmunt-bauman-fronteiras-do-pensamento/







    A História e o Mundo Maia...


                  Os Maias, das três grandes civilizações pré-colombianas (antes de Colombo), são os mais misteriosos e provavelmente os mais antigos. Notáveis por sua língua escrita, pela sua arte, arquitetura, matemática e sistemas astronômicos.
                 A influência dos maias pode ser detectada em países como Honduras, Guatemala, El Salvador e na região central do México.
                 Muitas influências externas são encontradas na arte e arquitetura Maia. Os povos maias nunca desapareceram, hoje, os maias e seus descendentes formam populações em toda a área antiga maia e mantêm um conjunto distinto de tradições e crenças.
             Veja mais aqui:

              http://www.popcrush.com.br/fim-do-mundo/