domingo, 24 de março de 2013

O que é uma OLAP?


O que é o OLAP (processamento analítico online)?

Os bancos de dados OLAP facilitam as consultas de inteligência comercial. OLAP é uma tecnologia de banco de dados que foi otimizada para consulta e relatório, em vez de processamento do transações. Os dados de origem do OLAP são bancos de dado OLTP (Online Transactional Processing) que são comumente armazenados em depósitos de dados. Os dados OLAP são derivados desses dados históricos, e agregados em estruturas que permitem análise sofisticada. Os dados OLAP também são organizados hierarquicamente e armazenados em cubos em vez de tabelas. Trata-se de uma tecnologia sofisticada que usa estruturas multidimensionais para fornecer acesso rápido aos dados para análise. Essa organização facilita, para um relatório de tabela ou gráfico dinâmico, a exibição de resumos de alto nível, como totais de vendas para um país ou região, bem como a exibição dos detalhes referentes aos locais em que as vendas são particularmente altas ou baixas.
Os bancos de dados OLAP foram criados para acelerar a recuperação de dados. Como o servidor OLAP, não o Microsoft Office Excel, calcula os valores resumidos, é necessário enviar menos dados para o Excel quando você cria ou altera um relatório. Essa abordagem permite que você trabalhe com quantidades muito maiores de dados de origem do que seria possível se os dados estivessem organizados em um banco de dados tradicional, em que o Excel recupera todos os registros individuais e, em seguida, calcula os valores resumidos.
Os bancos de dados OLAP contêm dois tipos básicos de dados: medidas, que são dados numéricos, as quantidades e médias que você usa para tomar decisões comerciais estando bem informado, e dimensões, que são as categorias que você usa para organizar essas medidas. Os bancos de dados OLAP ajudam a organizar os dados por muitos níveis de detalhe, usando as mesmas categorias com as quais você está familiarizado para analisar os dados.
As seções seguintes descrevem cada um desses componentes em mais detalhes:
Cubo     Uma estrutura de dados que agrega as medidas por níveis e hierarquias de cada uma das dimensões que você deseja analisar. Os cubos combinam várias dimensões, tais como tempo, geografia e linhas de produtos, com dados resumidos, tais como números de vendas ou de inventário. Os cubos não são "cubos" no sentido estritamente matemáticos porque eles não necessariamente possuem lados iguais. Entretanto, eles são uma metáfora apropriada de um conceito complexo.
Medida     Um conjunto de valores em um cubo que são baseados em uma coluna na tabela de fato do cubo e que são geralmente valores numéricos. Medidas são os valores centrais do cubo que são processados, agregados e analisados. Exemplos comuns incluem vendas, lucros, receitas e custos.
Membro      Um item em uma hierarquia que representa uma ou mais ocorrências de dados. Um membro pode ser exclusivo ou não-exclusivo. Por exemplo, 2007 e 2008 representam membros exclusivos no nível de ano de uma dimensão de tempo, onde janeiro representa membros não-exclusivos no nível de mês porque poderá haver mais de um janeiro na dimensão de tempo, se ela contiver dados de mais de um ano.
Membro calculado     Um membro de uma dimensão cujo valor é calculado durante o tempo de execução através de uma expressão. Valores de membro calculado podem ser derivados de outros valores de membros. Por exemplo, um membro calculado, Lucro, pode ser determinado pela subtração do valor do membro, Custos, do valor do membro, Vendas.
Dimensão     Um conjunto de uma ou mais hierarquias organizadas de níveis em um cubo que um usuário entende e usa como a base para a análise de dados. Por exemplo, uma dimensão geográfica talvez inclua níveis para País/Região, Estado/Província e Cidade. Ou, uma dimensão de tempo talvez inclua uma hierarquia com níveis para ano, trimestre, mês e dia. Em um relatório de tabela dinâmica ou relatório de gráfico dinâmico, cada hierarquia se torna um conjunto de campos que você pode expandir e recolher para revelar níveis mais baixos ou mais altos.
Hierarquia     Uma estrutura em árvore lógica que organiza os membros de uma dimensão de forma que cada membro tenha um membro pai e zero ou mais membros filho. Um filho é um membro no próximo nível inferior em uma hierarquia que está diretamente relacionada ao membro atual. Por exemplo, em uma hierarquia Tempo que contém os níveis Trimestre, Mês e Dia, janeiro é um filho de Tri1. Um pai é um membro na próxima hierarquia superior que está diretamente relacionado ao membro atual. O valor pai é geralmente uma consolidação dos valores de todos os seus filhos. Por exemplo, em uma hierarquia Tempo que contém os níveis Trimestre, Mês e Dia, Tri1 é o pai de janeiro.
Nível     Em uma hierarquia, os dados podem ser organizados em níveis de detalhe inferiores e superiores, tais como níveis Ano, Trimestre, Mês e Dia em uma hierarquia Tempo.
Recuperando dados OLAP       Você pode se conectar a fontes de dados OLAP da mesma forma que se conecta a fontes de dados externos. Você pode trabalhar com bancos de dados que são criados com o Serviços OLAP do Microsoft SQL Server versão 7.0, O Microsoft SQL Server Analysis Services versão 2000 e o Microsoft SQL Server Analysis Services versão 2005, os produtos de servidor Microsoft OLAP. O Excel pode trabalhar com outros produtos OLAP de terceiros que sejam compatíveis com o padrão OLE-DB para OLAP.
É possível exibir dados OLAP somente como um relatório de tabela dinâmica ou um relatório de gráfico dinâmico ou uma função de planilha convertida de um relatório de tabela dinâmica, mas não um intervalo de dados externos. Você pode salvar relatórios de tabela dinâmica OLAP e relatórios de gráfico dinâmico nos modelos de relatório e pode criar arquivos ODC (Conexão de Dados do Office) (.odc) para criar bancos de dados OLAP paraconsultas OLAP. Quando você abre um arquivo ODC, o Excel exibe um relatório de tabela dinâmica vazio, que está pronto para você utilizar.
Criando arquivos de cubo para uso offline     Você pode criar um arquivo de cubo offline (.cub) com um subconjunto dos dados de um banco de dados de servidor OLAP. Use arquivos de cubo offline para trabalhar com dados OLAP quando você não estiver conectado à sua rede. Um cubo permite que você trabalhe com quantidades de dados maiores do que poderia em um relatório de tabela dinâmica ou relatório de gráfico dinâmico, e agiliza a recuperação dos dados. Você só poderá criar arquivos de cubo se usar um provedor OLAP, tal como o Microsoft SQL Analysis Services Server versão 2005, que oferece suporte a esse recurso.
Ações de Servidor     Uma ação do servidor é um recurso opcional, porém útil, que o administrador do cubo OLAP pode definir em um servidor que usa um membro ou uma medida do cubo como parâmetro em uma consulta para obter detalhes no cubo ou iniciar outro aplicativo, como um navegador. O Excel dá suporte às ações de servidor URL, Relatório, Conjunto de Linhas, Drill-Through e Expandir Detalhes, mas não dá suporte a Proprietário, Extrato e Conjunto de Dados. Para obter mais informações, consulte Executar uma ação do servidor OLAP em um relatório de tabela dinâmica .
KPIs      Um KPI é uma medida calculada especial definida no servidor que permite que você controle "os indicadores chave de desempenho", incluindo status (O valor atual atinge a um número específico?) e tendência (qual é o valor ao longo do tempo?). Quando os indicadores são exibidos, o servidor pode enviar ícones relacionados semelhantes ao novo conjunto de ícones do Excel para indicar níveis de estados acima e abaixo (tais como um ícone de sinal de trânsito) ou se um valor está tendendo para cima ou para baixo (tal como um ícone de seta direcional).
Formatação de Servidor     Os administradores de cubo podem criar medidas e membros calculados com formatação de cor e de fonte e regras de formatação condicional, que podem ser designadas como uma regra comercial padrão corporativa. Por exemplo, um formato de servidor para lucro pode ser um formato de número de moeda, uma célula de cor verde, se o valor for maior ou igual a 30.000, e vermelho, se o valor for menor ou igual a 30.000, e um estilo de fonte negrito, se o valor for menor que 30.000, e sem formatação, se for maior ou igual a 30.000. Para obter mais informações, consulte Criar o layout e o formato de um relatório de Tabela Dinâmica
Idioma de exibição do Office     Um administrador de cubo pode definir traduções para dados e erros no servidor para usuários que precisam ver as informações da tabela dinâmica em outro idioma. Esse recurso é definido como uma propriedade de conexão de arquivo e a definição de país/região do computador do usuário deve corresponder ao idioma de exibição.
Um provedor OLAP       Para configurar as fontes de dados OLAP para o Excel, você precisa de um dos seguintes provedores OLAP:
  • Provedor Microsoft OLAP     O Excel inclui o driver de fonte de dados e o software cliente que você precisa para acessar bancos de dados criados com o Serviços OLAP do Microsoft SQL Server versão 7.0, Serviços OLAP do Microsoft SQL Server versão 2000 (8.0), e Microsoft SQL Server Analysis Services versão 2005 (9.0).
  • Provedores OLAP de terceiros     Para outros produtos OLAP, você precisa instalar drivers adicionais e software cliente. Para usar os recursos do Excel para trabalhar com dados OLAP, o produto de terceiros deve estar em conformidade com o padrão OLE-DB para OLAP e ser compatível com o Microsoft Office. Para obter informações sobre como instalar e usar um provedor OLAP de terceiros, consulte o administrador de sistema ou o fornecedor do produto OLAP.
Bancos de dados do servidor e arquivos de cubo     O software cliente OLAP do Excel dá suporte a conexões com dois tipos de bancos de dados OLAP. Se um banco de dados em um servidor OLAP estiver disponível na rede, você poderá recuperar os dados de origem diretamente dessa rede. Caso tenha um arquivo de cubo offline que contenha dados OLAP ou um arquivo de definição de cubo, você poderá conectar-se a esse arquivo e recuperar dados de origem dele.
Fontes de dados     Uma fonte de dados fornece acesso a todos os dados no banco de dados OLAP ou no arquivo de cubo offline. Após criar uma fonte de dados OLAP, você pode basear os relatórios nela e retornar os dados OLAP para o Excel na forma de um relatório de Tabela Dinâmica ou de Gráfico Dinâmico ou em uma função de planilha convertida em um relatório de Tabela Dinâmica.
Microsoft Query     É possível usar o Query para recuperar dados de um banco de dados externo, por exemplo, o Microsoft SQL ou o Microsoft Access. Não é necessário usar o Query para recuperar dados de uma Tabela Dinâmica OLAP conectada a um arquivo de cubo. Para obter mais informações, consulte Usar o Microsoft Query para recuperar dados externos.
Se trabalhar com relatórios de tabela e gráfico dinâmicos de dados de origem OLAP e de outros tipos de dados de origem, você notará algumas diferenças de recursos.
Recuperação de dados     Um servidor OLAP retorna dados novos para o Excel sempre que o layout do relatório for alterado. Com outros tipos de dados de origem externa, consulte todos os dados de origem de uma só vez ou você pode definir opções para consultar apenas quando exibir itens de campo de filtro de relatório diferentes. Você também tem outras opções para atualizar o relatório.
Em relatórios baseados em dados de origem OLAP, as configurações de campo de filtro de relatório, a consulta em segundo plano e a configuração de otimização de memória não estão disponíveis.
 OBSERVAÇÃO   A configuração de memória otimizada também não está disponível para origens de dados OLEDB e para relatórios de tabela dinâmica baseados em um intervalo de células.
Tipos de campo     Dados de origem OLAP, campos de dimensão podem ser usados somente como linha (série),coluna (categoria), ou campos de página. Campos de medida podem ser usados somente como campos de valor. Para outros tipos de dados de origem, todos os campos podem ser usados em qualquer parte de um relatório.
Acesso a dados de detalhes     Para dados de origem OLAP, o servidor determina que níveis de detalhes estão disponíveis e calcula os valores de resumo, para que os registros de detalhes que formam os valores de resumo não estejam disponíveis. No entanto, o servidor pode fornecer campos de propriedade que podem ser exibidos. Outros tipos de dados de origem não possuem campos de propriedade, mas você poderá exibir o detalhe de base para os valores de campo de dados e para itens e exibir itens sem dados.
Talvez os campos de filtro de relatório OLAP não tenham um item Todos e o comando Mostrar Páginas do Filtro de Relatório não esteja disponível.
Ordem de classificação inicial     Para dados de origem OLAP, os itens aparecem primeiro na ordem em que o servidor OLAP os retorna. Você pode então classificá-los ou reorganizá-los manualmente. Para outros tipos de dados de origem, os itens em um novo relatório aparecem primeiro classificados na ordem crescente por nome de item.
Cálculos     Os servidores OLAP fornecem valores resumidos diretamente para um relatório de modo que você não pode alterar as funções de resumo para campos de valor. Para outros tipos da dados de origem, você pode alterar a função de resumo para um campo de dados e usar várias funções de resumo para o mesmo campo de valor. Você não pode criar campos calculados ou itens calculados em relatórios com dados de origem OLAP.
Subtotais     Em relatórios com dados de origem OLAP, você não pode alterar a função de resumo para subtotais. Com outros tipos de dados de origem, você pode alterar funções de resumo para subtotais e exibir ou ocultar subtotais para todos os campos de linha e coluna.
Para dados de origem OLAP, é possível incluir ou excluir itens ocultos quando você calcula subtotais e totais gerais. Para outros tipos de dados de origem, você pode incluir itens de campo filtro de relatório ocultos em subtotais, mas itens ocultos em outros campos são excluídos por padrão.

Recursos do OLAP no Excel

Componentes de software que você precisa para acessar as fontes de dados OLAP

Diferenças de recursos entre dados de origem OLAP e não-OLAP....


veja mais:

http://office.microsoft.com/pt-br/excel-help/visao-geral-do-olap-processamento-analitico-online-HP010177437.aspx

Aulas e novas formas de ensino-aprendizagem...


Khan Academy é uma organização não governamental que tem como objetivo contribuir para a melhoria da educação por meio de vídeo-aulas online disponibilizadas gratuitamente. Além dos vídeos, o site conta com um módulo de exercícios e um painel que permite ao usuário acompanhar seu desempenho. Todo conteúdo é aberto.
A Fundação Lemann, em parceria com o Instituto Natura, Instituto Península e o Ismart está trazendo a Khan Academy para o Brasil, traduzindo os vídeos de Aritmética, Biologia, Química e Física para o português e levando a ferramenta para escolas públicas.

veja:
http://www.eingles.com.br/curso/metodos-ingles/1302-salman-khan-o-melhor-professor-do-mundo.html
http://www.eingles.com.br/

quarta-feira, 20 de março de 2013

A Educação Inclusiva como processo de garantia na Estrutura Educacional...


EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA PROBLEMATIZAÇÃO NECESSÁRIA NA ATUALIDADE

Tamiris Sinnemann*
Fernanda Zanette Garbini*

RESUMO

      A inclusão de alunos com deficiência é uma discussão recorrente no âmbito educacional. As políticas educacionais garantem a inclusão, tencionando a reformulação currículos, estruturas físicas e a formação de professores para atender estes alunos. Para que o trabalho do professor possa contribuir para a evolução de alunos incluídos no interior de instituições regulares, o apoio institucional é imprescindível. Entende-se a formação docente como alavanca para este processo, permitindo centrar o olhar para a diferença dos sujeitos envolvidos nos processos inclusivos...

Fonte de Pesquisa:
http://www.partes.com.br/


... Educação de Qualidade para TODOS...


           A abertura do lançamento da CONAE/2014 foi conduzida pelo secretário executivo adjunto do MEC e coordenador geral do Fórum Nacional de Educação (FNE), Francisco das Chagas Fernandes. Participarão do evento o Secretário de Políticas Educacionais da CNTE e membro titular do FNE, Heleno Araújo, e a Secretária Geral da CNTE, Marta Vanelli, membro suplente do Fórum. A pauta da atividade ainda prevê painéis temáticos seguidos de debates interativos transmitidos em redes sociais e por teleconferências para estados e municípios que, em 2012, vêm mobilizando seus fóruns de educação.
Gestão Democrática com Participação Popular no Planejamento e na Organização da Educação Nacional é o tema do primeiro painel. No segundo, serão abordados Estrutura, Organização e Conceitos Básicos do Documento-Referência da II CONAE. No último painel da manhã de lançamento da CONAE/2014 será exposto o Plano Nacional de Educação na Articulação do Sistema Nacional de Educação: Cooperação Federativa e Regime de Colaboração.
O lançamento da CONAE/2014 contou com a transmissão ao vivo pela Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) e TV MEC, no endereço eletrônico www.mec.gov.br.

fonte de pesquisa:
http://www.cnte.org.br/




Entenda o que é o CONAE...


A Conferência Nacional de Educação - CONAE é um espaço democrático aberto pelo Poder Público para que todos possam participar do desenvolvimento da Educação Nacional. Está sendo organizada para tematizar a educação escolar, da Educação Infantil à Pós Graduação, e realizada, em diferentes territórios e espaços institucionais, nas escolas, municípios, Distrito Federal, estados e país. Estudantes, Pais, Profissionais da Educação, Gestores, Agentes Públicos e sociedade civil organizada de modo geral, terão em suas mãos, a partir de janeiro de 2009, a oportunidade de conferir os rumos da educação brasileira.
O Tema da CONAE, definido por sua Comissão Organizadora Nacional, será: Construindo um Sistema Nacional Articulado de Educação: Plano Nacional de Educação, suas Diretrizes e Estratégias de Ação.

veja aqui:
http://fne.mec.gov.br/index.php/component/content/article?id=117

terça-feira, 19 de março de 2013

Lançamento Estadual da Conferencia Nacional de Educação - Conae


Lançamento da etapa estadual da CONAE será no dia 19


O lançamento da etapa estadual da Conferência Nacional de Educação (Conae 2014) será em 19 de março, no Auditório Otávio Rocha, na Câmara Municipal de Porto Alegre, às 18h30. O professor Carlos Roberto Jamil Cury fará palestra sobre os rumos da educação brasileira e o Plano Nacional de Educação. Cury é ex-presidente do Conselho Nacional de Educação. O secretário de Estado da educação, Prof. Dr. Jose Clovis de Azevedo, participará da mesa do debate. 

A etapa estadual da Conae 2014 acontecerá entre os dias 4 e 6 de outubro, em Porto Alegre, reunindo cerca de 1.500 delegados. No primeiro semestre, serão realizadas 131 conferências municipais, que escolherão os delegados para a conferência estadual. 

A Conae será realizada de 17 a 21 de fevereiro de 2014, em Brasília. A conferência terá como base para os debates o documento-referência “O PNE na Articulação do Sistema Nacional de Educação – Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração”.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Marta Suplecy fala que o RS destaca-se na área cultural...


 Marta Suplicy  no RS... 

Do G1 RS
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A ministra da Cultura, Marta Suplicy, disse nesta quarta-feira (6) que o Rio Grande do Sul e a cidade de Porto Alegre se destacam em assuntos culturais. Ela visita o estado para apresentar o programa vale-cultura, sancionado em dezembro de 2012 pela presidente Dilma Rousseff, e que prevê que trabalhadores contratados em regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) que recebem até cinco salários mínimos (R$ 3.390 mil) recebam um vale mensal de R$ 50 para gastar em eventos ou produtos culturais.
"Aqui vocês estão na frente, fiquei muito satisfeita ontem (terça, 5). Visitei o prefeito (José) Fortunati, e a prefeitura já aderiu ao sistema nacional de cultura, onde é possível passar recurso para a cidade de forma mais tranquila. E o governador Tarso Genro, ontem, no Palácio (Piratini), entregou o Plano Estadual de Cultura, que vai ser transformado em Projeto de Lei", destacou a ministra durante entrevista ao programa Bom Dia Rio Grande, da RBS TV (veja o vídeo acima).
O Plano Estadual da Cultura, citado por Marta Suplicy, estará disponível a partir do dia 18 de março até 30 de abril no Gabinete Digital, conforme informa o governo. A ferramenta receberá contribuições e sugestões relativas ao texto, que estabelece as diretrizes e ações para o desenvolvimento da cultura no estado até 2023. O PL foi assinado na presença da ministra.
O evento no Palácio Piratini também marcou o lançamento do Mapa Digital RS, uma plataforma colaborativa com o catálogo de bibliotecas e museus presentes em território gaúcho. O projeto funcionará como serviço de utilidade pública a cidadãos e turistas, além de permitir a construção colaborativa de uma cartografia completa das diferentes matizes culturais do estado. O formulário para postar informações de cultura já pode ser preenchido no endereço www.cultura.rs.gov.br/mapa.
"É muito bom, porque muda a prefeitura, muda o governo, e o RS tem um sistema nacional de cultura, que é tão importante como foi o SUS para a Saúde, já que funciona para uma forma de repasse muito melhor", comparou.
Segundo a ministra, o Rio Grande do Sul possui, em potencial, 800 mil trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos, "o que dá acesso a uma profusão de produções culturais", segundo ela. O vale-cultura será um cartão magnético que poderá ser utilizado em estabelecimentos culturais como cinema, teatro, livrarias, e TV por assinatura. Este último ainda em discussão. "Na TV por assinatura a pessoa tem acesso a filmes e programas culturais interessantes, mas ao mesmo tempo não os experimentam", argumentou.
Somente receberão o benefício os empregados das empresas que aderirem ao projeto. O trabalhador terá um desconto de até 10% (R$ 5) do valor do vale. A empresa paga os R$ 45 restantes. O funcionário pode optar por não receber o valor.
A ministra afirma que os trabalhadores devem começar a receber o valor a partir do próximo mês de julho. Segundo ela, o Ministério da Cultura tem negociado com as empresas para aumentar a adesão ao projeto.
Fonte:http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/03/no-rs-marta-suplicy-diz-que-estado-se-destaca-quando-assunto-e-cultura.html