Bem, as teorias afirmam idéias e posições em pensamentos diferentes acerca da História. O Positivismo defende o método formulado por Auguste Comte, onde a história é indiscutível e determinada através de documentos originais que por si só definem a história. Já a Escola dos Annales criada por Marc Bloch e Lucien Febvre parte com uma análise diferente do passado, onde expõem novas abordagens acerca da história. Os annales trazem o conceito de história como questão, ou seja, a história como problema, de maneira que possa ser analisada, discutida e modificada de acordo com as novas propostas sugeridas. Bloch afirma: a história é a ciência dos homens no tempo , está claro que o próprio homem que atua no tempo, melhor dizendo, no seu tempo, essa relação entre homem e tempo deixa exposto que o homem é um ser transitório, temporal e está sujeito a transformações. O tempo passa independentemente de nossa existência, mas de certa forma ou de forma completa o nosso existir que determina a temporalidade, pois a nossa consciência que visualisa o passar do tempo e as relações que são constituídas. Isso nos remete à individualidade, isto é, o papel, a atuação e participação de cada homem no processo histórico, mas como atuam os homens no cenário histórico?
Todos os dias quando acordo Não tenho mais O tempo que passou Mas tenho muito tempo Temos todo o tempo do mundo...
Todos os dias Antes de dormir Lembro e esqueço Como foi o dia Sempre em frente Não temos tempo a perder...
Nosso suor sagrado É bem mais belo Que esse sangue amargo E tão sério E Selvagem! Selvagem!Selvagem!...
Veja o solDessa manhã tão cinzaA tempestade que chegaÉ da cor dos teus olhosCastanhos...
Então me abraça forte E diz mais uma vez Que já estamos Distantes de tudo que a observação feita pelo autor da música foi de boa precisão, a análise das relações sociais influindo na historia de vida individual é o que define as ligações múltiplas e sistemáticas, além afirmar a história como ciência de relações sociais mostra que o real sentido da história é a história dos homens em suas particularidades, relações, amores, sonhos, desejos, medos, constrangimentos, objetivos etc.
O oficio de historiador nos remete a tentar compreender e não julgar os fatos. Cabe-nos então tentar relacionar os objetos de uma forma dialética considerando a totalidade e tendo em mente que também somos objeto nesse processo. Há também necessidade do historiador em usar a escrita e documentos como vestígios, para facilitar a análise no ofício de historiador. É de extrema importância entender que a analise crítica é feita através de questionamentos trazendo em pauta novas questões onde o debate produz conhecimento histórico. O homem é o ser que movimenta, monta e desmonta, constrói e desconstrói, logo não há história fixa, então é necessário entender que todos os homens produzem história.
Fontes de pesquisas: http://www.webartigos.com/artigos/o-que-e-ser-historiador/31887/#ixzz2RLNzoS52