quarta-feira, 24 de abril de 2013

Escravidão e o Capitalismos na America ....


Escravidão e capitalismo na América portuguesa: uma invenção ou 
uma anomalia necessária? 
Artigo Completo 
Carlos Otávio Zamberlan1
Luiz Paulo Ferreira Nogueról2
Resumo 
É possível a coexistência de um regime capitalista com trabalho escravo? No Brasil a 
escravidão fez parte de um momento histórico, aceitando que o país nasceu capitalista essa 
coexistência ocorreu em terras brasileiras. O objetivo desse estudo é analisar as relações de 
trabalho no Brasil, principalmente na fase colonial, a fim de verificar se elas podem ser fruto 
do capitalismo ou esse regime foi instaurado em outra fase distinta da história econômica 
brasileira. Através de uma revisão teórica foram confrontadas opiniões e evidências 
proveniente de autores como Caio Prado Jr., Florestan Fernandes, Luiz Felipe de Alencastro 
e outros. Concluiu-se que o capitalismo sempre existiu no Brasil e que a escravidão foi 
necessária para sua reprodução em virtude, também, da escassez de mão-de-obra. 

fonte:

http://www.controversia.com.br/uploaded/pdf/12598_escravidao.pdf

Aristocracia e Socialista....


CAIO PRADO JR., ARISTOCRATA E SOCIALISTA:

Caio Prado Jr. nasceu em São Paulo em 1907, data da publicação de Capítulos de História Colonial, de Capistrano de Abreu. Esta percepção da coincidência entre o nascimento de um autor que será marcante com a data da publicação de um clássico, ao qual ele dará prosseguimento, revela a "sensibilidade historiográfica" de Francisco Iglésias. Para este, Formação do Brasil Contemporâneo fez com que Capítulos de História Colonial ficasse em segundo plano, pois menor e menos abrangente, embora seja também uma das obras-primas da historiografia brasileira. Após 1930, Caio Prado vai se tornar o mais influente historiador brasileiro, tomando o lugar de Capistrano de Abreu, que o fora no período anterior a 301. Caio Prado "pegou o bastão" das mãos de Capistrano e prosseguiu, revigorando e acelerando a prova olímpica, histórica e política, do "redescobrimento do Brasil".
A sua formação superior foi em Direito e Geografia. A trajetória que a sua vida tomou dominará a sua obra. Ele é de origem aristocrática; saiu de uma família cafeicultora paulista, para se tornar o intelectual orgânico do movimento operário brasileiro! Sua vida é marcada pela "ruptura de classe". Ao se tornar um intelectual ligado à revolução socialista brasileira, Caio Prado não fez uma pequena travessia como se ele fosse apenas um pequeno-burguês. Ele não é filho da classe média proletarizada. Sua mudança na percepção da história do Brasil foi uma "mutação", afirma Novais2. Aristocrata, ele passou a lutar por igualdade e liberdade além dos limites do liberalismo, além do mundo burguês. Ele é um dos intelectuais de origem burguesa que forçaram os limites da "consciência possível" e produziram "obras significativas" (Goldmman) ou "orgânicas" (Gramsci), ao serem um contraponto ao intelectual tradicional3. Caio Prado saiu da alta tradição, do passado colonial, para a revolução socialista, para o futuro: eis a dimensão do seu salto, que até sugere a impressão de um "suicídio simbólico", tamanha a altura ou distância da mudança de posição.



A Politica Econômica no Brasil...


Caio Prado Júnior formou-se em Direito em 1928 na USP, em 1956 obteve a Livre Docência com a tese Diretrizes para uma Política Econômica Brasileira (USP). Foi eleito Deputado Estadual em 1947 pelo PCB, porém teve o mandato cassado em função da ilegalidade em que o partido foi submetido durante o Estado Novo. Entre suas principais obras estão: História do Brasil Contemporâneo, A Revolução Brasileira e História Econômica do Brasil, que resenhamos neste trabalho. As obras do autor estão disponíveis pela Editora Brasiliense do qual é o fundador.
O livro História Econômica do Brasil, como sugere o nome, é uma obra cujo referencial teórico é o marxismo, história econômica. A abordagem da obra é ampla, desde o início da colonização até o século XX (1970). A tese central de Caio Prado Júnior está em sua afirmação de que houve um sistema colonial brasileiro, sistema de moldes pré-capitalistas - modo de produção pré-capitalista -, ao qual se refere como “velho sistema” que durou do início da colonização até o final da Segunda Guerra Mundial. No pós-Guerra o país mergulhou definitivamente no sistema capitalista. As forças capitalistas já haviam surgido no período anterior, principalmente entre os grandes cafeicultores paulistas, o autor lembra que as elites emergidas nos períodos anteriores, tais como os senhores do engenho e os grandes mineradores que acumularam grande riqueza, não souberam discernir o novo momento e, portanto, tornaram-se os grandes opositores das transformações que a nova elite necessitava, estes antigos senhores, segundo o autor representam até nossos dias as forças de oposição a qualquer tentativa de transformação de que o país necessita. Outro problema enfrentado para que houvesse um desenvolvimento econômico nacional foi a dependência dos mercados e do capital externo, o que fez com que nossa economia fosse sempre periférica.
História Econômica do Brasil

Acompanhe aqui:

Acompanhe aqui como foi aqui os diversos Processos da Inconfidência Mineira...

A Historia Secreta da Inconfidência Mineira....

Veja aqui:

http://www.filosofiaesoterica.com/ler.php?id=412#.UXdPv6JwoXs

A morte de Tiradentes, uma farsa?...

Circula na internet um texto no qual se afirma que a morte de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi uma farsa encenadVe por líderes da Inconfidência mineira. Vários leitores tem me enviado mensagens perguntando se esse texto mVejaerece crédito. Não merece. Trata-se de mais uma das muitas teorias conspiratórias que circulam pela rede virtual.Circula na internet um texto no qual se afirma que a morte de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi uma farsa encehttp://www.laurentinogomes.com.br/blog/?p=183#nada por líderes da Inconfidência mineira. Vários leitores tem me enviado mensagens perguntando se esse texto merece crédito. Não merece. Trata-se de mais uma das muitas teorias conspiratórias que circulam pela rede virtuCircula na internet um texto no qual se afirma que a morte de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi uma farsa encenada por líderes da Inconfidência mineira. Vários leitores tem me enviado mensagens perguntando se esse texto merece crédito. Não merece. Trata-se de mais uma das muitas teorias conspiratórias que circulam pela rede virtual.al.

E ai, Foi Tiradentes, Tiradentes?...


Assim como, depois de 1889, Zumbi dos Palmares foi elevado a herói, Tiradentes teve sua façanha inventada e logo, reconhecida, sendo transformada em dia de feriado nacional.

Todos os anos, dia 21 de abril, escolas, repartições públicas, empresas privadas, indústrias de todo tipo, comércios e outros serviços, fecham as portas para mais um feriado instituído pelo governo federal. Mas alguém lembra que feriado é este? Alguns diriam: “Ora, é o ‘dia’ de Tiradentes”. Dentre estes alguns, poucos diriam ao acrescentar que é feriado comemorativo a Tiradentes: “é feriado de Tiradentes, aquele herói que lutou pela independência do Brasil e foi morto e esquartejado”. A realidade mostra que ninguém sabe quem realmente foi Tiradentes e que a população pouco sabe a respeito, pois o feriado contenta a quase todos. Mas será que Tiradentes foi esse herói que os livros escolares apresentam aos alunos? Será que o objetivo de Tiradentes e dos outros inconfidentes era realmente a independência do Brasil? Será que este “herói” morreu em 21 de abril de 1792? Será que Tiradentes foi um herói nacional? A historiografia recente mostra que este homem não foi nada do que dizem ser.

Veja aqui e, faça suas reflexões.
Boas leituras...


Tiradentes? Como? Inconfidência?.... Como entender isso?

Não é de hoje que Tiradentes e sua turma da Inconfidência Mineira são convocados para estrelar filmes em que combatem o mal, personificado por algum elemento da coroa portuguesa. Desde a proclamação da República, eles se tornaram mártires do país e - um de seus papéis mais constante - foram parar no cinema. Joaquim José da Silva Xavier, junto ou separado dos demais inconfidentes, aparece em pelos menos quatro longas-metragens, segundo o IMDb, um dos maiores bancos de dados de cinema no mundo. Em breve, se depender do cineasta Marcelo Gomes, de “Cinema, urubus e aspirinas”, serão cinco.