quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Pesquisando a vida, a natureza e a história

Estudar história é compreender as diversas formas que a vida se apresenta junto a natureza.
Paulo Freire,guardou da sua infância lembranças fortes que o acompanharam por toda a vida e que, relata em várias de suas obras. “Minha alfabetização”, declarou à Revista Nova
Escola, em dezembro de 1994, “não me foi nada enfadonha, porque partiu de palavras e
frases ligadas à minha experiência, escritas com gravetos no chão de terra do quintal”.
De modo ainda mais incisivo, escreveu em A importância do ato de ler (Freire, P. 1982
p.16): “Fui alfabetizado no chão do quintal de minha casa, à sombra das mangueiras,
com palavras do meu mundo, não do mundo maior dos meus pais. O chão foi o meu
quadro-negro; gravetos, o meu giz.” E em Sobre Educação, V. 1 (Freire, P. e Guimarães,S. 1982 p.14-15): “Você veja como isso me marcou, anos depois. Já homem, eu proponho
isso! Ao nível da alfabetização de adultos, por exemplo.”
Na mesma entrevista à Nova Escola (parcialmente transcrita em Paulo Freire,
uma biobibliografia. p.30), Paulo fala com ternura de Eunice Vasconcelos, sua primeira
professora: “jovenzinha de seus 16, 17 anos (...) ela me fez o primeiro chamamento com
relação a uma indiscutível amorosidade que eu tenho hoje, e desde há muito tempo, pelos
problemas da linguagem e os da linguagem brasileira, a chamada língua portuguesa do
Brasil.”

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