quarta-feira, 20 de junho de 2012

Dilma Roussef assume presidência da Rio+20 confiante

A presidente Dilma Rousseff foi escolhida pelos chefes de Estado e governo presentes a Rio+20 para presidir a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável nesta quarta-feira, 20. Aos representantes da reunião, a presidente se disse certa de que a Rio+20 atingirá os objetivos a que se propõe.




A conferência foi oficialmente aberta pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, logo depois de ser exibido um vídeo mostrando a atual situação ambiental do planeta. O líder das Nações Unidas, então, disse haver consenso entre as delegações presentes de que Dilma deveria ser escolhida para presidir a conferência e que ela teria o chanceler Antonio Patriota como seu vice. Os aplausos confirmaram-na como a presidente da cúpula da Rio+20.



Em seu discurso de abertura, Dilma agradeceu a confiança depositada em si pelos chefes de Estado e governo. "A expressiva liderança mundial que hoje acorre ao Rio indica o compromisso dos Estados com a complexa e urgente agenda do desenvolvimento sustentável", continuou a presidente dizendo-se certa de que a Rio+20 atingirá seus objetivos.



"O compromisso é complexo e urgente da agenda do desenvolvimento sustentável. Não tenho dúvidas de que estamos à altura dos desafios que nos impõem", disse. Dilma fez apenas um breve discurso de abertura e anunciou que expressará a posição do Brasil sobre os temas debatidos na Rio+20 na sessão plenária da tarde. Inicialmente, seu discurso está previsto para as 16h.



Parte do discurso a ser feito por Dilma à tarde foi antecipado por meio de uma fonte da delegação brasileira. A presidente pedirá à lideranças internacionais, que busquem soluções de longo prazo para problemas atuais, com críticas a medidas imediatistas, sobretudo em relação à crise internacional.



Dilma ainda dirá que o mundo perdeu a capacidade de pensar a longo prazo na busca de soluções rápidas, numa referência à atual crise econômica internacional. O tom do discurso será de "olhar para o futuro", contou a fonte sob condição de anonimato.

(Estadão)

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