quarta-feira, 27 de março de 2013

Golpe de Estado e a Ditadura no Brasil 49 anos depois.... 1964




No dia 1° de abril de 1964 o Brasil mergulhou em um dos períodos mais sombrios de sua história, quando um movimento político-militar capitaneado pelas forças armadas e seus aliados civis implantou uma ditadura que haveria de durar 21 longos anos, de cujas sequelas a sociedade brasileira ainda hoje padece.
Passados quase meio século daqueles dramáticos acontecimentos algumas perguntas ainda se impõem? Qual o significado das mobilizações sociais e embates políticos que caracterizaram a conjuntura do governo João Goulart? Por que a resistência das forças democráticas e de esquerda não foi capaz de derrotar a ação e o golpe de direita? Qual o caráter de classe e as características da ditadura então implantada? Qual a lógica que informou a implantação do terrorismo de estado, expresso na política oficial de eliminação sistemática de opositores de todo tipo? Por que o Brasil não puniu até hoje os executores, mandantes e financiadores dos crimes de lesa humanidade perpetrados pelo regime contra o povo brasileiro? O que passou e o que ainda permanece daqueles terríveis tempos de terror no Brasil? Venha discutir essas e outras questões no ciclo de debates sobre o golpe de 1964 e a ditadura militar no Brasil.



PROGRAMAÇÃO:
1° de abril de 2013
Manhã:
Mesa Redonda: 1964-Golpe de Estado e Ditadura no Brasil 49 anos depois.
Expositora: Lúcia de Fátima Guerra Ferreira (UFPB)
Debatedor: Fabio Freitas (UFCG)
Coordenador: Luciano Mendonça de Lima (UFCG)
Horário: 9h00
Local: Auditório do Centro de Humanidades da UFCG



Noite:
Mesa Redonda: 1964-Golpe de Estado e Ditadura no Brasil 49 anos depois.
Expositor: José Jonas Duarte (UFPB)
Debatedor: José Benjamin Montenegro (UFCG)
Coordenador: Maurino Medeiros (UFCG)
Horário: 19h00
Local: Auditório do Centro de Humanidade da UFCG

A sociedade é salva tantas vezes quantas vai se restringindo o círculo dos seus dominadores e um interesse mais exclusivo é defendido contra um interesse mais amplo. Qualquer reivindicação da mais simples reforma financeira burguesa, do liberalismo mais vulgar, do republicanismo mais formal, da democracia mais trivial, é ao mesmo tempo castigada como “atentado contra a sociedade” e estigmatizada como “socialismo”. E, por fim, os pontífices da “religião e da ordem” vêem-se expulsos eles próprios a pontapé das suas cadeiras píticas, arrancados da cama no meio da noite e do nevoeiro, encafuados em camburões, metidos no cárcere ou enviados para o exílio; o seu templo é arrasado, a sua boca é selada, a sua pena quebrada, a sua lei rasgada, em nome da religião, da propriedade, da família e da ordem”.
(Karl Marx- O 18 Brumário de Luis Bonaparte)

PROMOÇÃO:
Unidade Acadêmica de História
Ouvidoria da Universidade Federal de Campina Grande

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