segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012


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Portal do Professor reúne sugestões de aulas enviadas por professores

Projetor e tablet nas escolas
Projetor digital e tablet na escola
Brasília, 9/2/2012 - Desde 2007, quando entrou no ar, o Portal do Professor do Ministério da Educação não para de inovar e de crescer em volume de conteúdos digitais. Já são mais de 16 mil conteúdos digitais, que podem ser utilizados gratuitamente por professores da educação infantil ao ensino superior. Mais de um milhão de visitantes de 190 países acessam mensalmente o site em busca de recursos multimídia ou de sugestões de aulas de diferentes temas postados por professores.


O Portal do Professor ainda reúne links para bibliotecas e museus virtuais de todo o mundo, revistas pedagógicas e outros sites com conteúdo educacional de qualidade. Por exemplo, as aulas do professor norte-americano Salman Khan, que virou sucesso na internet com seu método de ensinar utilizando um quadro negro virtual e uso de recursos multimídia. Além das aulas originais, em inglês, os internautas  podem acessar link das aulas de química, física, matemática e biologia traduzidas em português pela Fundação Lemann.


O ministro Aloizio Mercadante já anunciou que o Portal do Professor e as aulas de Khan serão inseridas nos tablets a serem entregues a partir do segundo semestre deste ano a professores de ensino médio das escolas públicas. A previsão do ministro é de que até abril todas as aulas já estejam traduzidas para português. “É um professor que desenvolveu formas bastante pedagógicas de exposição. São geralmente filmes de 10 minutos e exercícios. Se você não conseguiu fazer, o computador diz que deve você deve voltar e assistir tal aula. É uma aula personalizada, que o ritmo de cada um pode ir se adequando”, disse Mercadante.


Ouça trecho da entrevista com o ministro Aloizio Mercadante


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Cardápio na merenda escolar...

  • Estou publicando esta reportagem para confirmar  projetos nos quais estava fazendo discussões na escola  sobre a possibilidade de pensar e fazer acontecer, e agora, o Ministro da Educação esta propondo como pauta...
    merenda_escolar




    Merenda mais elaborada

    Cardápio da merenda escolar será mais elaborado para ensino médio

    Brasília, 08/02/2012 - Os alunos do ensino médio de escolas públicas terão um cardápio de merenda escolar mais elaborado. O projeto que integra horta escolar e gastronomia terá início ainda [+]

Aloízio Mercadante e a Tecnologia na Educação



Tecnologia na educação

Escola não pode ficar à margem da evolução da tecnologia, diz ministro

Quinta-feira, 09 de fevereiro de 2012 - 13:16
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta quinta-feira, 9, que a velocidade tecnológica é muito maior do que a capacidade que a escola tem de processá-la. Apesar disso, segundo ele, a escola não pode ficar à margem da evolução tecnológica.


Na semana passada, o ministro anunciou que o Ministério da Educação vai investir, este ano, cerca de R$ 150 milhões na compra de 600 mil tablets para uso dos professores do ensino médio de escolas públicas federais, estaduais e municipais. A tecnologia, afirmou, vai ser tão mais eficiente quanto maiores forem os cuidados pedagógicos e quanto maior for o envolvimento dos professores no processo.


“Estamos definindo que, na educação, a inclusão digital começa pelo professor”, disse Mercadante. Para isso, o MEC já formou mais de 300 mil professores em tecnologias da comunicação e informação, em cursos de 360 horas. Além disso, o serviço de internet banda larga foi instalado em 52 mil escolas públicas urbanas.


Com a entrega de novas tecnologias da informação, professores e escolas públicas terão acesso, por meio dos tablets, a conteúdos educacionais colocados à disposição no Portal do Professor. São aproximadamente 15 mil aulas, criadas por educadores e aprovadas por um comitê editorial do MEC. Além disso, o ministério oferece o Banco de Objetos Educacionais e o Domínio Público, que entre outras obras dispõe da coleção Educadores. Na Fundação Lemann, são traduzidas aulas de matemática, física, biologia e química elaboradas pelo professor norte-americano Salman Khan, responsável por desenvolver material pedagógico com abordagens inovadoras. 


Para o ministro, o mundo evolui em direção a uma sociedade do conhecimento, e a escola tem de acompanhar esse processo. “É muito importante que a gente construa uma estratégia sólida para que a escola possa formar e preparar essa nova geração para o uso de tecnologias da informação”, disse.


Interativo – O MEC também ampliará a distribuição do computador interativo, equipamento que reúne projetor, microfone, DVD, lousa e acesso à internet. Unidades desse computador já foram distribuídas nas escolas de ensino médio. No segundo semestre, chegarão os tablets, em modelos de sete ou dez polegadas, coloridos, com bateria para até seis horas, peso abaixo de 700 gramas, tela multitoque, câmera e microfone para trabalho multimídia, saída de vídeo e conteúdo pré-instalado, entre outras características.


Aos computadores serão integradas as lousas eletrônicas, compostas de caneta e receptor. Acopladas ao computador interativo, elas permitirão ao professor trabalhar o conteúdo disponível em uma parede ou quadro rígido, sem a necessidade de manuseio do teclado ou do computador.


Projeto-piloto – A entrega dos equipamentos digitais a professores e escolas integra o projeto Educação Digital – Política para Computadores Interativos e Tablets. Ele surgiu para oferecer instrumentos e formação aos professores e gestores das escolas públicas relativos ao uso intensivo das tecnologias de informação e comunicação (TICs) no processo de ensino e aprendizagem.


Entre 2008 e 2011, o MEC criou o projeto-piloto Um Computador por Aluno (UCA), com a aquisição de computadores portáteis para estudantes da rede pública. Essa compra fez parte do Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo Integrado), integrante da política nacional de tecnologia educacional do MEC, destinado a promover o uso pedagógico da informática na rede pública de ensino fundamental e médio, com a oferta de infraestrutura, capacitação e conteúdos educacionais. 


Em 2008, em fase experimental, o projeto foi implementado em São Paulo, Porto Alegre, Brasília, Piraí (RJ) e Palmas. Em uma segunda fase, foram adquiridos 150 mil computadores para estudantes de 380 escolas da rede pública. A infraestrutura de acesso à internet sem fio foi instalada à medida que os computadores eram entregues. Posteriormente, professores receberam capacitação para uso do equipamento e da tecnologia no processo pedagógico escolar. Os municípios e estados ficaram responsáveis por dar continuidade ao projeto. 


Em 2010, numa terceira etapa, o projeto–piloto evoluiu para o Programa Um Computador por Aluno (Prouca), com apoio do Regime Especial de Aquisição de Computadores para Uso Educacional (Recompe). A partir de então, estados e municípios puderam adquirir os equipamentos portáteis de empresa selecionada por edital. Ao todo, foram comprados 375 mil computadores por 372 municípios. A avaliação de equipes de pesquisadores de 27 instituições de ensino superior norteará a continuidade do programa. 


Assessoria de Comunicação Social

A Formação de Docentes e Gestores na Redes Estaduais e o Ensino Técnico é um dos objetivos do Brasil Profissionalizado...



Educação profissional

Brasil Profissionalizado deve formar 820 docentes em 2012

Quarta-feira, 08 de fevereiro de 2012 - 19:15
Tão essencial quanto a compra de equipamentos e a construção de laboratórios ou escolas, a formação de docentes e gestores das redes estaduais de ensino técnico é um dos objetivos do programa Brasil Profissionalizado, que faz parte das ações do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec). 

A expectativa para 2012 é de oferecer 820 vagas em cursos de mestrado ou especialização, em institutos e universidades federais. De acordo com Marcelo Camilo Pedra, coordenador-geral de fortalecimento das redes de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, a previsão para este ano é de que o investimento com a abertura das vagas em cursos de especialização e mestrado chegue a R$ 30 milhões com as novas parcerias que são negociadas. “Além da estrutura física e de laboratórios, o material humano é, sem dúvida, o mais importante no processo de formação dos alunos”, justifica.

Atualmente, cerca de 230 professores e diretores de escolas técnicas estaduais se encontram em cursos ofertados no âmbito do programa. Mais de R$ 4,4 milhões já são investidos na formação destes profissionais e na abertura de novas turmas. 

Inicialmente, em 2011, os cursos foram pensados para qualificar os gestores das escolas financiadas pelo Brasil Profissionalizado. Ainda no final do ano passado também tiveram início as primeiras turmas com docentes no curso de especialização em agroecologia. 

A formação em agroecologia para professores, assim como os cursos de especialização e mestrado para gestores educacionais, são uma parceria entre a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná, para as especializações em gestão e agroecologia. Ofertada pela Universidade Federal de Juiz de Fora, já está em andamento a primeira turma de mestrado em gestão e avaliação da educação pública para gestores de escolas financiadas pelo programa. 

“Além dessas formações, pretendemos ampliar para outras áreas. Temos cursos previstos em administração, agronomia e engenharia de produção, por exemplo”, afirma Marcelo Pedra. Também há planos de estender a oferta de formação a técnicos de laboratório e outros profissionais das escolas técnicas estaduais em 2012.

Brasil Profissionalizado – O programa, que objetiva fortalecer e ampliar as redes estaduais de ensino técnico, desde 2008 já conveniou, em 23 estados e no Distrito Federal, recursos da ordem de R$ 2,047 bilhões para a construção, reforma e ampliação de escolas técnicas estaduais, além da aquisição de laboratórios, compra de material pedagógico e formação de docentes. 

Danilo Almeida

Ouça entrevista com Marcelo Pedra, coordenador-geral de fortalecimento das redes de educação profissional e tecnológica do MEC.

A Formação Politécnica e o Ensino Médio na palestra do professor Grabowski


Ensino Médio

Grabowski: “A formação politécnica pressupõe uma sólida formação geral”


O professor Doutor Gabriel Grabowski, da Feevale, participou do II Seminário de Formação para aprofundar o debate sobre a reestruturação curricular do Ensino Médio, promovido pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) na manhã desta quarta-feira (30), no Auditório do IPA. 

Grabowski afirmou que o debate sobre a reestruturação do Ensino Médio traz de volta a discussão que ocorreu na definição da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), e que está expressa no decreto que separou a Educação Profissional do Ensino Médio. Ele lembrou um documento elaborado por fundações empresariais, que afirma que os problemas do Ensino Médio estão relacionados ao excesso de abstração, e propõe a redução do número de disciplinas e a oferta da mesma disciplina com níveis diferenciados de complexidade para atender “as diferentes clientelas”. “Os críticos da reforma do Ensino Médio são os mesmos que defendem a separação entre Ensino Médio e Educação Profissional, e que estão implantando esta concepção em outros estados”. Para o palestrante, as críticas à reforma do Ensino Médio visam desgastar a educação pública, desgastar o sindicato dos professores (CPERS) e o governo do Estado. 

O palestrante explicou que a proposta de reforma do Ensino Médio apresentado pela Seduc, está em consonância com as Diretrizes Nacionais para o Ensino Médio e com a prática desenvolvida nos institutos federais de educação profissional e tecnológica. Ele sugeriu a leitura da 8ª edição da revista da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que apresenta propostas para o Ensino Médio que estão em consonância com a proposta de reforma curricular apresentada pela Seduc. 

Para Grabowski, o trabalho tomado como princípio educativo não é educação profissional, não é sinônimo de um diploma de formação profissional, nem retorno à lei 5692, que criou uma profissionalização obrigatória. “A formação politécnica pressupõe uma sólida formação geral, Já a Educação Profissional integrada ao Ensino Médio, onde é implantada adequadamente, gira em torno de quatro anos, quatro anos e meio de duração, Não há, portanto, uma redução da carga horária”, esclareceu. 

O professor Grabowski explicou ainda que a proposta de reestruturação curricular do Ensino Médio permite que a escola dialogue com a sua realidade e construa um Projeto Político-Pedagógico que atenda as diferentes juventudes.

Programa da Merenda Escolar...


Estou publicando este texto por que acho que a alimentação de nossos alunos esta junto do incentivo a aprendizagem. Pois, quem esta bem alimentado com certeza, o resultado é melhor e com qualidade.

E, este incentivo não custaria tanto se todas as empresas que buscam bons profissionais, direcionassem e mantivessem um programa de valorização ao trabalhador (a).
Portanto, este programa é uma alternativa em que todos nós, trabalhadores, alunos (as), professores (as), pais, e demais segmentos envolvodos na educação deveríamos estar comprometidos , participando  e acompanhando com sugestões, encaminhamentos destes direitos e informações para que sejam cumpridas com muita seriedade, fiscalização e um retorno mais eficaz as nossas escolas, crianças e jovens.


Programa de Municipalização da Alimentação Escolar

PNAE - Regulado pela Medida Provisória nº 2178-36, de 24-08-2001, com os critérios de execução estabelecidos pela Resolução nº 38, de 23/08/2004. Consiste no repasse de recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Os recursos do PNAE são transferidos diretamente pelo FNDE ao município, a quem cabe a responsabilidade de efetuar a compra e a distribuição da Alimentação Escolar na rede estadual de ensino. Depois de aderir ao Programa, o município somente poderá deixar de fazer parte do mesmo no ano seguinte, por ocasião de nova consulta da Secretaria Estadual da Educação.
A adesão ao PNAE se dá através da assinatura do Termo de Anuência e é desencadeada pela Secretaria de Estado da Educação, ao final de cada ano e mediante consulta através das Coordenadorias Regionais de Educação (CRE) junto aos municípios.
Na modalidade Municipalizada, o município passa a ter a gerência das Escolas Estaduais, sendo o nutricionista do município o responsável técnico pelas Escolas Estaduais, não necessitando seguir a "Lista de Alimentos Permitidos" imposta pelo Estado às Escolas da Rede Estadual.
Outras informações sobre o PNAE podem ser obtidas no site do FNDE: