terça-feira, 5 de junho de 2012

Um caderno com perspectivas ao aprendizado ...


CADERNO DE EXPECTATIVAS 
DE APRENDIZAGEM
Em 2011 iniciaram-se as discussões sobre a possibilidade de 
elaboração do Caderno de Expectativas de Aprendizagem pelo Departamento 
de Educação Básica. O documento foi elaborado de maneira coletiva, com a 
participação dos professores da rede e dos técnicos-pedagógicos que atuam 
nos Núcleos Regionais da Educação, apresentando a sistematização de, 
aproximadamente, 11.720 contribuições dos professores, debatidas durante 
a Semana Pedagógica de julho de 2011, bem como as contribuições dos 
técnicos-pedagógicos dos NRE, discutidas na formação continuada, realizada 
pelo DEB.
É necessário destacar que a opção pela elaboração das Expectativas 
de Aprendizagem deu-se pela necessidade de continuar o processo de 
implementação das Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica 
para a Rede Estadual (Parecer CEE/CEB n. 130/10)
1
 , referencial teórico 
curricular que fundamenta o documento. A elaboração das Expectativas de 
Aprendizagem busca, sobretudo, atender a um princípio legal: o direito à 
educação com qualidade e equidade.
Assim, as Expectativas de Aprendizagem expressam aquilo que 
é essencial ao aluno conhecer ao final de cada ano do Ensino Fundamental 
e ao final do Ensino Médio, dentro de cada conteúdo básico definido nas 
Diretrizes. Por se referirem a esses conteúdos, as Expectativas são amplas, e 
se apresentam como um norte, um objetivo final a ser atingido, uma vez que é 
prerrogativa da mantenedora definir o desenvolvimento básico esperado para 
todos os alunos, em todos os anos.
Nessa perspectiva, servirão como mais um subsídio ao trabalho 
docente, podendo ser utilizadas como referencial, tanto para o planejamento das 
aulas, quanto para o acompanhamento do trabalho pedagógico. Vale ressaltar 
que esse documento poderá subsidiar a elaboração da Proposta Pedagógica 
Curricular e do Plano de Trabalho Docente, visto que a elaboração desses são 
atribuições dos professores dos estabelecimentos de ensino, os quais possuem 
autonomia para sua produção. Desse modo, o Caderno de Expectativas de 
Aprendizagem não tem a intenção de substituir esses documentos, pois cabe 
ao coletivo escolar definir o quê, como, para quem e para quê ensinar, bem 
como planejar e avaliar o processo de ensino-aprendizagem. As Expectativas 
de Aprendizagem representam, assim, um objetivo a ser alcançado, cabendo ao 
estabelecimento e a cada professor, no seu Plano de Trabalho Docente, definir 
o caminho que será percorrido para que os alunos aprendam.
As Expectativas de Aprendizagem, entendidas como elementos 
balizadores e indicadores de objetivos a serem atingidos, notabilizam-se pelo 
seu potencial de qualificação e democratização do ensino público ofertado à 
população, uma vez que: 1) contribuem para a qualificação do ensino, na medida 
em que, coerentes com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação 
Básica para a Rede Estadual, expressam claramente, embora de forma ampla, 

O Conselho Estadual de Educação emitiu parecer favorável às “DCEs”, além disso sugeriu 
substituir a nomenclatura para “Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica 
para a Rede Estadual de Ensino” (Parecer n. 130/10, disponível em: http://www.cee.pr.gov.br/
modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=71).

domingo, 3 de junho de 2012

A Nanotecnologia e a Nanomáquinas...



  • Fonte:  http://www.moodle.sead.furg.br/file.php/1610/Nanociencias/Bibliografia_Nanociencias/nanomaquinas284_1_.pdf

  •  A NANOMÁQUINAS
  • QUÍMICOS COMO ARQUITETOS 
  • DO MUNDO MOLECULAR
  • LAGUNA DESIGN/SCIENCE PHOTO LIBRARY/LATINSTOCKQ U Í M I C A
  • 284 | AGOSTO 2011 | CIÊNCIAHOJE | 35
  • Elas são como as máquinas que inundam nosso cotidiano. Têm eixos, 
  • rolamentos, engrenagens, rodas, chassis... Giram, dobram, esticam, encolhem, abrem e fecham partes de sua complexa estrutura. Respondem 
  • a comandos e são alimentadas por energia. A diferença é que suas dimensões são da ordem do bilionésimo de metro. Ou seja, dispositivos 
  • cujos tamanhos equivalem a dezenas ou centenas de átomos enfi leirados.
  • As nanomáquinas já invadiram os laboratórios do mundo. E esse arsenal 
  • vem sendo recrutado para executar tarefas – na área médica, ambiental 
  • e farmacêutica – impossíveis para seus congêneres macroscópicos.
  • Célia Machado Ronconi
  • Laboratório de Química Supramolecular e Nanotecnologia,
  • Instituto de Química, Universidade Federal Fluminense
  • ma máquina pode ser defi nida como um aparelho – formado por componentes, como motor, pistão, válvula e engrenagem – que executa 
  • uma tarefa ao ser fornecida a ele energia. 
  • Máquinas permeiam nosso cotidiano. Por exemplo, acordamos ao 
  • som do despertador; preparamos café usando uma cafeteira elétrica; 
  • conferimos nossas mensagens de correio eletrônico no computador; 
  • andamos de carro, ônibus, metrô, avião, trem, barco... Máquinas nos ajudam a economizar e otimizar nosso tempo, para que possamos empregá-lo 
  • de outras maneiras.
  • Uma máquina molecular, também denominada nanomáquina – o prefi -
  • xo nano (anão, em grego) indica que a máquina tem dimensões na ordem 
  • de um bilionésimo de metro (10
  • -9 
  • m) –, pode ser descrita com base nos mesmos conceitos empregados para defi nir uma máquina macroscópica: dispositivo que executa determinada função ao receber um estímulo externo que 
  • pode ser elétrico, luminoso, químico ou térmico. Contudo, os componentes 
  • que formam uma nanomáquina são moléculas ou aglomerados de átomos. 
  • As nanomáquinas podem ser naturais ou artifi ciais. As mais importantes 
  • – e mais estudadas – do primeiro tipo são a proteína miosina e a enzima 
  • F
  • 0
  • F
  • 1
  • -ATP sintase. Esta última, formada por proteínas, é uma das máquinas 
  • moleculares naturais mais efi cientes conhecidas. Converte a energia que 
  • vem da molécula adenosina trifosfato (ou simplesmente ATP) em movimento rotacional com quase 100% de efi ciência, percentual praticamente inalcançável no reino das máquinas macroscópicas.  >>>
  • Modelo feito em computador 
  • de um diferencial molecular 
  • cujo funcionamento 
  • é baseado na peça usada 
  • em veículos para permitir 
  • que as rodas girem com 
  • velocidades diferentes 
  • nas curvas. No caso, cada 
  • esfera representa um átomo
  • Q U Í M I C A36 | CIÊNCIAHOJE | VOL. 48 | 284 
  • A miosina, responsável pela contração e extensão muscular, pertence a uma classe de motores lineares proteicos 
  • que convertem energia química em trabalho, com base 
  • nos movimentos coletivos de seus componentes moleculares. São máquinas biológicas complexas e sofisticadas
  • cujo funcionamento é responsável por processos vitais do 
  • organismo.
  • O primeiro protótipo  Inspirados por motores proteicos naturais, cientistas – entre eles, vários químicos – 
  • desenvolveram nanomáquinas artificiais – daí, merecidamente, serem, por vezes, chamados arquitetos ou engenheiros do mundo molecular. 
  • Essas nanomáquinas de laboratório são ainda primitivas quando comparadas às naturais. Mas não podemos
  • esquecer que a natureza levou milhares – ou milhões – de 
  • anos para que as nanomáquinas naturais pudessem realizar suas tarefas de modo eficiente.
  • O norte-americano Richard Feynman (1918-1988), 
  • Nobel de Física de 1964, é considerado o pai da nanotecnologia. Cerca de 20 anos depois de sua palestra profética e desafiadora em 1959 (ver ‘Há muito mais espaço lá 
  • embaixo’), a equipe de Seiji Shinkai, da Universidade de 
  • Kyushu (Japão), construiu o primeiro protótipo de nanomáquina. No caso, uma molécula que funciona como uma 
  • chave liga-desliga acionada pela luz.
  • A partir desse primeiro protótipo de nanomáquina artificial, houve progresso gigantesco nessa área de pesquis a ,  pr inc ipa lment e  de v ido   à   c ombina ç ã o  de   f a t o r  e s 
  • como: i) o avanço de métodos de síntese (‘fabricação’) de 
  • substâncias orgânicas e inorgânicas; ii) o desenvolvimento de técnicas computacionais que permitem entender os 
  • tipos de ligações e interações químicas presentes nos 
  • sistemas; iii) o avanço de técnicas analíticas para caracterizar a estrutura das moléculas. 
  • O grande sonho dos químicos que trabalham nessa 
  • área é construir nanomáquinas que sejam tão eficientes 
  • quanto as naturais e que executem tarefas como transporte de medicamentos para pontos específicos do corpo 
  • humano; localização e destruição de moléculas orgânicas 
  • tóxicas presentes no ar e na água; transporte mais rápido 
  • de informações etc. 
  • Pode parecer ficção científica, mas muitos sistemas 
  • assim já foram fabricados. Entre os mais interessantes, 
  • estão nanomáquinas que exercem a função de músculos 
  • artificiais, caminhões, rotores, elevadores, válvulas etc.
  • Todas são movidas por um combustível específico, que 
  • pode ser químico, fotoquímico, eletroquímico ou térmico.
  • Algumas dessas nanomáquinas: i) músculos moleculares artificiais, com componentes capazes de se contrair 
  • e se estender, com movimento similar aos músculos naturais; ii) caminhões moleculares, formados por rodas, 
  • chassi e eixos; iii) rotores à base de moléculas com duas 
  • partes que giram uma em torno da outra de forma controlada, de modo semelhante a um giroscópio; iv) nanoelevadores com plataformas moleculares que sobem e 
  • descem entre duas estações; v) nanoválvulas que lembram 
  • Figura 1. Em A, elementos básicos 
  • que formam um músculo natural. 
  • Em B, músculo artificial
  • ADAPTADO DE J. AM. CHEM. SOC. 2005, 127, P. 9745 / AMERICAN CHEMICAL SOCIETY / DALTON TRANS. 2010, 39, 10.557-10.570 / THE ROYAL SOCIETY OF CHEMISTRYQ U Í M I C A
  • 284 | AGOSTO 2011 | CIÊNCIAHOJE | 37
  • >>>
  • reservatórios com um componente móvel que se abre e 
  • fecha, como uma porta, liberando seu conteúdo. 
  • Músculos artificiais  O grupo de pesquisa de Jean-
  • -Pierre Sauvage, da Universidade Louis Pasteur, em Estrasburgo (França), há cerca de 15 anos vem desenvolvendo nanomáquinas artificiais, explorando a química dos 
  • chamados metais de transição – elementos que ocupam a 
  • parte central da tabela periódica, como o cobre e o zinco. 
  • A equipe construiu um músculo artificial que pode se expandir e se contrair de modo reversível, pela simples troca 
  • do íon cobre pelo de zinco (figura 1). Para isso, foi sintetizada uma molécula orgânica – azul e preto na figura  –, 
  • com uma parte linear e outra em forma de roda.
  • Tanto na parte linear quanto na roda, há grupos com 
  • dois e três átomos de nitrogênio, respectivamente. Quando o cobre perde um elétron, ele se liga a quatro átomos 
  • de nitrogênio, e a molécula ganha uma forma expandida. 
  • Mas, ao ser substituído pelo zinco (que perdeu dois elé-
  • trons), este prefere se ligar a cinco nitrogênios, e aí ocorre a contração. Para voltar a expandir a molécula, basta 
  • adicionar o íon cobre novamente à solução.
  • Por meio de cálculos computacionais, determinou-se 
  • o comprimento da molécula de uma ponta a outra. Na 
  • forma estirada, ele é de 85 Å (angström), unidade que 
  • homenageia o físico sueco Anders Jonas Ångström (1814-
  • 1874), igual a um centésimo de milionésimo de centímetro. Na forma contraída, o comprimento cai para 65 Å. 
  • Esse valor de contração corresponde a 27% daquele que 
  • ocorre em músculos naturais.
  • Nanoveículos  Do Texas (EUA), vieram nanomáquinas que se assemelham a nanocarros e nanocaminhões. 
  • O feito é da equipe de James Tour, da Universidade de 
  • Rice. Essas moléculas contêm a mecânica básica de um 
  • carro: rodas, chassi, eixos. E mais: são capazes de se mover sobre uma superfície quando abastecidas. 
  • As rodas são formadas por moléculas de carbono com 
  • 60 átomos desse elemento, lembrando uma bola de futebol. O chassi é formado por moléculas planas em forma 
  • de anéis. Os eixos são unidos às rodas por meio de ligações 
  • triplas de carbono que, por sua vez, são ligados ao chassi 
  • (figura 2A). 
  • HÁ MUITO MAIS ESPAÇO LÁ EMBAIXO
  • Um dos primeiros cientistas a cogitar a possibilidade de construir 
  • nanomáquinas foi o físico norte-americano Richard Feynman 
  • em sua palestra ‘There is plenty of room at the bottom’ (Há muito espaço lá embaixo), em 29 de dezembro de 1959, no Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA). 
  • Segundo Feynman, “se pudéssemos arranjar átomos da 
  • maneira como desejamos, quais propriedades eles poderiam 
  • ter? Quem sabe? Eu não sei exatamente o que pode acontecer, 
  • mas tenho quase certeza de que, quando tivermos algum controle sobre como arranjar as coisas em escala molecular, conseguiremos uma gama enorme de possíveis propriedades que 
  • as substâncias podem ter e de coisas que poderemos fazer.” 
  • A palestra (em inglês) está em http://bit.ly/nREZT 
  • Figura 2. Em A, estrutura molecular do 
  • nanocaminhão. Em B, movimentos realizados sobre 
  • uma superfície de ouro ao ser aquecido
  • ACC. CHEM. RES. 2009, 42, 473 / 2009 / 2005 AMERICAN CHEMICAL SOCIETY38 | CIÊNCIAHOJE | VOL. 48 | 284 
  • faz o giroscópio girar sobre uma superfície sem cair, parecendo desafiar a lei da gravidade. O giroscópio é empregado para auxiliar a orientação de aeronaves.
  • Inspirado por esse fascinante instrumento, Miguel 
  • Garcia-Garibay, da Universidade da Califórnia, em 
  • Los Angeles (EUA), fabricou moléculas e identificou o
  • movimento rotacional delas com a forma e a função de 
  • giroscópios macroscópicos. Por meio de estímulo elé-
  • trico, magnético ou luminoso, as moléculas sofrem rot a ç ã o  de  180º   t ant o  no   s ent ido  ho r á r i o  quant o   ant i-
  • -horário. O movimento ocorre por meio das ligações 
  • entre átomos de carbono, que apresentam baixa barreira energética para a rotação. Esse tipo de molécula 
  • poderia ser empregado, por exemplo, para armazenar 
  • informações (figura 3B).
  • Válvulas, portas e rolhas  Nosso grupo de pesquisa, no Instituto de Química da Universidade Federal 
  • Fluminense, desenvolveu uma nanoválvula formada por 
  • um reservatório fechado por uma porta. Nesse reservató-
  • rio, são aprisionadas moléculas de corante que podem 
  • sair de modo controlado quando a porta se abre. 
  • O nanorreservatório é formado pelo principal componente da areia, a sílica (SiO2
  • ), que, no entanto, tem, nesse caso, uma estrutura peculiar: poros alinhados paralelamente com diâmetros de 3 nanômetros (ou seja, 3 bilionésimos de metro).
  • Para a montagem da nanoválvula, primeiramente os 
  • poros da sílica foram recobertos com moléculas organometálicas (ferroceno) que servem como encaixe para a 
  • porta. Esta última é formada por outras moléculas orgâ-
  • nicas (betaciclodextrinas) cuja estrutura lembra uma 
  • O movimento de um único nanocaminhão sobre a superfície de uma folha fina de ouro foi monitorado por um
  • microscópio especial (chamado de varredura por tunelamento) que gera imagens de superfícies com resolução 
  • atômica. Ao aquecer a folha de ouro a 200
  • o
  • C, o nanocaminhão executa dois movimentos radicais: i) ergue uma 
  • de suas rodas; ii) gira duas rodas em torno do chassi (figura 2B). Contudo, o controle dos movimentos é difícil, e 
  • seus criadores vêm efetuando ajustes (modificações estruturais) para melhorar seu desempenho. 
  • O objetivo é o uso dessas nanomáquinas para o transporte de moléculas ou informações.
  • Giroscópio molecular  Você já brincou com um 
  • pião? Um giroscópio é um instrumento que executa um 
  • movimento semelhante ao desse brinquedo. É formado 
  • por um eixo e uma roda (rotor) inserida no interior de uma 
  • segunda roda perpendicular (figura 3A). 
  • Quando é aplicada uma força ao rotor, o giroscópio
  • começa a girar na direção do eixo. Assim como no pião, 
  • há também aquele ‘bamboleio’ em torno do eixo, chamado movimento de precessão. A soma dos dois movimentos 
  • Figura 3. Em A, giroscópio macroscópico executando 
  • movimento de precessão em torno de um ponto. 
  • Em B, giroscópio molecular que executa movimento 
  • em torno da ligação carbono-carbono
  • PROC. NATL. ACAD. SCI. U. S. A., 2010, 107, 14973-14977 / 2010 NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES, U.S.A.Q U Í M I C A
  • 284 | AGOSTO 2011 | CIÊNCIAHOJE | 39
  • Sugestões para leitura
  • DUROT, Stéphanie; REVIRIEGO, Felipe; SAUVAGE, Jean-Pierre 
  • ‘Copper-complexed catenanes and rotaxanes in motion: 15 years of 
  • molecular machines’. Dalton Transactions, v. 39, p. 10.557, 2010. 
  • VIVES, Guillaume; TOUR, James M. ‘Synthesis of Single-Molecule Nanocars’. 
  • Accounts of Chemical Research, v. 42, p. 473, 2009. 
  • KARLEN, Steven S.; REYES, Horacio; TAYLOR, R. E.; KHAN, Saeed I.; 
  • HAWTHORNE, M. Frederick; GARCIA-GARIBAY, Miguel A. 
  • ‘Symmetry and dynamics of molecular rotors in amphidynamic 
  • molecular crystals’. Proceedings of the National Academy of Sciences  
  • U. S. A., v. 107, p. 14.973, 2010.
  • SILVEIRA, Gleiciani Q.; VARGAS, Maria D.; RONCONI, Célia M. 
  • ‘Nanoreservoir operated by ferrocenyl linker oxidation with molecular oxygen. 
  • Journal of Material Chemistry, v. 21, p. 6.034, 2011.
  • >> Revista Virtual de Química: http://bit.ly/qPrkqX
  • NA INTERNET
  • NANOMÁQUINAS E 
  • O AQUECIMENTO GLOBAL
  • A autora deste artigo, pesquisadora do Instituto de 
  • Química da Universidade Federal Fluminense, trabalha 
  • com temas ligados à fabricação e ao funcionamento de 
  • nanoválvulas, nanorreservatórios e materiais funcionais 
  • para a captura de gases que causam efeito estufa.
  • ‘rolha perfurada’. Quando a cavidade da ‘rolha’ se encaixa no ferroceno, ela fecha os poros da sílica.
  • Para abrir o nanorreservatório, usamos um combustí-
  • vel químico (oxigênio molecular, O2
  • ), bem como a mudança da acidez do meio (pH). O primeiro oxida o ferroceno – o ácido acelera esse processo. Oxidado, o ferroceno já não se encaixa mais na cavidade da ‘rolha’, que se 
  • solta, abrindo os poros da sílica. Com isso, o corante aprisionado escapa para o meio (figura 4).
  • Substituindo o corante por um medicamento, poderí amos   empr  eg ar  a  nanová lvul a  como  um c ar  r  eador 
  • de drogas para tumores malignos ou tecidos com inflama-
  • ção. O fármaco seria liberado só na região doente, com a 
  • alteração do pH do meio – sabe-se que tumores malignos e tecidos com inflamação são levemente ácidos.
  • Arsenal nos laboratórios  Diversos laboratórios 
  • de pesquisa no mundo já contam com um arsenal de nanomáquinas fascinantes. Os exemplos apresentados 
  • aqui mostram enorme sofisticação em relação à estrutura e ao funcionamento desses nanodispositivos, que só 
  • foram construídos graças às técnicas químicas que permitem arquitetar estruturas cada vez mais complexas. 
  • Além disso, o avanço nas técnicas de identificação das 
  • formas dessas nanomáquinas permitiu investigar de maneira detalhada o funcionamento desses sistemas. O objetivo maior é o uso das nanomáquinas para executar 
  • tarefas na área médica, ambiental e farmacêutica. 
  • Muitas limitações precisam ser resolvidas. Mas a solução para isso é simples: pesquisar. 
fonte: http://www.moodle.sead.furg.br/file.php/1610/Nanociencias/Bibliografia_Nanociencias/nanomaquinas284_1_.pdf

A Nanomedicina em nossas vidas

http://www.moodle.sead.furg.br/file.php/1610/Medicina/Nanomedicina.pdf

Incentivo a pesquisa e cursos de formação


Notícias

sábado, 19 de maio de 2012

Estudar o mundo antigo e seus legados... é muito mais que aprender, é entender a própria história...




Querer estudar e conhecer o mundo antigo e seus legados , é querer conhecer o caminho da própria história. A sua Cultura, as religiões, a Ciência, o racionalismo, a Filosofia, as Cidades-Estados 

Ao pesquisar como as civilizações da Antiguidade Oriental, o povo Mesopotâmico, Os Hebreus, O Egito, Os Antigos Persas, Os Fenícios e os Povos da Antiguidade Clássica, da Grécia Antiga e de Roma Antiga, é entender o surgimento das primeiras cidades, o inicio da escrita, da agricultura e das chamadas civilizações hidráulicas, compreendendo como surgiu o Estado, as Instituições, as funções políticas , o governo e as formas de estabelecer e formar as leis, a Democracia e a sociedade. Aprender que as noções de direito herdamos da civilização Romana, desde o período contemporâneo ao qual constituiu a base e o alicerce da formação destes pelo mundo ocidental afora.
Entre todas essas civilizações, o Egito destacou-se pelo sua organização de Estado forte, comandando milhões de pessoas. 
A civilização Egípcia, que ficava no nordeste da África, teve seu crescimento vinculado aos recursos hídricos, que eram abastecidos pelo Rio Nilo.
através dos fatores naturais, essa presença de organização e comando de povos estava ligada a figura de um Faraó, qual controlava a vida dos trabalhadores e funcionários, obrigando-os a reservarem partes de suas produções para o Estado.
As grandes descobertas que se deu no campo da Astronomia, Matemática, Arquitetura e até da Medicina, considero que aconteceu aos privilegiados do sistema que possuíam tempo de pensar, refazer e corrigir seus cálculos... Não deveriam ser trabalhadores e nem trabalhadoras pressionados pelo sistema do Faraó? Seriam?...
Penso que desde deste momento, deve ter continuado pelo tempo, pensa, cria e torna-se referencia quem pode e não precisa viver aprisionado a um sistema de exploração e miséria...





O Gosto e a Paixão de Ensinar...



Estudar a História da Arte é como viajar nos diferentes períodos e nas manifestações artísticas mais importantes da Humanidade, desde da Pré-História até o Academicismo... Dessa forma, que a História e o Professor da História da Arte faz de sua aula, um Convite aos apaixonados pela História, quanto  também pelo gosto da cultura, quanto ao incentivo  do despertar para a curiosidade do conhecimento sobre a História da Arte ao longo dos séculos.
A História da Arte, desde a Pré- História, período chamado de arte rupestre, é um dos períodos considerados onde as principais formas de registros escritos das sociedades pré-históricas, quais não utilizavam a escrita naquele momento, mas as suas expressões de sinais, desenhos e pinturas na Antiguidade Oriental, Mesopotâmia, Pérsia, Egito e na Antiguidade Ocidental, Grécia antiga e Roma, passaram pelo período da arte na Idade Média, principalmente na arte cristã e também dentro do estilo gótico, encontrando os diversos textos e representações sobre a história da arte renascentista e da revalorização da Antiguidade Clássica, com suas influências baseadas no racionalismo e nos princípios matemáticos, cuja profundidade centraliza-se na harmonia...
A Arte Barroca, esta representada quase sempre no século XVII, pela analise que considera uma principal manifestação artística praticada nas colônias portuguesas e nas espanholas na América, qual sofre influências pela Industrialização e o Academicismo do século XX.

A ALEGRIA DE UM VIVER...


Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!

Esse texto também tem divergências de sua autoria. Em vários sites e blogs na internet ele vem assinado por Clarice Lispector. Encontrei em outro site como autoria de Renato Dieckson.
Enfim, não foi escrito por mim e pesquisarei mais para saber quem é o verdadeiro autor.
O fato é que o texto é sensacional, afinal quem não fez alguma dessas coisas? A vida permite exatamente isso. Que um instante tudo está perdido e no outro conquistado. Instantes de loucura, de aflição, de felicidade, de despero, de alegria e de todos sentimentos misturados prestes a explodir. Isso que é o bom, é essa mistura que dá combustível a vida, aos sonhos, a busca.
Mais que felicidade, sou composta por vida e por todas urgências que ela nos pede e nos instiga cada hora, minuto e segundo.



Texto compartilhado também pelo blog: Lua Memórias de Nova, autora que identifica-se com a Cultura Indígena. A Lua Nova que dentre as quatro fases, é a que renova, que reinicia novos ciclos...Assim nós também terminamos muitos ciclos em nossas vidas e, registramos muitos outros novos ciclos em nossa caminhada... Uma alegria conhecer essas idéias ....